A CAMPANHA
PROPOLAR 2012-2013
Novembro de 2012 a Março de 2013
PROPOLAR 2012-2013
Novembro de 2012 a Março de 2013
The guys never went to Antarctica have to be introduced in the Antarctic society with an examination to be performed in front of the king and the queen of the station (this is a new tradition, since some years ago the main characters were the god of the oceans - Neptune - and his wife...but the result is the same....very funny) This 'ceremony' is called 'spinguinamento' and it take place in a very nice chalet build near the station: the 'Pinguinattolo' .Figure 1 - The Pinguinattolo. Daniele Bortoli For kindly concession of the Italian Program for Antarctic Research (PNRA). Após uma primeira tentativa lúdica, mas bem sucedida, ontem à tarde, a pesca de hoje já foi uma actividade profissional. Canas, linhas, anzóis, chumbadas, contentores, chalavares... check! Fatos de sobrevivência, rádio, remos, ancora, cabos, flares, e depósitos de gasolina cheios... check! Tudo OK e o tempo ajuda... segundo a previsão haverá condições favoráveis até cerca das 15.00h. Afinal os polacos não estão motivados para a pesca. Assim, às 10.15h eu e o Bruno zarpamos sozinhos no zodiaco e apontamos ao centro da Baía. O local ideal para pescar não está longe da estação, e o morro do Point Thomas abriga-nos do vento noroeste. Após cerca de 10 minutos paramos o motor e iscamos os anzois. O sabor do dia: carne de porco. Lançamos... não tarda muito até que começam a morder... primeiro o Bruno, e depois eu, vamos recolhendo vários exemplares de Nothotenia rossi, o Antarctic marbled rockcod, (qualquer coisa como o bacalhau-da-rocha marmoreado antarctico), entre 25 e 35 cm de comprimento. Por vezes duas ou até três na mesma linha, o que já dá alguma luta. O vento empurra-nos ao longo da baía, e quando ultrapassamos as rochas junto ao farol de Arctowski, as vagas aumentam, e é tempo de ligar o motor e voltar ao ponto inicial. Após um par de horas, várias passagens, e encontros imediatos com skuas, pinguins, petreis e uma baleia, que nos tirou a atenção da pesca por uns minutos, é tempo de ir a terra deixar o peixe. Cerca de 25 exemplares... não está mal. Recomeçamos e às 14.45 damos por terminada a faina. Ao todo, 40 peixes hoje, mais uns quantos que escaparam, e que se juntam aos 12 de ontem, por enquanto sem baixas... e ainda mais 6 Notothenia coriiceps, um peixe maior a que os brasileiros chamam Cabeçuda, que afinal não vão ser necessários para a experiência... o que fez a alegria de Piotr, o cozinheiro. Hoje foi um bom dia.
Pedro M Guerreiro e Bruno Louro Estamos na base búlgara desde dia 30 de Janeiro. Os dias têm sido de trabalho intenso e não temos tido tempo para publicar posts no blogue. Além disso, aqui não temos email. Só ontem, depois de muitas tentativas, conseguimos, subindo a um monte próximo, até ao qual vamos de moto de neve, aceder à rede wi-fi da Base Antártica Espanhola, que fica a alguns quilómetros. É dificílimo conseguir captação da rede e perde-se mais de 1 hora para aceder ao email. Além disso, a ligação é muito lenta e não tem capacidade para o envio de fotografias, pelo que até 15 de Fevereiro, apenas enviaremos texto, que depois atualizaremos com fotos. Aproveito para apresentar brevemente a nossa equipa de investigação e os objetivos da campanha. Durante este mês na Antártida, estarei com a Ana Salomé David, estudante de mestrado do CEG/IGOT-UL e o António Correia, Professor e investigador do Centro de Geofísica da Universidade de Èvora.
