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A CAMPANHA
PROPOLAR ​​2019-2020
Novembro 2019 - Setembro 2020 ​

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​Na sequência dos resultados da convocatória PROPOLAR 2019-2020 (veja AQUI a convocatória), a Comissão de Coordenação do Programa Polar Português (PROPOLAR), com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P. (FCT, I.P.),  apoia as atividades de 15 projetos de investigação polar, em diferentes áreas científicas, no período compreendido entre Novembro de 2019 e Setembro de 2020.
▼ LOCAIS DE MISSÃO
▼ PROJETOS NA ANTÁRTIDA
▼ PROJETOS NO ÁRTICO
DIÁRIOS DE CAMPANHA
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LOCAIS DE MISSÃO PROPOLAR 2019-2020

Locais de permanência das equipas dos projetos PROPOLAR 2019-2020, para conseguirem levar a cabo as suas tarefas de campo na Antártida e no Ártico.

Para mais informações sobre infraestruturas de apoio à investigação nas regiões polares, consulte os seguintes locais na web:
  • NA ANTÁRTIDA: https://www.comnap.aq/Members/SitePages/Home.aspx
  • NO ÁRTICO:  ​https://eu-interact.org/accessing-the-arctic/infrastructures/
Se não conseguir visualizar este mapa, pode utilizar este link
https://drive.google.com/open?id=1snIiykJUj_3iV_yxuE0cKow81B6aE7Zi&usp=sharing
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PROJETOS PROPOLAR 2019-2020

●  NA ANTÁRTIDA

PROJETO CEPH-2019
Cephalopod ecology of the Southern Ocean.
PI: José Carlos Caetano Xavier, University of Coimbra
🗓  Novembro e Dezembro 2019
➴ Oceanos Austral: Mar de Scotia
⛴  Navio de investigação James Clarck Ross (Reino Unido, programa polar BAS)


Os invertebrados pelágicos têm um importante papel na cadeia alimentar do Oceano Antártico e poderão ser afetados pelas alterações climáticas. Nesta região, as lulas são consideradas potenciais importantes recursos pesqueiros. CEPH-2019 é um projeto internacional, multi-disciplinar com o objectivo de compreender o papel das lulas no ecossistema marinho Antártico usando genómica e trancriptómica de lulas, de apoio ao programa de monitorização a longo-prazo que estamos a coordenar. O projeto prevê a participação na campanha científica do British Antarctic Survey, com a presença de 2 cientistas (com um jovem cientista na sua primeira expedição), de caracterização da fauna pelágica no Mar de Scotia. Durante a campanha vão usar-se redes de arrasto pelágico nestes hotspot, permitindo a distribuição e abundancia, genómica e trancriptómica das lulas. A informação obtida será relevante para os projetos ICED, SCAR-Ant-ERA e SCAR – EGBAMM, além de atividades de divulgação científica.
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José Xavier

Professor no Marine and Environment Science Centre, University of Coimbra (MARE-UC, Departamento de Ciências da Vida)
http://cientistapolarjxavier.blogspot.pt/

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Ricardo Matias

Jovem Investigador no Marine and Environmental Sciences Center (MARE-UC)
http://www.mare-centre.pt/pt/user/8046
PROJETO LICHEN EARLY METER 2
Development of an ecological indicator to monitor the effects of climate change in polar regions based on lichen functional traits.
PI: Paula Sofia Antunes Matos, Centre for Ecology, Evolution and Environmental Changes, Faculty of Sciences, University of Lisbon
🗓  Janeiro a Março 2020
➴ Ilha Antártica de Livingston.
      ☗  Base Antártica Juan Carlos I (Espanha, programa polar CPE)

      ☗  Acampamento Internacional de Byers (Espanha, programa polar CPE)
➴ Ilha Antártica de Nelson.
      ☗  Base/Acampamento ChecoNelson (Republica Checa)


