Pedro M Guerreiro, O3-01-2018, Punta Arenas - Chile Após um processo algo caótico no aeroporto de Santiago – inicio das ferias de verão e check ins lotados, eis que chego a Punta Arenas. A cidade do Estreito de Magalhães e capital da Patagónia chilena, é o nosso ponto de partida para o continente branco. Por alturas do verão austral é uma cidade movimentada: por um lado porque serve de plataforma logística aos programas antárticos de vários países – no porto estão ancorados os dois navios antárticos brasileiros, o Almirante Maximiniano e o Ary Rongel, e também o britânico James Clark Ross, e por outro porque é a porta de entrada para os turistas que procuram os parques naturais do sul do Chile – montanhas, lagos e glaciares fazem as delícias dos amantes das caminhadas – os cruzeiros pelos canais do estreito, ou até a experiência de um dia na Antárctica, através dos voos da Antartic Airways!
Esta pausa na viagem serve também para os ajustes de última hora e para encontrar os colegas com quem vamos trabalhar “lá em baixo” e que saem amanhã. Tomamos um pisco sour e umas cervejas patagonicas, em volta de uma chimichanga – um pica-pica chileno de carnes variadas e batatas fritas! Curiosamente, a região deve muito a dois portugueses que a puseram no mapa geográfico e económico – Fernando de Magalhães, que por aqui passou em 1520, e José Nogueira, que cerca de 350 anos depois impulsionou a criação e o comércio de gado ovino, as trocas comerciais com a Europa e a economia portuária. O seu nome figura na rua comercial da cidade e a riqueza da época é visível nos vários palacetes de sua família. Confirmação partida amanhã às 10.30. Pode ser que ainda chegue a horas para o almoço – é que Great Wall tem o melhor restaurante chines de toda a Antártica Marítima!
0 Comentários
Deixe uma resposta. |
DIÁRIOS DE CAMPANHA
|