Os primeiros 15 dias serão passados na ilha Livingston e depois, iremos para a ilha Deception, onde nos encontraremos com dois estudantes de doutoramento, a Alice Ferreira (CEG/IGOT-UL) e Gabriel Goyanes (Universidade de Buenos Aires), que são a equipa A do projeto PERMACHANGE. As nossas atividades enquadram-se num programa de longo prazo, que iniciámos aqui em Livingston em 2000, mas que atualmente já inclui vários outros locais da Península Antártica, numa colaboração com a Argentina, Bulgária, Espanha, E.U.A. e Rússia. Os nossos trabalhos visam compreender de que modo o solo permanentemente gelado da região da Península Antártida, se está a comportar face às mudanças climáticas. Para isso, desenvolvemos uma série de atividades interdisciplinares, com o objetivo de diagnosticar o estado atual do permafrost na região, permitindo também compreender a sua sensibilidade face a diferentes cenários climáticos. Para isso, temos instalado ao longo da última década, várias perfurações e estações meteorológicas, onde registamos dados das temperaturas do solo e dados meteorológicos. Estamos também a efetuar trabalhos de geofísica, através de perfis de resistividade elétrica, que permitem conhecer a distribuição do solo gelado em profundidade. Esta é a tarefa principal do António Correia. Por outro lado, desde há 4 anos, que vimos monitorizando a deformação do terreno em vários locais, através da utilização de GPS diferencial e, mais recentemente, também usando imagens de satélite. Os trabalhos de manutenção do equipamento meteorológico e das perfurações, bem como o DGPS, são as minhas tarefas principais. A Ana Salomé, além de nos vir ajudar, está também a recolher dados sobre vegetação para a sua tese de mestrado que se foca sobre o uso de biondicadores, como indicadores da cobertura de neve. Vou dedicar os meus próximos posts, a explicar um pouco melhor cada um destes temas. Agora, vou voltar ao trabalho, porque tenho a mesa cheia de data loggers para reprogramar. Um abraço desde a Antártida! Gonçalo Vieira Estamos a bordo do navio oceanográfico espanhol Hespérides, na Baía do
Almirantado, ilha do Rei Jorge, já na Antártida. O Pedro e o Bruno do projeto Fishwarm acabaram de desembarcar para a base Arctowski debaixo de um nevão. A temperatura do ar é de -4.8ºC, valor um pouco baixo para esta época do ano, em que costumam estar valores entre -1 e 1ºC. Na Antártida Marítima, é assim o Verão. Curto, fresco e com amplitudes térmicas relativamente pequenas, sempre com temperaturas próximas de 0ºC. O voo DAP Punta Arenas - Aeródromo de Frei realizou-se ontem e correu muito bem. Depois de um atraso de cerca de 10 horas, devido ao mau tempo na Antártida, por volta das 17h30, saímos finalmente de Punta Arenas. A viagem é rápida. Em cerca de 2 horas, saltamos para o outro lado da mítica Passagem de Drake, o pior mar da Terra. De barco, a mesma viagem dura cerca de 3 a 4 dias e as ondas, como me aconteceu na minha primeira viagem à Antártida, em 2000, chegam a 12-14 metros. Pelo ar é muito mais confortável. O único problema são mesmo os frequente atrasos que a meteorologia frequentemente causa. Esperas de 3 a 4 dias, infelizmente, não são raras por estes lado. Por isso, tivemos muita sorte. No aeródromo de Frei encontrámos os portugueses que regressavam no mesmo voo: Pedro Pina do projeto HiSurf, João Canário e André Mão-de-Ferro, do projeto Contantarc-2. Foi bom reencontrá-los mais uma vez na pista de Frei à nossa espera. Mas praticamente não houve tempo para conversas, porque era preciso retirar a carga do avião e organizar tudo, para rapidamente embarcarmos no Hespérides que já estava à nossa espera na baía Maxwell. Este ano, com o voo português, o PROPOLAR transportou 109 cientistas e técnicos entre o Chile e a Antártida. Beneficiaram diretamente deste apoiom, os programas antárticos do Brasil, Bulgária, Chile, Espanha e Republica da Coreia, mas na verdade, as nacionalidades dos investigadores que voaram, foram ainda mais diversificadas, alargando-se a norte- americanos e neozelandeses. O navio começa de novo a abanar... estamos a sair da baía do Almirantado. Segue-se a largada de uma investigadora na base ecuatoriana na ilha Greenwich e, em princípio, ao final do dia, seremos nós na base búlgara na ilha Livingston. Gonçalo Vieira No terceiro dia na base e quase totalmente acomodados, já temos o sistema de tanques montado, as bombas e termostatos testados e estamos praticamente prontos para começar as experiências. Próximo passo será terminar de bombear a água e ir depois à pesca para termos inquilinos. Para isso estamos dependentes da boa vontade dos Polacos e das condições climáticas. O tempo parece que irá criar hoje ao fim do dia uma pequena janela em que a tempestade de neve poderá acalmar... agora falta convencer os Polacos que ir à pesca é divertido! Penso que não será difícil, pois a equipa da base até agora tem sido excelente no apoio prestado.