As características funcionais dos líquenes têm sido usadas como indicadores ecológicos das alterações climáticas, com potencial global. Na Antártida, o clima está a mudar dinamicamente, impactando ecossistemas locais com feedbacks globalmente. Na Península da Antártida (PA), líquenes e musgos dominam a vegetação e mostraram potencial para indicar essas variações do clima. Este projeto consolida a campanha anterior para desenvolver um indicador ecológico baseado nas características funcionais de líquenes capaz de antecipar mudanças súbitas no clima da Antártida, apoiado no conhecimento dos últimos 20 anos. Para isso, vamos amostrar e modelar a diversidade funcional de líquenes e a multifuncionalidade do ecossistema em função da variação climática espacial. Os modelos serão extrapolados para regiões maiores com imagens aéreas de alta-resolução, e para projeções climáticas futuras. O indicador ecológico permitirá a qualquer momento antecipar mudanças súbitas e sinalizar áreas de risco.
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Paula Matos

Investigadora na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa / Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (FC-UL / cE3c)
https://ce3c.ciencias.ulisboa.pt/member/paula-sofia-antunes-matos
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Bernardo Rocha

Jovem investiador no Centre for Ecology, Evolution and Environmental Changes, Faculty of Sciences, University of Lisbon (Ce3C, FCUL)
https://ce3c.ciencias.ulisboa.pt/member/bernardorocha
PROJETO WHY ANTARCTICA
Wastewaters for Hydroponics in Antarctica.
PI: Maria de Fátima Nunes de Carvalho, Instituto Politécnico de Beja
🗓  Janeiro a Fevereiro 2020
➴ Ilha Antártica de King George.
 ☗  Base Antártica permanente Great Wall (China, programa polar CAA)


O projecto pretende implementar numa base na Antártida um sistema de cultivo hidropónico usando águas residuais domésticas pré-tratadas como solução nutritiva. Trata-se da evolução de um protótipo já testado e validado, na campanha de 2019, em que foram cultivadas alfaces. Nesta campanha pretende-se: (1) aumentar a dimensão do sistema para melhorar o significado estatístico dos resultados; (2) testar o tratamento aplicado às águas numa estação que, pela sua dimensão, terá águas residuais com características específicas; (3) aumentar o número de parâmetros monitorizados durante a experiência; (4) recolher amostras de água e plantas no final da campanha, por forma a determinar a eficiência do sistema e avaliar a qualidade das plantas. Esta campanha terá um contributo importante para a investigação em curso uma vez que permitirá testar um sistema de maior dimensão, realizar testes funcionais em condições mais favoráveis, e obter informação importante relativa ao crescimento das alfaces.
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Tânia Correia

Investigadora e professora convidada no Instituto Politécnico de beja (IPBeja)

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Luis Madeira

Jovem investigador no Instituto Politécnico de Beja (IPBeja)
https://www.ipbeja.pt/Paginas/default.aspx

PROJETO VEGETANTAR 2
Multitemporal vegetation mapping in the Antarctic Peninsula through multiscale remote sensing, part II.
PI: Pedro Miguel Berardo Duarte Pina, Centro de Recursos Naturais e Ambiente, Instituto Superior Técnico
🗓  Fevereiro a Março 2020
➴ Ilha Antártica de Livingston.
 ☗  Base Antártica Juan Carlos I (Espanha, programa polar CPE)

 ☗  Acampamento Internacional de Byers (Espanha, programa polar CPE)

VEGETANTAR2 tem como objectivo continuar a elaborar cartografia multitemporal da vegetação na Península Antártica através de detecção remota. VEGETANTAR2 prosseguirá o desenvolvimento da metodologia original proposta para classificar adequadamente as imagens Landsat através da integração de imagens multi-escala Sentinel2 (10m), WorldView ou similar (1-2m) e UAV (0.5-5cm). Depois da bem-sucedida campanha em 2019 na Península de Barton (ilha de King George), pretende-se captar a diversidade da vegetação da Península Antártica bem como quantificar com precisão a sua representatividade noutras das suas áreas terrestres. As actividades a desenvolver em 2020 consistem principalmente na realização de voos VANT (Veículos Aéreos não Transportados) utilizando câmaras a cores (RGB) e multiespectral (MS) noutras áreas geográficas, nomeadamente nas penínsulas de Hurd e Byers (ilha de Livingston).
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Gabriel Goyanes

