MISSÃO, VISÃO, OBJETIVOS e ESTRATÉGIA
DO PROGRAMA POLAR PORTUGUÊS (PROPOLAR)
MISSÃO
O Programa Polar Português (PROPOLAR) tem a missão de promover e apoiar o desenvolvimento da ciência polar portuguesa de excelência, permitindo aos investigadores portugueses o acesso ao Ártico e Antártida. Através da forte cooperação internacional e da gestão da logística, o PROPOLAR encoraja a investigação multidisciplinar de modo a promover o conhecimento sobre as regiões polares, pilares do sistema climático global.
VISÃO
O Programa Polar Português visa contribuir para o conhecimento sobre as regiões polares, conducente a decisões eficazes e responsáveis sobre as atividades nas regiões polares e ao desenvolvimento de uma perspetiva holística sobre o modo como o planeta funciona e reage às mudanças, de modo a apoiar a sociedade portuguesa a gerir adequadamente as alterações ambientais.
PRINCIPAIS OBJETIVOS
- Promover, dinamizar e apoiar as Ciências Polares portuguesas;
- Facilitar o acesso dos investigadores portugueses às regiões polares, em articulação com os programas polares dos países parceiros;
- Fortalecer a cooperação logística na Península Antártica e a colaboração científica internacional;
- Incentivar a nova geração de cientistas polares portugueses, estimulando a progressão de carreira e internacionalização.
- Promover a dinamização da comunidade científica nacional, apoiando a disseminação do conhecimento científico, a multidisciplinaridade, a colaboração científica, de modo a extrair estratégias para o desenvolvimento da ciência polar portuguesa integrada nas decisões políticas à escala nacional e internacional;
- Contribuir para a consciencialização da sociedade portuguesa sobre a relevância das regiões e ecossistemas polares, da ciência polar à escala global e da projeção do contributo científico português;
- Estimular o envolvimento da Indústria nacional na ciência polar, na perspetiva do apoio à inovação e ao desenvolvimento tecnológico;
- Apoiar o estado Português no cumprimento dos compromissos nacionais assumidos no quadro da adesão ao Tratado da Antártida, e ao Protocolo de Proteção Ambiental (Protocolo de Madrid);
- Colaborar com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), através do seu Gabinete Polar, na implementação das principais estratégias científicas, das linhas de ação e normas de conduta para a investigação polar portuguesa.
ESTRATÉGIA
As regiões polares são pilares do sistema climático global, e extremamente vulneráveis às alterações climáticas. Embora localizadas em áreas geograficamente remotas do nosso planeta, as mudanças que têm sido observadas nas regiões polares têm efeitos à escala global. Como um país maioritariamente costeiro, voltado para o oceano e influenciado por diferentes correntes marítimas, Portugal é referido como um dos países europeus mais vulneráveis às alterações climáticas. Aumentos na temperatura, mudanças nos padrões de precipitação, secas intensas, inundações e ondas de calor já afetam Portugal, com consequências físicas, ecológicas, sociais e económicas para o nosso país.
As regiões polares proporcionam excelentes condições para a investigação científica e tecnológica, permitindo obter uma perspetiva holística sobre o modo como o planeta funciona e reage às mudanças. São por isso consideradas como “laboratórios naturais” para a investigação interdisciplinar à escala internacional, em que vários países colaboram de forma concertada, potencializando os recursos, cruciais à evolução deste conhecimento global.
Produzindo ciência de excelência nas mais diversas áreas científicas, muitos investigadores portugueses colaboram intensamente nesta sinergia internacional. O reconhecimento nacional deste esforço teve como principais marcos a adesão de Portugal ao Tratado para a Antártida, em 2010, e ao Protocolo de Proteção Ambiental do Tratado da Antártida (Protocolo de Madrid) em 2014.
Neste sentido, a estratégia do PROPOLAR abrange várias linhas:
As regiões polares proporcionam excelentes condições para a investigação científica e tecnológica, permitindo obter uma perspetiva holística sobre o modo como o planeta funciona e reage às mudanças. São por isso consideradas como “laboratórios naturais” para a investigação interdisciplinar à escala internacional, em que vários países colaboram de forma concertada, potencializando os recursos, cruciais à evolução deste conhecimento global.
Produzindo ciência de excelência nas mais diversas áreas científicas, muitos investigadores portugueses colaboram intensamente nesta sinergia internacional. O reconhecimento nacional deste esforço teve como principais marcos a adesão de Portugal ao Tratado para a Antártida, em 2010, e ao Protocolo de Proteção Ambiental do Tratado da Antártida (Protocolo de Madrid) em 2014.
Neste sentido, a estratégia do PROPOLAR abrange várias linhas:
- Assegurar a continuidade de registos de dados polares, apoiando projetos de investigação nacionais já consolidados e com colaborações em redes internacionais
- Apoiar novos projetos, de excelência e inovadores, relevantes para a sociedade
- Reforçar o contributo nacional para a logística internacional de investigação na Antártida, permitindo estreitar as colaborações já existentes e estabelecer novas colaborações, assegurando desta forma o crescente envolvimento da comunidade científica nacional
- Incentivar o envolvimento de jovens investigadores em início de carreira em projetos de investigação nacionais, valorizando a sua progressão académica e profissional
- Promover sinergias com a indústria e laboratórios de investigação nacionais, colaborando no desenvolvimento científico e tecnológico e promovendo o produto nacional
- Apoiar a participação dos investigadores portugueses em eventos e iniciativas internacionais, promovendo a imagem e visibilidade de Portugal e da sua comunidade polar
- Promover e participar ativamente em ações de divulgação do conhecimento polar junto da sociedade portuguesa
- Consolidar um grupo de peritos nacionais para representação nas diferentes organizações de decisão internacionais que visam articulação de estratégias para o acesso e investigação nas regiões polares