12 projetos de investigação polar na campanha PROPOLAR 2021-2022:
7 projetos para trabalho de campo na Antártida, 3 projetos para o Ártico e 2 projetos para análise de amostras em laboratórios estrangeiros
As ações desta décima primeira campanha PROPOLAR desenvolvem-se entre Outubro de 2021 e Setembro de 2022, como o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P. (FCT, I.P.) e do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (IGOT-ULISBOA).
7 projetos para trabalho de campo na Antártida, 3 projetos para o Ártico e 2 projetos para análise de amostras em laboratórios estrangeiros
As ações desta décima primeira campanha PROPOLAR desenvolvem-se entre Outubro de 2021 e Setembro de 2022, como o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P. (FCT, I.P.) e do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (IGOT-ULISBOA).
A. Projetos de investigação na ANTÁRTIDA
projeto ANTERMON 2022
ANTarctic Electrical Resistivity Monitoring Network
Coordenado por Mohammad Farzamian, Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia (DEGGE-IDL), Faculdade de Ciências (FCUL), Universidade de Lisboa
Local de trabalho: (1) Ilha Deception, (2) Ilha Livingston (Península Hurd) EXPANDIR PARA MAIS INFORMAÇÃO SOBRE O PROJETO ANTERMON 2022 ⤵ FECHAR ⤴
projeto ANTERMON 2022 : Rede ANTárctica de MONitorização da Resistividade Eléctrica
Apesar do aumento da temperatura do ar na Península Antártica (PA), no Noroeste da PA tem-se observado uma tendência de arrefecimento entre 1999 e 2015, indicando que a resposta climática é mais complexa do que o previamente reportado. O projeto ANTERMON procura implementar uma rede de observação com base na monitorização da resistividade elétrica do solo com perturbação ambiental mínima, tendo em vista a compreensão da dinâmica espácio/temporal da camada activa, da dinâmica do permafrost e da disponibilidade de água no solo. Permite a detecção de variações, com alta resolução temporal, do congelamento e descongelamento numa escala espacial maior, possibilitando um novo olhar sobre as respostas específicas da camada activa e do permafrost às alterações climáticas. No âmbito deste projecto e em 2021-22, instalar-se-á um novo sistema A-ERT, far-se-ão observações geofísicas, e far-se-á a manutenção dos sistemas existentes nas ilhas de Decepción e Livingston. |
projeto APMAR
Antarctic Peninsula precipitation and surface Mass balance: what is the role of Atmospheric Rivers?
Coordenado por Irina V. Gorodetskaya, Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), Universidade de Aveiro
Local de trabalho: Ilha King Geroge, Antártida EXPANDIR PARA MAIS INFORMAÇÃO SOBRE O PROJETO APMAR ⤵ FECHAR ⤴
projeto APMAR : Precipitação e balanço de massa superficial na Península Antártica: qual é o papel dos rios atmosféricos?