Investigador do CERENA - Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa

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Vasco Miranda

PROJETO PERMANTAR
Permafrost and Climate Change in Western Antarctic Peninsula.
PI: Gonçalo Brito Guapo Teles Vieira Centre of Geographical Studies - IGOT, University of Lisbon
🗓  Fevereiro 2020
➴ Ilha Antártica de King George.
 ☗  Base Antártica permanente King Sejong (Coreia do Sul, programa polar KOPRI)


A Península Antártica (PA) é uma das regiões da Terra que sofreu um aquecimento mais rápido desde 1950. Contudo, este sinal climático é mais complexo do que se estimava e estudos recentes mostram que o norte da PA arrefeceu desde 2000, pelo menos até 2014. A complexidade da reação da PA à mudança climática encontra-se mal compreendida e, de modo a melhor se avaliarem as suas consequências nos ambientes terrestres com permafrost (solo permanentemente gelado), a monitorização e a modelação são essenciais. Este é o âmbito do projeto PERMANTAR, que incide nos ambientes livres de gelo da PA Ocidental. Além da manutenção e a melhoria dos observatórios da "Global Terrestrial Network - Permafrost" ao longo de cerca de 450 km, entre Palmer e a ilha Dundee, a presente campanha tem como objetivo conhecer o estado térmico e distribuição espacial do permafrost na Península Barton. Esta é uma das maiores áreas livres de gelo da ilha de King George, mas onde ainda nada se sabe acerca da distribuição e temperatura do permafrost.
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Gonçalo Vieira

Professor Associado no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT-Universidade de Lisboa)
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Joana Baptista

Estudante e jovem investigadora no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT-ULISBOA)
PROJETO ANTERMON
ANTarctic Electrical Resistivity Monitoring Network.
PI: Mohammad Farzamian, Instituto Geofísico do Infante Dom Luís
🗓  Fevereiro a Março 2020
➴ Ilha Antártica de Livingston.
      ☗  Base Antártica Juan Carlos I (Espanha, programa polar CPE)

➴ Ilha Antártica de Deception.
      ☗  Base Antártica Gabriel de Castilla (Espanha, ET)


Apesar do aumento da temperatura do ar na Península Antárctica (PA), o Noroeste da PA mostra tendência de arrefecimento entre 1999-2015, indicando resposta climática mais complexa que o previamente reportado. O projecto ANTERMON procura implementar uma rede observacional baseada na monitorização da resistividade eléctrica do solo, de perturbação ambiental mínima, com vista à compreensão da dinâmica espaciotemporal da camada activa, da dinâmica do permafrost e da disponibilidade de água. Permite a detecção de variações de alta resolução temporal do congelamento/descongelamento a escala espacial larga, permitindo novo olhar sobre a resposta específica da camada activa e do permafrost à mudança climática. Neste âmbito em 2020: instalar-se-á novo sistema Automático de Tomografia de Resistividade Eléctrica (A-ERT) na ilha de Livingston; far-se-á actualização dos sistemas existentes de monitorização da temperatura em furo e A-ERT na ilha de Decepción e far-se-ão observações geofísicas em ambas as ilhas.
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Mohammad Farzamian

Investigador do Instituto Dom Luiz (IDL)
http://idl.campus.ciencias.ulisboa.pt/profiles/mohammad-fazamian/
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John Triantafilis

Professor Associado da School of BEES, UNSW Sydney, Australia
https://www.bees.unsw.edu.au/john-triantafilis

Miguel Esteves

PROJETO ADAT
Adaptation Dynamics in Antarctica Teams.
PI: Pedro Marques Quinteiro Fernandes da Silva, William James Center for Research, ISPA- Instituto Universitário
🗓  Fevereiro 2019
➴ Ilha Antártica de King George.
 ☗  Base Antártica permanente Great Wall (China, programa polar CAA)


