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Novembro de 2011 a Abril de 2012
Campanhas e projetos de investigação do PROgrama POLAR Português

[FISHWARM] Missão à Antárctica - número seis

19/2/2012

 
Domingo, 19 de Fevereiro de 2012

Arctowski - Um dia de calmaria após um razoável nevão durante a noite e forte ventania que empilhava a neve em locais mais protegidos. Neve fofinha e temperaturas um pouco abaixo de zero que faz com que vá continuar por cá, segundo a previsão, pelo menos até amanhã.

É o final de uma semana em que os trabalhos correram de modo positivo.

Na segunda-feira, dia 13, terminámos a experiência que vínhamos fazendo em que testámos o efeito de temperaturas entre -2ºC e +6ºC e salinidades entre 32 partes por mil (ppm) e 10 ppm (diluída 2/3 com água doce do glaciar). A amostragem durou desde as 10:00 h até quase às 20:00 com uma pequena interrupção para almoço. Apanhar peixe, tirar sangue e urina para análise de iões e hormonas e tecidos para medição de actividade enzimática e análise da expressão de genes. A primeira decisão foi a atribuição das espécies a este bacalhau da rocha antárctico (com ou sem acordo ortográfico?). Sabíamos que tínhamos mais de uma espécie e chegámos à conclusão que deveriam ser duas. Terá de ser confirmado pela análise de ADN, mas tudo indica que a mais abundante (90% de indivíduos) é a Notothenia rossi. Tivémos na nossa companhia a Joanna Dzido a recolher nemátodes parasitas. Ela fez o doutoramento neste assunto e actualmente monitoriza a passarada e especialmente os mamíferos da zona (tem de contar tudo o que vê num certo local - centenas a milhar durante um dia). Deve ter tido saudades do doutoramento e veio fazer companhia ... No final do dia tínhamos um bom número de indivíduos, cerca de metade do que necessitamos.

Na terça-feira, dia 14, de manhã foi dia de preparação e escrita de relatórios. A Internet falha constantemente e é extremamente lenta mas lá se vai funcionando.

De tarde, eu e Pedro fomos limpar os tanques e voltar a enchê-los para os preparar para receber mais peixes. O que vale é que já tínhamos engendrado um reservatório para receber a água salgada, a meia distância entre o contentor onde estão os tanques dos peixes e o mar. Bombeia-se água para o reservatório e depois coloca-se nele a bomba eléctrica e bombeia-se para os tanques dos peixes. Ao fim do dia estava tudo pronto para receber o novo lote. Mas infelizmente o disco rígido do computador parou e não voltou a andar. Por sorte tinha o disco portátil que foi utilizado para substituir o fixo do computador. Obrigou a transferir os ficheiros do disco portátil para o computador do Pedro o que levou umas horas. Lá se foram as fotos e mais algum material mas o hábito de fazer cópias diárias dos ficheiros funcionou e a dropbox também ajudou.

Na quarta-feira, dia 15, houve temporal, ventos fortes e chuva que impossibilitaram qualquer saída. Enquanto não há computador não há nada que fazer pois os livros de leitura também são electrónicos. A meio da tarde lá apareceu um sistema operativo a funcionar e um office em polaco, cortesia do Jascezc, o homem da electrónica. Agora é voltar a colocar de volta os ficheiros. Por volta das 22:00 estava feito e pronto. A sincronização da dropbox vai levar vários dias e não estará pronta antes do fim-de-semana.

Na quinta-feira, dia 15, o tempo está ainda ventoso mas permite tentar a pesca. Fica marcada para a tarde. Colocar o fato de sobrevivência, cântaros de plástico de 20 litros para colocar os peixes, material de pesca, saltar para o zodíaco que está atrelado ao trator que o leva até à água de marcha atrás de modo a que não tenhamos de entrar na água. Tivemos a companhia de mais 2 pescadores para além do homem ao leme. Andámos a ser arrastados pelos ventos e correntes e a dar banho ao isco - bocadinhos de peixe e carne de porco - mas pouca sorte. Ao fim de quase 2 horas apanhámos só 5 peixes. A esperança é o dia seguinte em que a previsão do tempo é melhor. Estava gelado, os pés e as mãos dormentes, e vim a descobrir que levei um fato sem forro por dentro - protegia do vento mas não do frio.

Na sexta-feira, dia 16, o entusiasmo era grande. Fomos à pesca de manhã, com o fato certo, com mais voluntários e no local onde normalmente conseguimos apanhar peixes conseguimos cerca de 30 em menos de 2 horas. Prometemos que oferecíamos à cozinha a tal espécie menor, mas com indivíduos maiores, e ofereceram-se para mais pesca à tarde. Foi encher os cântaros e estamos preparados para recomeçar. Dorme-se bem por aqui!

No sábado, dia 17, começou com nevão e forte vento. Foi um dia dedicado à escrita, tal como hoje. No sábado confraterniza-se e ontem não fugiu à regra. Curiosidade sobre o fado e o vinho do porto estimulam a conversação, vodca vem para a mesa, conversas sobre ciência, sobre as cidades polacas, as línguas, as colaborações e daí por diante. Aos poucos perdemos a conta do número de vezes que se diz «na zdrowie», sinal que está na hora.

Receita de vodca de Arctowski- 600 ml de água do glaciar, 400 ml de etanol a 96%, sementes de pimenta q.b e deixa-se a descansar por uns tempos. Serve-se colocando num copo de shot uma pequena porção de sumo de mirtilo (uns 3 mm), adicionando-se o vodca devagar para não misturar, e termina-se com uma gota de piri-piri (tabasco). Levanta-se o copo, diz-se «na zdrowie» e bebe-se de uma assentada!


Adelino Canário e Pedro Guerreiro, Ilha Rei Jorge,http://www.facebook.com/note.php?note_id=10151313901015384. 

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