Chegámos finalmente à península de Barton e à base coreana de King Sejong. A velocidade do vento baixou sensivelmente a meio da tarde permitindo aos coreanos irem-nos buscar à praia de Fildes. A travessia em zodiac foi bastante rápida, mas relativamente tranquila, permitindo-nos até ver baleias na baía! Fomos recebidos à chegada pelos administrador e chefe de base, não tendo sido necessário fazerem-nos a sua descrição por já conhecermos bem os cantos à casa. Verificámos que uma parte considerável dos investigadores do KOPRI, Instituto Polar Coreano que gere a base, terminou já as suas campanhas e regressou a casa uns dias antes de virmos, estando a base por isso com uma ocupação inferior àquela que presenciámos no ano passado. Há algumas caras conhecidas do ano anterior, mas a maioria é nova, incluindo 3 colegas brasileiros da Universidade Federal de Viçosa, especialistas em solos destas regiões e com quem vamos colaborar. As bandeiras no mastro à entrada da base atestam as nacionalidades de quem cá está.
Neste primeiro dia, houve só tempo de começar a ‘desemalar’ todas as nossas tralhas para o módulo da base que serve de dormitório e também para o laboratório de geologia e geofísica onde ficará instalado o nosso excelente gabinete de trabalho. Amanhã começaremos a montar e testar todo equipamento. Ao fim da tarde começou a nevar com bastante intensidade, a temperatura baixou bastante (a rondar os -5ºC) e os ventos a voltaram a soprar com força. Parece que passámos para Barton pelo buraco da agulha. Pedro Pina, Ilha de King George, Península de Barton, Base King Sejong Os comentários estão fechados.
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