O objetivo do ADAT é consolidar e estender o trabalho desenvolvido durante a campanha PROPOLAR 2017-2018 (ETeA II), cujos objetivos, eram, por sua vez, identificar os preditores da capacidade de adaptação das equipas cientificas na Antártica. Os resultados obtidos até aqui sugerem que as relações interpessoais estabelecidas entre investigadores, e entre investigadores e pessoal logístico são o principal preditor dos processos de adaptação eficazes durante as campanhas de verão [7]. Uma vez que os dados obtidos até à data incluem maioritariamente cientistas e são de natureza qualitativa, neste novo projeto pretendemos recolher dados qualitativos sobre a visão do pessoal logístico acerca dos processos de adaptação na antártica, e iniciar um estudo quantitativo e longitudinal que nos permita obter mais informação acerca da forma como a evolução dos comportamentos dos membros das equipas se relaciona com a adaptação aos imprevistos que ocorrem durante as campanhas.
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Pedro Quinteiro

Professor Assistente no William James Center for Research (WJCR, ISPA- Instituto Universitário)
http://www.ispa.pt/pessoa/pedro-marques-quinteiro
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Jan Schmutz

Professor e investigador no ETHZ Department of Management, Technology and Economics, Suíça
https://wop.ethz.ch/
PROJETO POLAR LODGE
Performance Evaluation of a Resilient Shelter for Research Development in the Antarctic.
PI: Manuel de Arriaga Brito Correia Guedes, Higher Technical Institute, University of Lisbon
➴ Ilha Antártica de King George.
 ☗  Base Antártica permanente Great Wall (China, programa polar CAA)


O trabalho da missão Polar Lodge em 2018 - 2019 centrou-se na concepção e construção de uma instalação modular sustentável, de baixo impacto, e optimizada para facilitar investigação de campo na Antártida. A equipe Polar Lodge ergueu a PL2, uma estrutura inovadora de alta resistência com três camadas de isolamento ultraleve, na Baía de Collins. O progresso da montagem e monitorização da estrutura é mostrado em detalhe no blog do projeto (www.extremelodge.org/home/app/). Desde então, foram desenvolvidas análises, reflexões e novas idéias para melhorar não só a estrutura do PL2, mas também para rever as estratégias de projecto sustentável de edifícios num mundo em aquecimento global.
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Manuel Guedes

Professor Associado do Instituto Superior Técnico (IST-DECivil)
https://tecnico.academia.edu/ManuelCorreiaGuedes

Gonçalo Araújo

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Susan Roaf

Jovem investigador do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE - ULisboa)
http://www.mare-centre.pt/en/user/624
PROJETO NUNANTAR
Analysis of nunataks of the Antarctic Peninsula as multiproxy data sources on environmental
change and climate Dynamics.
PI: Marc Oliva, Centro de Estudos Geográficos, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa
➴ Baía Margarida, Ilhas Emperor, Dion, Lagotellerie, Avian e Adelaide.
 ⛴  Navio de Investiação Aquiles (Clile, programa polar INACH)


O projeto NUNANTAR abrange investigadores de vários países com o objetivo de reconstruir adeglaciação da Península Antártida (PA) desde o Máximo da Última Glaciação. O recuo glaciário nas regiões polares tem grandes implicações à escala local, regional e planetária. O NUNANTAR irá estudar diferentes nunataks (i.e. ilhas de terra que emergem da superfície glaciária) distribuídos ao longo de transectos N-S e W-E na PA, de forma a identificar os padrões espácio-temporais da deglaciação e da colonização vegetal. As taxas de diminução da espessura dos glaciares serão inferidas usando uma abordagem de datação multidisciplinar, combinando técnicas de datação absoluta e relativa com o propósito de perceber se as recentes taxas de diminução da espessura tiveram alguma analogia passada, ou se elas são efeito recíproco das Alterações Globais na Antártida.
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José Fernandez

Post-doc researcher at IGOT-ULISBOA
PROJETO FACT
Links between phytoplankton dynamics and climate Forcing in NW AntarCTica.
PI: Ana Cristina Florindo de Brito, MARE - Marine and Environmental Sciences Centre
➴ Norte da Península Antarctica, Ilhas da Orcado do Sul.
 ⛴  Navio de Investiação Almirante Maximiano (Brasil, programa polar PROANTAR)