A Antártida experimentou um derretimento significativo nas últimas décadas, contribuindo para a elevação global do nível do mar. A perda de massa das camadas de gelo é dominada pela camada degelo da Antártica Ocidental, enquanto a camada de gelo da Antártida Oriental vem ganhando massa. Tanto os principais eventos de derretimento quanto os eventos anómalos de queda de neve na Antártida foram associados a rios atmosféricos, corredores estreitos de intenso transporte de humidade, responsáveis pela maior parte do transporte de humidade em direção aos polos. Os rios atmosféricos contribuem significativamente para a precipitação e o aquecimento da superfície em regiões polares, pois trazem grandes quantidades de humidade e calor. Neste projeto, exploramos a conexão entre rios atmosféricos, nuvens e propriedades de precipitação por meio de medidas de radar de precipitação e radiossondagem na estação Escudero, localizada na ilha de King George, perto da ponta norte da Península Antártica. |
projeto FISHFAN
FISHeries and Food webs in the ANtarctic Ocean
Coordenado por José Xavier, Departamento de Ciências da Vida (DCV), Universidade de Coimbra
Local de trabalho: llhas Georgia do Sul e Sandwich EXPANDIR PARA MAIS INFORMAÇÃO SOBRE O PROJETO FISHFAN ⤵ FECHAR ⤴
projeto FISHFAN - Pescas e cadeias alimentares no Oceano Antártico
O Oceano Antártico é uma região rica ecológica e economicamente, onde as consequências das alterações climáticas e os desafios na gestão dos seus recursos é elevada. Sob a jurisdição do Tratado da Antártida, a Comissão para a Conservação de Recursos Vivos Marinhos (CCAMLR) é responsável por gerir as pescas do Oceano Antártico. FISHFAN é um projeto internacional de Portugal (Universidade de Coimbra) e Reino Unido (British Antarctic Survey) com o objetivo de compreender a ecologia do mar profundo e os impactos das pescas no Oceano Antártico. O projeto terá a participação de 2 jovens cientistas em trabalho de campo na Antártida a bordo de barcos de pesca em redor das Ilha Geórgia do Sul e das Ilhas Sandwich do Sul. Estes estudos contribuirão para uma melhor gestão dos recursos marinhos Antárticos, quer na CCAMLR quer na Comité Cientico sobre Investigação Antártica (SCAR-Scientic Committee on Antarctic Research). FISHFAN incluí atividades de divulgação cientíca no âmbito do EDUCAÇÃO PROPOLAR. |
projeto NUNANTAR
Analysis of nunataks of the Antarctic Peninsula as multiproxy data sources on environmental change and climate dynamics
Coordenado por Marc Oliva, Centro de Estudos Geográficos - Instituto de Geografia e Ordenamento do Território CEG/IGOT); Universidade de Lisboa
Local de trabalho: (1) Ilha Livingston (Península Hurd); (2) Baía Marguerite EXPANDIR PARA MAIS INFORMAÇÃO SOBRE O PROJETO NUNANTAR ⤵ FECHAR ⤴
projeto NUNANTAR - Análise dos nunataks da Península Antártica como bases de dados multiproxy da evolução ambiental e dinamica climática
O projeto NUNANTAR abrange investigadores de vários países com o objetivo de reconstruir a deglaciação da Península Antártida (PA) desde o Máximo da Última Glaciação. O recuo glaciário nas regiões polares tem grandes implicações à escala local, regional e planetária. O NUNANTAR irá estudar diferentes nunataks (i.e. ilhas de terra que emergem da superfície glaciária) distribuídos ao longo de transectos N-S e W-E na PA, de forma a identificar os padrões espácio-temporais da deglaciação e da colonização vegetal. As taxas de diminução da espessura dos glaciares serão inferidas usando uma abordagem de datação multidisciplinar, combinando técnicas de datação absoluta e relativa com o propósito de perceber se as recentes taxas de diminução da espessura tiveram alguma analogia passada, ou se elas são efeito recíproco das Alterações Globais na Antártida. |
projeto PERMANTAR 2022
Permafrost and Climate Change in Western Antarctic Peninsula
Coordenado por Gonçalo Vieira, Centro de Estudos Geográficos - Instituto de Geografia e Ordenamento do Território CEG/IGOT); Universidade de Lisboa
