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Geólogos portugueses contribuem para o estabelecimento de recorde mundial de longevidade para espécie de ave antártica

15/11/2016

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Paisagem da costa Norte da ilha de Nelson, arquipélago das Shetland do Sul, Antárctida
Por Pedro Ferreira, LNEG
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No passado mês de Janeiro, uma equipa de geólogos portugueses constituída por Pedro Ferreira (Laboratório Nacional de Energia e Geologia, LNEG) e João Mata (Instituto Dom Luiz, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, IDL-FCUL), em missão na Antártida, descobriu a carcaça de um Petrel-Gigante-do-Sul (Macronectes giganteus), que se veio a apurar ter vivido cerca de 31 anos.

A descoberta da carcaça do Petrel-Gigante-do-Sul, ave marinha polar, ocorreu junto à costa Norte da ilha de Nelson, no arquipélago das Shetland do Sul, cerca de 100 km a Oeste da Península Antárctica.

Foi uma anilha no tarso da ave, numerada e com indicação da instituição que tinha procedido à sua colocação, que permitiu aos geólogos portugueses entrar em contacto com o The North American Bird Banding Program, de modo a relatar a descoberta efetuada. ​
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Os dados disponibilizados por este programa, indicam que o Petrel descoberto tinha sido anilhado enquanto cria, ainda demasiado jovem para voar, na ilha Cormorant, a cerca de 400 km a Sudoeste do local onde foi agora descoberto, e permitiram estabelecer o recorde de longevidade do Petrel‑Gigante‑do‑Sul em 31 anos e 7 meses, superando em 20 meses a anterior idade máxima registada.

​O processo de 
anilhagem científica de aves é fundamental para a monitorização das populações, permitindo conhecer as suas deslocações, sobrevivência e comportamento, e avaliar o risco de extinção de espécies ameaçadas. Até ao presente, o programa Norte-Americano conseguiu recuperar informação referente a cerca de quatro milhões de anilhas.
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O Petrel-Gigante-do-Sul é uma ave cuja envergadura atinge frequentemente os dois metros, podendo pesar até 6 kg. Alimenta-se principalmente de krill e lulas em águas costeiras e pelágicas, e de outros animais de pequeno porte como pinguins juvenis. Também é necrófaga, alimentando-se de restos dos cadáveres de pinguins e focas.

​É uma ave que não se encontra em perigo de extinção e a sua distribuição geográfica abrange a região antártica até às latitudes subtropicais da América do Sul, África e Austrália. Os dados sobre a sua longevidade são escassos, pelo que esta descoberta se reveste de especial relevância científica.


​A missão geológica portuguesa, realizada no âmbito do Programa Polar Português (PROPOLAR), tinha como objetivo a realização de cartografia geológica e de amostragem de rochas, para o estudo do vulcanismo, na região das Penínsulas de Fildes e Barton, na Antártida. Este projeto pretende igualmente contribuir para o estudo do estado térmico do permafrost (solo permanentemente gelado extremamente sensível às alterações climáticas), que tem estado a ser realizado por equipas de investigação do Centro de Estudos Geográficos / Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (CEG/IGOT-UL).


Se é comum dizer-se que “nem só de pão vive o homem”, esta contribuição dos geólogos portugueses, para o melhor conhecimento do tempo de vida do Petrel-Gigante-do-Sul, leva-nos a dizer que “nem só de rochas vive o geólogo”!

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