Joana Baptista, Ilha de King George, 30 Janeiro 2020 Com o despertar para a alvorada, demos os últimos retoques nas malas de viagem de forma a compactar e verificar todo o equipamento necessário para a campanha. Este ano menos pesado e menos mecânico, o equipamento era composto por pequenos instrumentos de medição (balança e termómetro) e alguns equipamentos de substituição ou manutenção dos instalados na campanha anterior. Terminadas as últimas verificações das malas, partimos em direção ao aeroporto para um voo que torcíamos para que fosse livre de imprevistos e atrasos. Já no ar, sobrevoámos o manto de nuvens que estabeleceu de forma persistente a ligação entre Punta Arenas e a ilha Rei Jorge limitando o bom apreciar das “vistas”. Aterrados no aeroporto Teniente Rodolfo Marsh Martin, na azáfama habitual, vimos de longe os que partiam da terra inóspita, e os que se tentavam organizar numa diversidade linguística enriquecida com a sonoridade dos motores das aeronaves.
Encaminhados para um veículo próximo, fomos guiados até à praia onde a embarcação Sejong II nos levaria até à Península de Barton e à Base Antártica Coreana. Na embarcação, partilhámos a viagem com um grupo de jovens estudantes do ensino secundário coreanos que estavam de visita. Na sua timidez enraizada, foram esboçando leves sorrisos e oferecendo bolachas a dois estranhos deslocados num idioma de difícil pronuncia. Chegados ao cais, foi o momento de subir as escadas que pareciam mover-se mais do que o barco, até chegar a terra firme. Agora, é momento de prepararmos as tarefas para os dias seguintes, de acordo com as previsões meteorológicas e o apoio do Roadsky, meteorologista da base.
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Gonçalo Vieira, Ilha de King George O projeto PERMANTAR – Permafrost e alterações climáticas na Península Antártica Ocidental, está de novo no terreno para mais uma campanha. O nosso objetivo principal é caracterizar o estado térmico do permafrost, a sua distribuição e sensibilidade climática. Para isso, mantemos na região uma rede de perfurações no solo onde medimos as temperaturas até profundidades que superam a dezena de metros. Estes observatórios são acompanhados da monitorização de outras variáveis, como sejam a temperatura do ar, humidade relativa, vento, radiação solar e a neve, quer através de estações meteorológicas, quer usando técnicas de deteção remota. As mudanças no permafrost da Antártida são especialmente importantes pelos seus efeitos na dinâmica hidrológica superficial e nos fluxos de nutrientes, com potenciais impactes nas comunidades vegetais, mas ainda para a erosão dos solos, instabilidade de vertentes e impactes nas infraestruturas. Apesar de ser uma das Variáveis Climáticas Essenciais (ECVs) da Organização Meteorológica Mundial, o permafrost é das mais difíceis de caracterizar, pois é um fenómeno subsuperficial e que muito dificilmente se observa diretamente. Por isso, no projeto PERMANTAR, usamos uma análise interdisciplinar e colaboramos também com outros projetos parceiros financiados pelo PROPOLAR e integrados no novo Colégio Universidade de Lisboa para o estudo de Ambientes Polares e Extremos (Polar2E).