Local de trabalho: (1) Ilha King Geroge (Peninsuka Barton); (2) Ilha Deception; (3) Ilha Livingston (Península Hurd); (4) Cierva Cove e (5) Ilha Amsler, Antártida EXPANDIR PARA MAIS INFORMAÇÃO SOBRE O PROJETO PERMANTAR 2022 ⤵ FECHAR ⤴
projeto PERMANTAR 2022 - Permafrost e alterações climáticas na Península Antártida Ocidental
A Península Antártica (PA) é uma das regiões da Terra que sofreu um aquecimento mais rápido desde 1950. Contudo, este sinal climático é mais complexo do que se estimava e estudos recentes mostram que o norte da PA arrefeceu desde 2000, pelo menos até 2014. Esta tendência, parece ter-se invertido nos anos subsequentes e o aquecimento parece estar de volta. A complexidade da reação da PA à mudança climática encontra-se mal compreendida. Para melhor se avaliarem as suas consequências nos ambientes terrestres com permafrost, a monitorização e a modelação são essenciais. Este é o âmbito do PERMANTAR, que incide nos ambientes livres de gelo da PA Ocidental. Além da manutenção e melhoria dos observatórios da GTN-P ao longo de cerca de 450 km, entre Palmer e a ilha Dundee, o projeto dará início à modelação das temperaturas do permafrost através de modelos transientes, o que permitirá melhor conhecer os factores ambientais forçadores e estimar o seu comportamento futuro. |
projeto TULIP
Towards a better Understanding of the Link between cloud microphysics and precipitation during warm air Intrusions north of the Antarctic Peninsula
Coordenado por Irina V. Gorodetskaya, Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), Universidade de Aveiro
Local de trabalho: Ilha King Geroge, Antártida EXPANDIR PARA MAIS INFORMAÇÃO SOBRE O PROJETO TULIP ⤵ FECHAR ⤴
projeto TULIP - Rumo a uma melhor compreensão da ligação entre microfísica das nuvens e precipitação durante intrusões de ar quente ao norte da Península Antártica
O degelo da Antártica é um dos principais fatores que contribuem para o aumento do nível do mar. Ao mesmo tempo, uma tendência positiva significativa na precipitação tem sido observada no oeste e norte da Península Antártica. Um fator importante da precipitação e do derretimento da superfície são as intrusões de ar quente/húmido, tipicamente ligados a nuvens contendo líquido, e que podem causar arrefecimento e aquecimento da superfície, além de influenciar o tipo e quantidade de precipitação. Neste projeto, combinamos medições de conteúdo de água líquida da nuvem com propriedades de precipitação durante intrusões de ar quente associadas ao transporte de humidade de longo alcance (rios atmosféricos) e convergência de humidade local por meio de sondas com sensores de conteúdo de água líquida e amostragem de precipitação (para análise isotópica) na Ilha King George, no norte da Península Antártica. O projeto é uma contribuição para o período especial de observação do Ano da Previsão Polar. |
projeto VEGETANTAR 2022
Multitemporal vegetation mapping in the AntarcticPeninsula through multiscale remote sensing, campaign 2022
Coordenado por Pedro Pina, Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia da (IA/DCT), Universidade de Coimbra
Local de trabalho: (1) Ilha Deception, (2, 3) Ilha Livingston (Penínsulas Byers e Hurd), (4) Cierva Cove-Hope Bay, Antártida EXPANDIR PARA MAIS INFORMAÇÃO SOBRE O PROJETO VEGETANTAR 2022 ⤵ FECHAR ⤴
projeto VEGETANTAR 2022 - Cartografia multitemporal da vegetação na Península Antártica por detecção remota multiescala, campanha 2022
VEGETANTAR2022 tem como objetivo principal aumentar a captura da diversidade da vegetação com imagens de ultra-elevada resolução para elaboração de cartografia multitemporal da vegetação na Península Antártica através de deteção remota por satélite. VEGETANTAR2022 servirá para aperfeiçoar a metodologia original proposta para classificar adequadamente as imagens Landsat através da integração de imagens multi-escala Sentinel2 (10m), WorldView ou similar (1-2m) e VANT (Veículos Aéreos não Transportados) (0.5-5cm). Depois das bem-sucedidas campanhas em 2019 (ilha King George) e de 2020 (ilha Livingston), pretende-se continuar a captar com o máximo pormenor a diversidade espacial da vegetação noutras regiões terrestres. As atividades a desenvolver em 2022 consistirão na realização de voos VANT utilizando câmaras a cores e multiespectral noutras áreas geográficas ainda não levantadas, nomeadamente na ilha Deception, Cierva Cove e/ou Hope Bay na Península Antártica Ocidental. |
