Já recebemos ‘formação’ sobre regras de segurança e procedimentos de evacuação, com uma componente prática de como, por exemplo, vestir os fatos protectores ou de como utilizar os botes salva-vidas. O resto do tempo tem sido passado a trabalhar, arrumando alguns assuntos que tinham ficado pendurados à saída de Portugal, a rever o planeamento da nossa campanha ou simplesmente a conversar com os outros investigadores que viajam no Hespérides sobre as suas campanhas, descobrindo assuntos desconhecidos e também pontos de contacto muito interessantes entre especialistas de formações tão diversas (biólogos, geólogos, geógrafos, químicos ou engenheiros) que poderão dar até lugar a colaborações futuras. O ambiente é excelente, sente-se que há grande expectativa em todos estes investigadores para rapidamente entrarem em diferentes sítios do terreno antártico (ou no oceano antártico, porque alguns não sairão sequer daqui do navio para desenvolver as suas actividades). Os 57 investigadores que aqui vão são na sua maioria oriundos de Espanha mas, para além de nós os 3 de Portugal, há também mais nacionalidades, sem ser exaustivo, da Argentina, Japão, Itália, entre outras que ainda nao consegui saber. Este ano consegue-se com alguma paciência aceder à net, somente para enviar emails de texto. E consegue-se usar, como se em casa estivéssemos, o WhatsApp para troca de mensagens com o mundo fora do Drake (não estão por isso isolados…). E como toque final, uma palavra de apreço para a disponibilidade total da tripulação para nos ajudar no que tem sido pedido e pela excelente cozinha do Hespérides. Temos comido muitíssimo bem! Pedro Pina Algures no Estreito de Drake, 03 de Janeiro de 2015 Os comentários estão fechados.
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