Na campanha de 2019-20, o PERMANTAR tem a equipa financiada pelo PROPOLAR a trabalhar na Base Coreana King Sejong, na Península Barton (ilha de Rei Jorge), onde estamos a continuar os trabalhos iniciados na campanha passada, associados a uma nova perfuração de 13 m que aqui instalámos. Serão estas atividades que daremos conta neste diário de campanha, através dos relatos da Joana Baptista, estudante de mestrado do IGOT, que está comigo (Gonçalo Vieira) até ao dia 12 de fevereiro. Mas as atividades do PERMANTAR na presente campanha, são bastante mais amplas, com as seguintes equipas a colaborar no terreno:
O projeto PERMANTAR 2019-20 não seria possível sem o apoio do Programa Polar Português, Korean Polar Research Institute, Programa Polar Espanhol, Instituto Antártico Chileno, Instituto Antártico Argentino e NSF/USAP (Palmer Station), organizações a quem agradecemos sinceramente. Mais informações sobre o projeto em http://permantar.weebly.com Twitter: https://twitter.com/polar_zephyrus Pedro Quinteiro, Punta Arenas, Chile, 27 Janeiro 2020 A equipa está completa. O segundo dia em Punta Arenas serviu para passear um bocadinho e trabalhar. Tivemos um encontro inesperado com um investigador que acabou por nos dar uma entrevista excelente. Também aproveitámos para distribuir os primeiros questionários via e-mail. Esperemos que a adesão seja boa! Sobre Punta Arenas, há um grande contraste com a última vez que cá estive há dois anos. As lojas estão todas revestidas de chapa ou grades e as paredes estão cheias de grafitis com palavras de luta e revolta. As pessoas também estão menos sorridentes. A situação política no Chile parece longe de estar resolvida. Bernardo Rocha & Paula Matos, 28/01/2020, Livingston-Antártida Começa mais uma semana de trabalho. Afastados de tudo e todos em Portugal mas fazendo novas amizades com aqueles que, dia após dia, tudo fazem para que nós investigadores possamos fazer o nosso trabalho da melhor forma possível. A comida é boa, os banhos são quentes e a cama é confortável. Que mais podemos pedir?
O trabalho continua sendo igual, as mãos continuam a doer com o frio e as aves continuam a tentar bicar-nos mas a alegria permanece pois continuamos a ser brindados com mais e mais paisagens que nos fazem sentir que estamos numa realidade paralela. Aqui é difícil pensar nos problemas do mundo exterior, nas dificuldades do mundo exterior. Vivemos numa pequena bolha quase que parecendo que estamos num outro planeta tal é a diferença entre tudo isto e o mundo que conhecemos. Esta semana foram mais 40 pontos de amostragem divididos por Sally Rocks, Glaciar Johnson, Punta Hanna e vários picos perdidos por entre os glaciares da ilha. [imagem 3 whatsapp-pico Mirador, ] Mas como a Antártida tem sempre surpresas que nos maravilham, esta semana podemos percorrer os glaciares de mota de neve. As paisagens foram mais uma vez de cortar a respiração mas o ponto alto foi sem dúvida na quarta feira onde a nossa primeira paragem foi um pico nunca antes acedido pelos nossos amigos espanhóis. Assim sendo, coube-nos a nós batizá-lo. E com que nome ficou? PROPOLAR com certeza, que outro nome poderia ser? Pico Cristiano Ronaldo? Ele já tem um aeroporto. A PROPOLAR merece. Luís Madeira e Tânia Correia, 26 de janeiro de 2020, Great Wall Station (KGI, Antártica) O projeto WHY Antarctica pretende desenvolver um sistema de cultivo hidropónico (cultivo sem solo) que reutilize águas residuais domésticas (ou seja, toda a água que utilizamos nas nossas casas ou, neste caso, nas bases) como solução nutritiva para produção de plantas comestíveis. Em hidroponia as plantas obtêm os nutrientes (principalmente azoto e fósforo) para o seu desenvolvimento através de uma solução aquosa (solução nutritiva) que passa junto às suas raízes. Devido à grande concentração de nutrientes em águas residuais domésticas estas possuem o potencial para assegurar o desenvolvimento de plantas. A reutilização de águas residuais domésticas em cultivo hidropónico permite em simultâneo que estas águas sejam tratadas pois os nutrientes são considerados poluentes e são removidos pelas plantas. O nosso dia a dia como investigadores do projeto WHY Antarctica na Great Wall Station inicia-se com um delicioso pequeno-almoço pelas 7:30. Após a primeira refeição do dia regressamos ao laboratório da estação, o nosso local de trabalho permanente nesta campanha. Diariamente monitorizamos e fazemos a manutenção do sistema hidropónico, desde a avaliação do estado das alfaces (folhas e raízes), análise da qualidade da água (solução nutritiva), funcionamento do Hydruíno (monitorização de parâmetros ambientais), sistema hidráulico e renovação de solução nutritiva (sempre que for necessário). Seguidamente temos o almoço pelas 11:30h, na companhia dos outros investigadores e do pessoal da base. À tarde, é realizada alguma pesquisa e normalmente comunicados os resultados e/ou imprevistos verificados ao resto da equipa (em Portugal) de modo a obter feedback em relação a alterações a efetuar para que este projeto possa atingir os melhores resultados. Por vezes também realizamos atividades de divulgação da nossa atividade, junto de meios de comunicação, através dos serviços de divulgação do IPBeja ou dos membros da equipa em Portugal. Entretanto, o jantar chega às 17:30 e, de seguida, temos importantes momentos de lazer para renovar a mente para o dia seguinte, que vão desde ginásio, ioga, jogos (futebol, basquetebol, badmington, ténis de mesa ou snooker) com os investigadores e o staff de Great Wall, bem como passeios no ambiente antártico.