B. Projetos de investigação no ÁRTICO
projeto PERMACHEM IV
Chemical Structural Characterization of Natural Organic Matter in Permafrost Thaw Lakes in winter Season
Coordenado por João Canário, Centro de Química Estrutura, Instituto Superior Técnico (CQE -IST), universidade de Lisboa
Local de trabalho: Umiujaq, Canadá EXPANDIR PARA MAIS INFORMAÇÃO SOBRE O PROJETO PERMACHEM IV ⤵ FECHAR ⤴
projeto PERMACHEM IV - Caracterização Estrutural da Matéria Orgânica Natural em Lagos de Termocarso em situação de inverno
Permachem integra diversas áreas científicas relacionadas com a problemática da permafrost e as consequências da sua degradação no Ártico. Tem ainda como objetivo estudar a forma em como a permafrost em transição e a neve afectam a geomorfologia, a qualidade da água e a vida selvagem. Pretende ainda avaliar as implicações nas comunidades e industrias que dependem destes ecossistemas naturais. A componente portuguesa pretende compreender os processos biogeoquímicos da permafrost durante o seu processo de degradação, em particular os aspectos relacionados com as alterações nos ciclos do carbono e contaminantes, bem como estimar os impactos destas transformações através de modulação dos parâmetros detectados. O projeto Permachem IV está direcionado para estabelecer a ponte entre as características da NOM e os processos biogeoquímicos de produção de GHG. Simultaneamente, os dados de especiação permitirão estabelecer modelos que permitam uma melhor compreensão dos sistemas termocarso. |
projeto THAWPOND 2022Remote sensing analysis of vegetation and thaw pond colour dynamics in the discontinuous permafrost zone: from local to regional (Umiujaq, Hudson Bay, sub-Arctic Canada)
Coordenado por Carla Mora, Centro de Estudos Geográficos - Instituto de Geografia e Ordenamento do Território CEG/IGOT); Universidade de Lisboa
Local de trabalho: Umiujaq, Canadá EXPANDIR PARA MAIS INFORMAÇÃO SOBRE O PROJETO THOWPOND2022 ⤵ FECHAR ⤴
projeto THAWPOND 2022 - Estudo da vegetação e dinâmica da cor dos lagos termocársicos na zona de permafrost descontínuo: da escala local à regional (Umiujaq, Baía de Hudson, Sub-Ártico Canadiano)
O aquecimento do Ártico e Sub-Ártico está a acelerar a fusão do permafrost, com enormes impactes na paisagem, hidrologia e ecossistemas. As regiões com permafrost apresentam amplas áreas com lagos e lagoas termocársicas. Estes ambientes aquáticos, revelam uma dinâmica biogeoquímica complexa e ainda pouco compreendida e são regiões-chave para a análise dos fluxos de CO2 e de CH4 para a atmosfera, cujo conhecimento é fundamental para calibrar modelos climáticos globais. O projeto THAWPOND 2022 decorrerá no norte do Quebeque, Canadá, e visa a análise da dinâmica das águas lacustres e da vegetação envolvente, usando observações in situ e deteção remota. Serão recolhidos e analisados dados relativos das propriedades óticas e químicas dos lagos, que servirão para calibrar, treinar e classificar imagens de satélite Sentinel-2. Este procedimento permitirá a regionalização dos resultados, bem como avaliar a variabilidade espacial e temporal das características lacustres e dos fatores que as controlam. |
projeto TROPHICHANGE III
Can trophic interactions alleviate environmental change effects at high latitudes?
Coordenado por Camilo Carneiro, Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), Universidade de Aveiro
Local de trabalho: South Iceland Research Centre, Universidade da Islândia. EXPANDIR PARA MAIS INFORMAÇÃO SOBRE O PROJETO TROPHICHANGE III ⤵ FECHAR ⤴
projeto TROPHICHANGE III - Podem as interações tróficas atenuar os efeitos das alterações ambientais a latitudes elevadas?
