DIÁRIOS DE CAMPANHA PROPOLAR 2017-18 |
Pedro Pina, Base King Sejong, Península Barton, Antártida, 10 de Fevereiro de 2018 Nalguns dias, ou de pior tempo ou depois de fazermos os nossos voos, foi possível procurar alguns sensores que tínhamos combinado recolher e que o nosso colega João Branco do IGOT cá tinha instalado numa campanha anterior, em 2015, para monitorizar temperaturas do ar e do solo. Por vezes não encontramos logo o sensor que está ligeiramente enterrado porque, apesar de termos as suas coordenadas GPS a sua precisão é métrica, e a estaca de cor berrante que supostamente estaria próxima a marcar a sua localização se encontra solta e a uns bons metros de distância do ‘X’ digital. Mas com alguma paciência, e picando o solo, acabamos por ouvir a chapa metálica que protege o sensor. Eureka!
É normalmente no regresso à base, sentindo-me mais leve (ou aliviado…) se o dia de trabalho correu bem, apesar de carregado de mais uns milhares de novas imagens dos voos, que mais me apetece fotografar. É que não me canso de apanhar as fantásticas paisagens, os animais ou pormenores da vegetação, dos solos ou da neve e do gelo. Há também alguns blocos de rocha fracturados, bem granditos, que para além da sua dimensão se tornam muito interessantes para ser fotografados de vários ângulos. É que depois pode ser reconstruido a partir das fotos num detalhado modelo 3D usando os mesmos algoritmos que utilizamos para elaborar os mosaicos dos voos do drone!
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