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EXPOSIÇÃO CARTOGRÁFICA
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«Terra Australis»: da geografia do imaginário à cartografia do real
A ideia da existência de um imenso continente austral constituiu um dos mais fascinantes e duradouros mitos geográficos alimentados pela Geografia do Renascimento europeu. Na base desta ideia está um conceito de pura geometria concebido pelos pitagóricos entre os séculos VI e V a.C. No essencial, assentava no pressuposto de que só a existência de um vasto território emerso, localizado a sul no globo terrestre – Antichthon ou Anti-terra –, garantiria o equilíbrio com as massas de terra conhecidas a norte, correspondentes à Europa, à Ásia e à África.
A recuperação do mito clássico da terra austral pelos geógrafos e cartógrafos renascentistas desafiaram posteriormente inúmeras viagens em busca da terra austral incógnita, a última – e a mais célebre – das quais foi confiada a James Cook em 1769. Estava encerrada a busca de um mito geográfico e abria-se caminho à exploração efectiva de um novo continente.
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COMPOSIÇÃO
A exposição «Terra Australis» é composta por uma seleção de 37 mapas que sintetizam as principais etapas deste processo de descoberta e de confronto entre a modernidade e experiência prática das viagens, por um lado, e a tradição científica e a perenidade dos mitos, por outro. Está organizada em três momentos distintos da construção do conhecimento geográfico sobre a Antártida:
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DIMENSÕES
- 5 painéis A2, orientação vertical
- 4 painéis A1, orientação vertical
- 28 painéis A1, orientação horizontal.
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MAIS INFORMAÇÕES, CONSULTA DE CONTEÚDOS E REQUISIÇÃO : [email protected]
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INAUGURAÇÃO:
2018.03.13, Espaço Caleidoscópio, Campo Grande, Lisboa
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A ideia da existência de um imenso continente austral constituiu um dos mais fascinantes e duradouros mitos geográficos alimentados pela Geografia do Renascimento europeu. Na base desta ideia está um conceito de pura geometria concebido pelos pitagóricos entre os séculos VI e V a.C. No essencial, assentava no pressuposto de que só a existência de um vasto território emerso, localizado a sul no globo terrestre – Antichthon ou Anti-terra –, garantiria o equilíbrio com as massas de terra conhecidas a norte, correspondentes à Europa, à Ásia e à África.
A recuperação do mito clássico da terra austral pelos geógrafos e cartógrafos renascentistas desafiaram posteriormente inúmeras viagens em busca da terra austral incógnita, a última – e a mais célebre – das quais foi confiada a James Cook em 1769. Estava encerrada a busca de um mito geográfico e abria-se caminho à exploração efectiva de um novo continente.
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COMPOSIÇÃO
A exposição «Terra Australis» é composta por uma seleção de 37 mapas que sintetizam as principais etapas deste processo de descoberta e de confronto entre a modernidade e experiência prática das viagens, por um lado, e a tradição científica e a perenidade dos mitos, por outro. Está organizada em três momentos distintos da construção do conhecimento geográfico sobre a Antártida:
- O período que decorre até ao séc. XVIII, marcado pela permanente tensão entre o imaginário do desconhecido e as grandes explorações marítimas;
- O período «heróico» das grandes expedições ao continente Antártico do século XIX e início do séc. XX;
- Operíodo atual, com exemplos recentes de contributos da cartografia científica elaborada pela Bulgária e por Portugal.
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DIMENSÕES
- 5 painéis A2, orientação vertical
- 4 painéis A1, orientação vertical
- 28 painéis A1, orientação horizontal.
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MAIS INFORMAÇÕES, CONSULTA DE CONTEÚDOS E REQUISIÇÃO : [email protected]
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INAUGURAÇÃO:
2018.03.13, Espaço Caleidoscópio, Campo Grande, Lisboa
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FICHA TÉCNICA
da Exposição Cartográfica «Terra Australis»: da geografia do imaginário à cartografia do real
ORGANIZAÇÃO │ ORGANISATION
Programa Polar Português (PROPOLAR) Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa (CEG-IGOT-ULisboa) Instituto Antártico Búlgaro (BAI) PROJECTO ORIGINAL │ ORIGINAL PROJECT «Terra Australis Incognita» Instituto Antártico Búlgaro Serviços Geográfico Militar, do Ministério da Defesa Universidade de Arquitetura de Sofia Gergana Lapteva, Petar Danchev, Georgy Michailov, Borislav Alexandrov, Yuri Tcanovski. |
COMISSARIADO CIENTÍFICO │ CURATOR
EQUIPA TÉCNICA | TECHNICAL TEAM Francisco Roque de Oliveira Ana Salomé David Teresa Cabrita Gonçalo Vieira APOIOS | SUPPORT Reitoria da Universidade de Lisboa, Centro de Estudos Geográficos, IGOT - Universidade de Lisboa, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, UID/GEO/00295/2013. |
TEXTOS │ TEXTS
Francisco Roque de Oliveira Ana Salomé David Gonçalo Vieira Teresa Cabrita Gergana Lapteva ARRANJO GRÁFICO | GRAPHIC DESIGN Ana Salomé David CONTRIBUIÇÃO CIENTÍFICA | SCIENTIFIC CONTRIBUTION Ana Salomé David, Borislav Alexandrov, Christo Pimpirev, Dimo Dimov, Gabriel Goyanes, Gonçalo Vieira, Kamen Bonev, Laslo Klayn, Lyubomir Ivanov, Neven Georgiev, Yavor Stefanov, Yuri Tcanovski |