A CAMPANHA
PROPOLAR 2012-2013
Novembro de 2012 a Março de 2013
PROPOLAR 2012-2013
Novembro de 2012 a Março de 2013
Ao fim de onze dias calha-nos outro dia de faxina. Queríamos sair a pescar mas entre os afazeres domésticos, o tempo frio e queda de neve, e o facto de todo o pessoal da base estar ocupado na instalação de uma nova antena de telecomunicações, hoje parece que ficamos em terra. É aborrecido porque poderíamos estar já a começar a última ronda de ensaios planeada para esta campanha.
Desde o dia 6, em que terminámos a amostragem da experiência anterior, só podémos ir pescar uma vez. O fim do verão aproxima-se e parece que os animais tentam obter toda a energia que podem. Na última vez que pescamos conseguíamos por vezes ver os peixes a seguir o isco quase até ao barco, e mesmo os pinguins não resitiram a vir dar umas bicadas nos peixes presos no anzol. Infelizmente, nesse dia, apesar das boas condições, não foi possível obter o número de peixes, e com o tamanho certo, necessário. Entretanto no congelador as amostras acumulam-se e o material que trouxemos para as recolher começa a escassear. Arrumamos tudo. Começamos a rotular os tubos e a contabilizar soluções. Vai ser à justa mas chega. Já os fármacos necessitam de uma bem estudada ginástica para que as quantidades existentes permitam tratar os animais com doses efectivas. É que os peixes têm em média meio quilo, e conseguir obter um número grande de individuos mais pequenos implica demasiado tempo de pesca e em locais mais distantes da base. No sábado o tempo não ajudou, com neve e um vento fraco mas gelado. Ontem esteve estável todo o dia, só que quando quisemos aproveitar a maré-cheia das 7 da manhã um problema com a bomba impediu que pudessemos renovar a água dos tanques para colocar os novos peixes. Após toda a manhã a tentar repará-la, foi com uma mega-bomba emprestada pelo chefe da base que finalmente às 16.00 pudemos deixar tudo pronto para pescar... Enquanto isto uns pinguins bricalhões faziam de um mini-iceberg o seu parque aquático privado, saltando, subindo, escorregando, mergulhando e voltando a subir. Voltámos a preparar canas, linhas e anzóis, oleámos carretos, cortámos o isco. E amanhã, a não ser que o vento seja demasiado forte, teremos de ir! Mesmo depois do Bruno passar uma noite em branco de sentinela ao gerador! Pedro M Guerreiro e Bruno Louro, Arctowski 11/03/2013. Os comentários estão fechados.
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