No dia 16 de janeiro a equipa fez a apresentação do projeto WHY Antarctica na Great Wall Station, dando a conhecer o que já foi alcançado com o projeto no ano anterior (como parte do projeto ESTEeM Antarctica), bem como quais são objetivos a alcançar este ano em Great Wall Station). A sessão de perguntas e respostas terminou com grande interesse visto aqui existir um sistema de cultivo hidropónico que fornece a cozinha da estação com alguns vegetais. Pedro Quinteiro, Punta Arenas, Chile, 26 Janeiro 2020 A aventura começou. A viagem foi longa e as horas de avião fazem-se sentir na cabeça e no corpo. A paisagem na chegada a Santiago de Chile foi estranhamente familiar. No voo para Punta Arenas, de onde faremos o trânsito para a Ilha do Rei Jorge (Antártida), a aridez dos Andes foi-se transformando em picos cheios de neve iluminada por um sol incrível. A vista dos glaciares e os contornos sinuosos da costa Chilena fizeram-me pensar no que terão passado Fernão de Magalhães e os seus homens quando navegaram por estas águas. Para não estranhar, à chegada a Punta Arenas o nevoeiro já estava à nossa espera. O Jan chega às 00:00. Amanhã juntamo-nos ao resto do grupo do PROPOLAR e começamos a acertar os detalhes finais da campanha.
Lisboa, 24-Jan-2020 A campanha de campo na Antártida do projecto VEGETANTAR 2 está prestes a começar e durará cerca de 6 semanas até à segunda semana de Março de 2020. O acrónimo do projecto não deixa grandes dúvidas, está lá (quase) tudo, basta uma pequena ajuda para se perceber melhor o que é: o projecto tem como principal objectivo efectuar a cartografia da vegetação antártica nas regiões livres de gelo por detecção remota, sendo esta a sua segunda campanha de campo.