As respostas da biodiversidade às alterações do clima têm-se manifestado de várias formas, por exemplo através do ajuste temporal de distintas fases do ciclo anual. Quando a fenologia dos recursos alimentares avança mais rápido que a dos consumidores, pode ocorrer um desfasamento trófico e aves migradoras que não ajustam os seus calendários tendem a estar em declínio. Enquanto a maioria das limícolas na Islândia vêm adiantado as datas de chegada, de acordo com o aumento das temperaturas, os maçaricos-galegos não mostraram qualquer alteração na fenologia da chegada às áreas de reprodução, ao longo das últimas três décadas, mas a população mantém-se estável. Os artrópodes são presas importantes e o aumento da temperatura sugere um avanço na sua disponibilidade. Pretendemos explorar a possibilidade de as bagas de Empetrum nigrum serem usadas para atenuar um desfasamento trófico com artrópodes e possibilitar normais taxas de crescimento e sobrevivência das crias desta espécie. |
C. Projetos de investigação em LABORATÓRIOS ESTRANGEIROS
projeto CEPH-BAS
Long-Term Pelagic fauna Analyses of the Southern Ocean
Coordenado por José Xavier, Departamento de Ciências da Vida (DCV), Universidade de Coimbra
Local de trabalho: British Antarctic Survey (BAS) headquarters, Cambridge - Reino Unido EXPANDIR PARA MAIS INFORMAÇÃO SOBRE O PROJETO CEPH-BAS 2021-2022 ⤵ FECHAR ⤴
projeto CEPH-BAS 2021-2022 - Analise de longo termo de fauna pelágica do Oceano Antártico
Os invertebrados pelágicos têm um importante papel na cadeia alimentar Antártica e poderão ser afetados pelas alterações climáticas. A informação sobre a ecologia destes organismos é escassa. CEPH-BAS é um projeto internacional e multi-disciplinar a longo-prazo com o objetivo de compreender o papel das lulas no ecossistema marinho Antártico. O projeto prevê a participação em trabalho de laboratório no British Antarctic Survey (Cambridge, Reino Unido) de 2 cientistas (incluindo um jovem cientista) de caracterização da fauna pelágica em redor das Ilha Geórgia do Sul. O trabalho permitirá analisar amostras da dieta de vários predadores recolhidas em 2020-21. Após a caracterização das dietas, irá-se estudar a ecologia trófica e habitat de lulas num contexto de alterações climáticas. A informação obtida será incorporada no âmbito dos projetos ICED e SCAR – EGBAMM. CEPH-BAS incluí a participação de jovens cientistas e atividades de divulgação científica no âmbito do EDUCAÇÃO PROPOLAR. |
projeto MICROBEWARM
Impacts of sustained penguin colonization on terrestrial microbial communities and ecosystem function in a warming world
Coordenado por Mafalda Baptista, Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), Universidade do Porto
Local de trabalho: University of Waikato, Nova Zelândia EXPANDIR PARA MAIS INFORMAÇÃO SOBRE O PROJETO MICROBEWARM ⤵ FECHAR ⤴
projeto MICROBEWARM - Impactos da colonização sustentada de pinguins nas comunidades microbianas terrestres e nas funções do ecossistema num mundo em aquecimento
As colónias de pinguins desempenham um papel fundamental na Antárctica ao fornecer nutrientes aos ecossistemas oligotróficos, moldando a estrutura das comunidades microbianas do solo da colónia e em seu redor. A tendência actual de aquecimento e subida do nível do mar levará ao deslocamento de colónias de pinguim-de-adélia na região do Mar de Ross, onde actualmente prosperam. Este projecto pretende avaliar o impacto do deslocamento nas comunidades microbianas de solos recentemente colonizados por pinguins, num cenário de aquecimento global. Com base no estudo prévio de colónias de pinguins no Mar de Ross e solos circundantes, realizaremos experiências manipulativas em câmaras ambientais, que imitam o clima da Antárctica, avaliando o efeito do aumento do guano na estrutura e função das comunidades microbianas em solos oligotróficos. Este projecto fornece pistas acerca da resposta das comunidades microbianas às mudanças climáticas e amplia a compreensão da sucessão ecológica num mundo em mudança. |