José Xavier e José Seco A nossa expedição científica JR15004, a bordo do navio Britânico James Clark Ross, iniciou-se a 8 de Janeiro de 2016 e estendeu-se até dia 28 de Fevereiro. Nessas semanas, estivemos a recolher amostras importantes para conhecermos quais os metais pesados presentes na cadeia alimentar marinha Antártica em redor das Ilhas Orcadas do Sul. Estiveram 18 cientistas e 29 tripulantes neste cruzeiro dedicado exclusivamente à ciência Antártica. Os interesses dos outros cientistas variam da biologia de peixes, à abundância do camarão do Antártico até o que fazem os pinguins e os lobos marinhos (comem camarão do Antártico?). Our research expedition JR15004, onboard of the RRS James Clark Ross (United Kingdom), started on the 8 January 2016 and ended in 28 February. On those weeks, we have been collecting samples from a wide range of marine organisms to analyse their trace metals. We wish ot understand their role in Antarctic marine food webs, particularly in regions where fisheries operate (like South Orkneys, where the expedition was carried out). A total of 18 scientists and 29 crew were in this cruise exclusively dedicated to science. Other scientists onboard were interested in the biology of fish (particularly myctophid fish, abundance of Antarctic krill and feeding/foraging ecology of penguins and Antarctic fur seals. Os resultados muito preliminares levam-nos a pensar que a biodiversidade de peixes (principalmente os peixes mictofideos) decresce à medida que nos aproximamos do continente Antártida (encontramos maioritariamente Electrona antarctica e Gymnoscopelus braueri, com Bathylagus spp. ocorrendo regularmente também). A abundância do camarão do Antártico foi notória com a presença de baleias, em zonas associadas a canhões (como o canhão da Nazaré, onde a profundidade aumenta muito rapidamente). Os pinguins e os lobos marinhos tiveram uma dieta variada (quer camarão quer peixe) e as zonas onde procuraram alimento sobrepõem-se onde as maiores concentrações do camarão ocorreram (mas ainda é precisar verificar estas relações). As nossas amostras de metais pesados foram recolhidas com sucesso e espera-se que estejam prontas para serem analisadas no laboratório no fim do Verão. Vamos dando notícias sobre os resultados!!!!!Fiquem atentos!!! Our results are still very preliminary but we reckon that the biodiversity of fish decreases as we get closer ot the Antarctic continent ( we found mainly Electrona antarctica and Gymnoscopelus braueri, with Bathylagus spp. ocorring regularly too). The abundance of Antarctic krill was particularly noted when there was plenty of baleen whales around, usually associated to canyons. The penguins and Antarctic fur seals had a varied diet (on Antarctic krill and fish), with the foraging areas overlapping with those from where the concentrations of Antarctic krill occurred (but more data analyses is needed to confirm this statement). Our samples on trace metals were collected successfully and we hope they will be ready to be analysed in the laboratory in late Summer 2016. We shall keep you informed on the results!!! Aproveitamos assim o último blog desta campanha para agradecer à APECS, PEI, PROPOLAR, BAS, SCAR - AnT-ERA, SCAR – EGBAMM, ICED, FCT, Universidade de Coimbra, Universidade de Aveiro, Universidade de St. Andrews e a todos os que acompanharam a nossas aventuras! We take this opportunity to thank APECS, PEI, PROPOLAR, BAS, SCAR-AnT-ERA, SCAR-EGBAMM, ICED, FCT, University of Coimbra, University of Aveiro, University of St. Andrews and everyone who joined in our adventures! Até breve!!!
Stay tuned!!! |
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