A vegetação é uma das componentes essenciais dos ecossistemas antárticos, e efectuar a sua identificação e monitorização a larga escala fornece indicações relevantes que, relacionadas com outras variáveis, ajudam a perceber melhor as mudanças climáticas nesta região polar e o seu impacto não só local, mas também global. Mas a sua identificação nas imagens de satélite não é fácil. A vegetação antártica, dominada espacialmente por musgos e líquenes, ocorre de uma forma esparsa e em ‘manchas’ de pequenas dimensões (dezenas a centenas de metros quadrados, por vezes um pouco mais). É por isso frequente a vegetação aparecer nos pixels das imagens de satélite misturada com outras classes (por exemplo, solo ou rocha, neve ou gelo). Isto só por si nem sempre é um grande problema, pois existem métodos que permitem decompor (ou ‘desmisturar’) esta mistura com alguma confiança. Mas para que esses métodos nos dêem resultados correctos, temos de os ensinar adequadamente. Para isso, temos de perceber o que se passa a uma escala ainda mais detalhada do que a dos pixels dos satélites (mesmo nos actuais que está já abaixo de 1 m). E os drones são a solução para isso. Permitem obter imagens de resoluções muito mais elevadas (centímetros a milímetros) e cobrir áreas relativamente extensas (quando comparadas com a tradicional avaliação a pé), mesmo que a frequente cobertura de nuvens esteja presente (coisa que os satélites ópticos não conseguem resolver). Basta que esteja a uma ou duas centenas de metros acima do solo para já não atrapalhar muito a aquisição de imagens pelos drones. E é isso mesmo que a equipa de campo do projecto vai fazer este ano na Antártida. Vai utilizar drones equipados com câmaras distintas, além das ‘normais’ a cores também vai utilizar de infra-vermelho que é muito adequada para identificar a vegetação. Vai sobrevoar várias zonas na ilha Livingston (62ºS) nas Shetland do Sul (área de cerca de 800 km2, mas quase 90% está coberta de gelo), para também podermos quantificar a variabilidade geográfica. As actividades incidirão em vários locais de duas das suas maiores áreas livres de gelo: as penínsulas Byers e Hurd. A logística na Antártida é complexa e depende de várias instituições e de muita gente. Para nós lusos, primeiro do Programa Polar Português (PROPOLAR) e também das colaborações internacionais, que este ano serão com os programas polares de Espanha, Bulgária e Coreia do Sul. O voo até à Antártida, desde o Chile, é fretado pelo KOPRI-Korean Polar Research Institute. Depois, na Antártida, o transporte entre os vários pontos de interesse será efectuado no navio espanhol Hespérides e as estadias em Hurd nas bases Juan Carlos I (de Espanha) e St. Kliment Ohridski (da Bulgária). Na península de Byers como não há base, a equipa do VEGETANTAR 2 irá acampar com o apoio de Espanha. Falta só dizer que a equipa no campo é constituída pelo Gabriel Goyanes, investigador doutorado do CERENA e pelo Vasco Miranda, que está a começar o seu doutoramento no IST sobre o tema do projecto. Tenho pena de este ano ficar em terra e não participar na campanha de campo, mas fico bastante satisfeito por ver a equipa do CERENA/IST estar a crescer e a alargar as suas áreas de estudo no continente mais frio e seco cá da Terra. Mas a descrição das actividades da campanha será feita e ilustrada nos próximos episódios através dos posts do Gabriel e do Vasco. Bernardo Rocha & Paula Matos, 18/01/2020, Livingston-Antártida É dia 13 de janeiro, segunda-feira, e como para a maioria das pessoas, segunda é sinónimo de início de mais uma semana de trabalho. Aqui, do outro lado do mundo, a rotina também se constrói de forma semelhante. É no entanto inegável a diferença entre estes mundos… As estradas de alcatrão são substituídas pelos caminhos de terra batida, os carros pelos pinguins, leões, focas e elefantes marinhos, os prédios pelos glaciares e o metro pela botas e bastões de montanha.