O Norte da Península Antártica e as Ilhas Órcades do Sul são regiões-chave no Oceano Austral em termos de produtividade primária e exportação de CO2. Avaliar a produção de biomassa e a resposta de diferentes espécies/grupos de espécies de fitoplâncton às atuais condições de degelo por aquecimento oceânico na região é crucial para compreender de que forma as alterações climáticas estão a afetar toda a rede trófica marinha, bem como os importantes ciclos biogeoquímicos para os quais contribuem. FACT, associado a um projeto mais amplo - EcoPelagos - representa uma oportunidade única de investigar a relação entre a abundância e composição do fitoplâncton marinho, incluindo os biogeoquimicamente importantes cococolitóforos, e o aquecimento do Oceano Antártico. Séries temporais de dados biológicos obtidos in situ e obtidos através de deteção remota serão combinadas para investigar a variabilidade sazonal/interanual do fitoplâncton nestas regiões climaticamente tão sensíveis.
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Afonso Ferreira

Jovem investigador do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE - ULisboa)
http://www.mare-centre.pt/en/user/624

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PROJETOS PROPOLAR 2019-2020

●  NO ÁRTICO

PROJETO TROPHICHANGE
Can trophic interactions alleviate environmental change effects at high latitudes?
PI: José Augusto Alves, Centre for Environmental and Marine Studies, University of Aveiro
➴ Islândia.

As respostas da biodiversidade às alterações do clima têm-se manifestado de várias formas, por exemplo através do ajuste temporal de distintas fases do ciclo anual. Quando a fenologia dos recursos alimentares avança mais rápido que a dos consumidores, pode ocorrer um desfasamento trófico, e aves migradoras que não ajustam os seus calendários tendem a estar em declínio. Enquanto a maioria das limícolas na Islândia tem adiantado as datas de chegada, de acordo com o aumento das temperaturas, os maçaricos-galegos não mostraram qualquer alteração na fenologia da chegada às áreas de reprodução, ao longo das últimas três décadas, mas a população mantém-se estável. Os artrópodes são presas importantes e o aumento da temperatura sugere um avanço na sua disponibilidade. Pretendemos explorar a possibilidade de que bagas de Empetrum nigrum sejam usadas para atenuar um desfasamento trófico com artrópodes e possibilitar normais taxas de crescimento e sobrevivência das crias desta espécie.
ProjETO TINYARCTIC
Deciphering the Plankton Microbiome and its Functions in a Changing Arctic.
PI: Catarina Pinto de Magalhães. Interdisciplinary Centre of Marine and Environmental Research
➴ Kongsfjorden and Marginal Ice Zone - Svalbard fjords and ice edge.

Os microbiomas representam a maior parte da diversidade dos oceanos e sustentam a produção primária e a base das cadeias tróficas. Estas comunidades respondem às alterações climáticas com impacto nos compartimentos biológicos dos oceanos. Neste projeto, propomos investigar o impacto das alterações climáticas na diversidade e funções do microbioma planctónico do Ártico. O objetivo do projeto será abordado através da integração de projetos complementares de monitorização que estão a gerar um conjunto único de dados do microbioma do Oceano Ártico a uma escala temporal alargada. Novas tecnologias de monitorização dos microbiomas serão ainda validadas de forma a aumentar a capacidade de gerar dados biológico em ambientes remotos. A integração de dados ambientais e genómicos será realizada por meio da aplicação de ferramentas de interpolação espacial e temporal bem como de bioinformática, fornecendo novos conhecimentos acerca da resposta do microplâncton do Ártico ao aquecimento global.
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Catarina Magalhães

Investigadora Auxiliar do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR, UPorto)
https://www2.ciimar.up.pt/team.php?id=85

Francisco Pascoal

ProjETO MIGRANT
Effects of diet on long distance migrants: how to fuel incredible journeys on a rapidly changing world?
PI: Pedro Miguel Mendes Araújo, CIBIO/InBI
➴ Islândia: Reykjavik, Selfoss e Hofn.
 

