DIÁRIOS DE CAMPANHA
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DIÁRIOS DAS ATIVIDADES DE CAMPO DOS PROJETOS DURANTE A CAMPANHA PROPOLAR 2016-2017
Na Antártida, a primeira vez que fui a terra foi no dia 15 de fevereiro, numa ilha junto a base Americana de Palmer. O desembarque na ilha implica a utilização de um zodiac e a descida através de uma escada de corda desde o nível da zona húmida do navio ate ao zodiac. O processo revelou-se fácil, mas quando se faz uma coisa pela primeira vez, tudo parece difícil. O desembarque na ilha foi feito sem novidade e de imediato retirámos os fatos de segurança e sobrevivência adequados a estas aguas geladas, colocámos as mochilas ás costas e iniciámos a escalada ao ponto mais alto da ilha onde se encontra o furo principal. O vento nesse local era muito intenso e começou a chover, mas os trabalhos de retirada dos sensores existentes e colocação dos novos sensores correu como planeado. No entanto, o agravamento gradual do estado do tempo levou a que o comando do navio decidisse que era necessário sair da ilha, 3 horas mais cedo do que estava previsto e deu conhecimento dessa decisão via radio. O trabalho principal estava feito, mas ainda faltava retirar equipamento de mais 9 furos secundários e fazer manutenção na estacão meteorológica. Dada a escassez de tempo, optou-se por abandonar os trabalhos na estacão meteo para tentar acabar os trabalhos nos furos secundários, o que se conseguiu em cima da hora. Um dos furos está situado ao lado de uma colónia de focas elefante. Foi o meu primeiro contacto com um dos "indígenas" desta terra. Os blogs ainda não transmitem cheiros e assim a experiência não é tão rica, mas visualmente o que se nos deparou foi isto:
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