Pedro Guerreiro e Bruno Louro O voo do dia 3 foi cancelado devido ao mau tempo e a segunda tentativa, na madrugada do dia 4 foi abortada quando o avião já vinha a caminho. Às 5 da manhã todos de volta à base, acompanhados de um contingente de coreanos que também iria no mesmo vôo. O pequeno almoço está caótico, com cerca de 25 pessoas extra sentados no pavilhão que passou a ser o novo refeitório. Olhando lá para fora é claro que não vai haver voo, as nuvens baixas não permitem a aterragem, e são distribuídos mantas e colchões. A viagem desde a base coreana tinha sido feita por volta das duas e meia da manha, meia hora em Zodiac, estão cansados e não se sabe quando haverá vôo. O edifício dos laboratórios passa a ser o novo dormitório e as salas que aqui vemos vazias ficaram cheias de camas de recurso. Na Antárctica o clima é que mais ordena e há que saber esperar. Durante a tarde, o Pedro Ferreira e o Joao Mata retribuem-nos a visita. Também eles estão na mesma situação e decidiram caminhar até Great Wall. Fazemos-lhes uma visita aos vários pontos, mostramos-lhes os nossos peixes, e partilhamos um café no pavilhão que agora serve de sala de refeições. Mais uma hora de conversa e têm de partir que o tempo piorou: um vento frio e forte começa a soprar. Despedimo-nos sem muita convicção pois não parece que possam sair da ilha tão cedo. Mas, a meio da noite surge a indicação que o novo voo estava previsto para as cinco da manhã. O vento é forte mas não haverá nuvens durante um pequeno intervalo e o sol nasce por volta das três... despedimo-nos dos tailandeses, os nossos colegas de conversa em inglês, pois se tudo correr como previsto às três e meia saem da base e já não os veremos ao pequeno almoço.
E assim foi! Boa Viagem! Os comentários estão fechados.
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