Mudanças ambientais podem ter consequências prejudiciais para as aves migratórias, principalmente quando sua dieta e a acumulação de gordura estão associadas às alterações no habitat. A gordura nos tecidos das aves é o seu principal combustível, influenciada pela dieta, e pode ser analisada através do seu perfil lipídico. A quantidade/qualidade da gordura armazenada podem então ser usadas para prever a distância que as aves podem migrar. Temos como objetivo perceber se a composição lipídica associada a diferentes dietas afeta o desempenho migratório dos Maçaricos-de-bico-direito e dos Maçaricos-galegos, duas espécies que migram diferentes distâncias desde a Islândia. Estas espécies usam zonas húmidas naturais, mas estão usando cada vez mais campos agrícolas que se expandiram no sul da Islândia durante as últimas décadas, devido aos padrões climáticos que permitiram a expansão agrícola. Assim, vamos avaliar o papel das mudanças contínuas de habitat no Ártico nos padrões de migração.
ProjETO THAWPOND2020
Remote sensing analysis of vegetation and thaw pond colour dynamics at the tundra-forest zone: from local to regional scale (Whapmagoostui - Kuujjuarapik, Hudson Bay, sub-Arctic Canada).
PI: Carla Andreia da Silva Mora, CEG/IGOT - Universidade de Lisboa
➴ Quebeque: Kuujjuarapik- Whapmagoostui.

O aquecimento do Ártico e Sub-Ártico está a acelerar a fusão do permafrost, com enormes impactes na paisagem, hidrologia e ecossistemas. A zona de tundra-floresta tem amplas áreas com lagos e lagoas termocársicas, reveladoras de uma dinâmica biogeoquímica complexa e pouco compreendida. São áreas-chave para a análise dos fluxos de CO2 e de CH4 para a atmosfera, cujo conhecimento é importante para calibrar modelos climáticos globais. O projeto decorrerá no norte do Quebeque e visa a análise da dinâmica das águas lacustres e da vegetação envolvente, usando observações in situ e deteção remota. Serão analisadas as propriedades óticas e químicas dos lagos, que servirão para gerar modelos de classificação a aplicar em imagens de Sentinel-2. Este procedimento permitirá a regionalização dos resultados, e avaliar a variabilidade espacial e temporal das características lacustres e dos fatores que as controlam.
ProjETO PERMARSENIC
Arsenic speciation and biogeochemistry in Permafrost Thaw Lakes.
PI: João Alfredo Vieira Canário, Centro de Química Estrutura
➴ Canadá: Kuujjuarapik e Umiujak.

Nas últimas décadas, o degelo de permafrost tem causado a formação de lagos de termocarso ao longo das regiões árcticas e sub-árcticas, mobilizando não só matéria orgânica, mas também um vasto leque de contaminantes. Arsénio (As) revela variabilidade de caracteristicas como toxicidade, biodisponibilidade, comportamento e função ambiental dependendo da espécie química (estado de oxidação); no entanto pode estar presente na sua forma orgánica (resultado de metilação microbiana) ou na sua forma inorgânica. A maioria de estudos de lagos de termocarso tendem a focar-se nas concentrações totais de trace metals, aparentando haver uma clara lacuna relativamente à especiação de As, bem como aos processos nestes sistemas termocarso, tendo em conta o leque de variáveis que afetam a especiação de As. O objectivo deste trabalho é suprir esta lacuna de pesquisa quanto à especiação de As, bem como elucidar os fatores biogeoquímicos e microorganismos específicos associados a estes sistemas.
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João Canário

Investigador Coordenador do Instituto Superior Técnico (CQE/IST-ULISBOA)

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Diogo Ferreira

Jovem Investigador do Instituto Superior Técnico (CQE-IST Centro de Química Estrutural)
ProjETO NUNATARYUK
Permafrost thaw and the changing Arctic coast.
PI: Gonçalo Vieira (Centro de Estudos Geográficos, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa)
➴ Canadá: Costa do Yukon e Territórios do Noroeste, Julho 2020.

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