As condições meteorológicas de Barton estão agrestes. Desde que chegámos, a temperatura tem estado mais baixa do que durante a campanha toda do ano passado, o céu encoberto, o terreno praticamente todo coberto de neve, e os ventos têm soprado fortes. Mas como nestes primeiros dias é importante organizar o material, e montar o equipamento, o nosso trabalho não é afectado pois todas estas tarefas são feitas no laboratório.
Este ano viemos melhor equipados do que no ano passado, afim de evitar surpresas - a experiência é a mãe de toda a sabedoria. Aqui, se alguma coisa correr mal, ou se faltar alguma peça, não é possível ir à loja da esquina, temos que ser “Macgyver’s” e resolver o problema com o que há à mão (e um bocado de fita adesiva). Na campanha anterior vivemos alguns momentos de aperto, mas felizmente nenhum dos problemas que surguiu foram impossíveis de resolver. Este ano tentámo-nos prevenir para os imprevistos mais prováveis. Hoje foi celebrado o aniversário de dois dos membros da equipa permanente da base. O chefe explicou-me que na Coreia os aniversários são celebrados antes da data e nunca depois, ao contrário do que se passa em Portugal. A base de King Sejong está aberta o ano inteiro, podendo receber cientistas mesmo durante o Inverno. Por isso tem uma equipa de 18 elementos que a mantêm operacional, mas que os obriga a passar uma longa temporada na Antártida de 13 meses. Lourenço Bandeira, Ilha de King George, Península de Barton, Base de King Sejong Os comentários estão fechados.
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