A travessia do Drake foi tranquila, com bom tempo e muito pouca ondulação. Contudo, a inquietação começa já a notar-se em muitos de nós - por enquanto não há muito para fazer além de comer, dormir, tirar fotos, conversar e tentar ler qualquer coisa sem enjoar (apesar do pouco balançamento sentido a bordo do Navio Aquiles da armada Chilena). Conhecer novas pessoas, seus projetos e experiências, é o que mais me tem entretido.
Estão aqui presentes várias nacionalidades - chilenos, portugueses, espanhóis, polacos, ingleses, búlgaros, peruanos, argentinos e alemães (não sei se me escapa alguma mais) - uns ligados à investigação, outros à logística e manutenção das bases, turistas (entre os quais duas meninas chilenas que ganharam uma viagem à Antártida no âmbito de um concurso de pintura), ... Chegámos a Fildes dia 18 ás 7h30 da manhã (em Portugal 10h30), e desde cedo que se apressam as manobras de descarga de contentores com equipamento e víveres, para depois se dar lugar ao desembarque e embarque de passageiros, para as bases Chilena e Polaca. Finalmente, se houver tempo e disponibilidade, talvez consigamos desembarcar para uma rápida visita. Ao nosso lado permanece um navio, que julgo ser turístico, de seu nome "Ocean Nova", e um veleiro lindíssimo, de casco preto, "Vivid", com uma bandeira muito inquietante para todos nós pois não conseguimos perceber se era inglês ou se de outra nacionalidade (em breve saberemos pois estão a preparar-se para nos visitar) Ana Salomé David, equipa PERMANTAR-3 Os comentários estão fechados.
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