É montanha acima que começamos o nosso primeiro dia de trabalho, o primeiro das próximas dezenas que nos esperam nos próximos meses. Carregados com máquina fotográfica, martelo, espátula, sacos e toda a restante parafernália de material necessário ao nosso trabalho partimos tendo como destino o lago de água doce que alimenta a base que é agora nossa casa. A caminhada é difícil, mas fazemo-la de sorriso rasgado. Porquê perguntam vocês? Bem, com vistas assim, é simplesmente impossível não sorrir e agradecer por estes momentos, por esta experiência polar. Amostragem atrás de amostragem, montanhas atrás de montanhas, tropeção atrás de tropeção, mas mais importante que tudo líquenes atrás de líquenes e paisagens atrás de paisagens a nossa semana passa a correr. Ao todo foram 34 pontos de amostragem distribuídos por Caleta Argentina, Glaciar Johnson, Pico Radio e Sally Rocks. Valeu a pena! As pernas doem, as mãos gelam mas o coração aquece com a imponência do que nos rodeia. Dezenas de quilómetros de natureza, nada mais! De glaciares, nada mais! De pinguins, nada mais! De silêncio, nada mais! De paz de espírito, nada mais… Isto promete, Tânia Correia e Luís Madeira, 15 de janeiro de 2020, Great Wall Station (KGI, Antártica)
No dia seguinte, 10 de janeiro, chegou finalmente a altura de pôr as mãos à obra! Tratámos quimicamente as águas residuais da base e já estão a ser utilizadas como solução nutritiva na nossa hidroponia, para cultivo de alface, Figura 3! O Hydruino, o sistema de monitorização, também já está funcional e a registar os parâmetros ambientais (temperatura, humidade relativa, etc.) do sistema hidropónico, Figura 4. Damos agora tempo e condições para que as alfaces possam crescer. A cada alface foi atribuído um nome e nem a equipa escapou, assim, temos a “Fátima”, o “Luís”, a “Mariana”, o “Nuno”, o “Rui” e a “Tânia”, e entre outros nomes. Será que o desenvolvimento das alfaces será influenciado pelo nome??? Fica aqui uma pergunta bastante pertinente para investigar futuramente, mas na Antártida… 😉. Uma vez instalado houve muito interesse pelo nosso sistema hidropónico (Figura 5). As luzes LED ligadas à noite junto a uma janela são também uma espécie de chamariz para os mais curiosos (Figura 6). Bernardo Rocha & Paula Matos, Livingston-Antátida O dia 1 de janeiro é conhecido por ser um dia onde se aproveita para dormir até mais tarde, recuperando assim de todas as vicissitudes da noite anterior. No entanto esse não é o desígnio da nossa equipa polar portuguesa… a “Lichen Early Meter II” bem como dos nossos companheiros da equipa “Why Antarctica”. Partimos assim para mais uma expedição polar que começará brevemente, assim sejam as vontades do grego Éolo, Senhor dos Ventos. Mas, retrocedendo ao início da nossa viagem, que começou no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, passou por Madrid e chegou a terras chilenas no dia 2, ao aterrar no aeropuerto “Arturo Merino Benítez”, comodoro de patente e considerado o pai da aviação chilena. A viagem prosseguiu até ao extremo sul do Chile, mais concretamente na cidade de Punta Arenas, localizada na região de Magallanes y de la Antártica Chilena. Tal celebra os feitos da 1ª circum-navegação do mundo (1519-1522) pelo português Fernão de Magalhães e mais concretamente da passagem da sua armada pelo estreito que liga o Oceano Pacífico ao Atlântico. Graças a tal feito, o estreito de Magalhães passou a ser local de passagem obrigatório para todos os navios que pretendiam cruzar estes oceanos e só após o final da abertura do canal do Panamá (1914) perdeu tal importância. Apesar disso, a região não perdeu totalmente a sua importância pois é ainda hoje uma das cidades mais bonitas do Chile e ponto de partida turístico para aventureiros com destino ao Parque Nacional Torres del Paine ou, numa escolha mais exótica, às expedições marítimas na Antártida. Foi aqui, na cidade de avenidas largas, de raios fogazes de sol e ventos frios que os dois biólogos esperaram pacientemente pelo início de mais uma aventura científica polar. Mas como nada nesta jornada será fácil, a espera prolongou-se por mais dois longos dias do que o inicialmente previsto. Na manhã do terceiro dia conseguimos finalmente voar rumo ao nosso primeiro destino, la Isla de Rey Jorge. Fomos rapidamente levados para o Hespérides, barco oceanográfico da marinha espanhola, de onde zarpámos rumo ao nosso destino final. Só na manhã seguinte chegámos ao nosso destino final, a base espanhola Juan Carlos I, na ilha de Livingston. É aqui que os dois investigadores irão passar as próximas semanas, procurando desenvolver mais um projeto de investigação que esperamos seja de muito sucesso. Uma coisa é certa, com esta paisagem é difícil não acordar motivado.
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