A CAMPANHA
PROPOLAR 2011-2012
Novembro de 2011 a Abril de 2012
PROPOLAR 2011-2012
Novembro de 2011 a Abril de 2012
Os peixes antárticos evoluíram a temperatura baixas e salinidade praticamente constantes, e desenvolveram adaptações fisiológicas e comportamentais próprias, como por exemplo um baixo metabolismo, uma reduzida resposta ao estresse, e um sistema renal sem aparelho filtrador (glomérulo). A subida de temperatura global pode ter impactos importantes no ambiente que estes peixes habitam, quer pelo seu efeito directo nos peixes, quer pelo surgimento de zonas aquáticas de baixa salinidade originadas pela fusão do gelo marinho e pelo escoamento dos glaciares. Como conseguem os peixes antárticos que habitam as zonas costeiras lidar com estas duas mudanças é a pergunta a que este projecto tenta responder..
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Adelino Canário [homepage]
Professor Catedrático da Universidade do Algarve Adelino V.M. Canario nasceu em Faro, licenciou-se em Biologia em na Faculdade de Ciências de Lisboa e doutorou-se em Fisiologia na Universidade de East Anglia no Reino Unido. É actualmente professor na Universidade do Algarve, onde ensina Biologia Celular, É presidente do CIMAR-Laboratório Associado, que combina o Centro de Ciências do Mar (Universidade do Algarve) de que é também director, o Centro de Investigação Marinha e Ambiental (Universidade do Porto) e a Unidade de Investigação em Eco-Etologia (Instituto Superior de Psicologia Aplicada). O seu grupo de investigação estuda a função das hormonas no desenvolvimento, na reprodução, na osmorregulação e no comportamento em peixes. |
Pedro Guerreiro [homepage]
Investigador auxiliar do Centro de Ciências do Mar, Pedro M. Guerreiro é licenciado em Biologia Marinha pela Universidade do Algarve e obteve o doutoramento em fisiologia animal pela Universidade de Nijmegen, Holanda. O seu principal interesse é a ecofisiologia adaptativa, i.e. como os organismos ajustam os seus mecanismos para lidar com modificações no ambiente, e qual o papel dos eixos hormonais nestes processos. A sua investigação foca-se principalmente na resposta a desafios osmóticos e no controlo do balanço de electrólitos, em que os peixes apresentam uma extensa diversidade e plasticidade morfofuncional, e nos mecanismos endócrinos de resposta ao estresse, uma reacção crucial que condiciona a adaptação às alterações no meio envolvente. |
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