Bruno Louro e Pedro M Guerreiro Eram18.00h quando finalmente pudemos sair de Punta Arenas no voo do Propolar. Sobrevoar os fiordes mais austrais do continente americano e a passagem de drake. Depois de cerca de duas horas aterrámos em Fildes e é o reencontro e troca de abraços com as outras equipas portuguesas, mas rápido que o avião tem de voltar enquanto o tempo permite. Sopra um vento gelado e a visibilidade diminui rapidamente. Os carros do inach e da armada espanhola levam bagagens e dão-nos boleia e assim evitamos caminhar um km à chuva e ao vento. Já na praia vestimos os fatos de sobrevivência, uma aventura para quem tem pressa. É que temos de ser transportados rapidamente para o Hesperides e há apenas dois zodíacos para cerca de 30 pessoas e bagagens.
No navio, após as boas vindas do imediato e do capitão, somos distribuídos pelos camarotes. Há gente a dormir no chão porque não há lugar para todos... com os atrasos também nós temos de passar a noite a bordo e somos muito bem recebidos pelos elementos da Armada Espanhola. Navegamos toda a noite e estamos finalmente frente a Arctowski às 8 da manhã. Vestimos novamente o fato de sobrevivencia, despedimo-nos do Gonçalo e da Ana, que ficam mais uns tempos no navio, e descemos a escada de corda na amurada para chegar ao zodíaco. O nevoeiro baixou e começa a nevar sob um vento cortante. Na praia de calhaus somos recebidos pela figura alta de Marek Zielinski, o chefe da base nesta 37 expedição polaca, que nos dá as boas-vindas e se queixa do temporal. Há realmente muito mais neve que no ano passado e as montanhas e o campo de musgo junto à base estão cobertas de branco. Às 9 da manhã de 30/01/2013 chegámos à nossa casa para os próximos dois meses. Café quente é o que se segue. Pedro M Guerreiro e Bruno Louro Apesar de o trabalho de campo estar todo feito, temos ainda que tratar algumas amostras antes de fechar a mala e, por isso, aproveitámos a manha para peneirar algumas amostras de sedimento. Depois de almoço saímos da base para visitar a igreja Ortodoxa Russa, localizada no cimo de uma colina do lado da base Bellinsgausen. Uma vitrine informava que as madeiras da Sibéria que compõem a igreja foram transportadas de barco desde a Russia até King George, onde, em Fevereiro de 2004, ocorreu a cerimonia de abertura. Regressámos à base pois tínhamos uma tarefa da maior importância: fazer as sobremesas para o dia seguinte. O desafio da feijoada à portuguesa ficou marcado para domingo, por isso, decidimos adiantar trabalho na cozinha hoje. O João decidiu fazer uma mousse de ananás e eu, uma de chocolate. Só quando acabámos a tarefa é que me apercebi que deveria ter juntado o dobro da quantidade de ovos ao chocolate derretido. De qualquer maneira as mousses estão lindas! A ver vamos. 26/01/2013 Hoje era o grande dia em que a cozinha portuguesa ia ser posta à prova. A expectativa era grande e a nossa responsabilidade também. De Portugal vinham emails de um amigo do João, cozinheiro profissional, cheios de dicas. No entanto, era complicado fazer feijoada à portuguesa sem aqueles ingredientes portugueses. E em relação aos ingredientes chilenos, deixam alguma coisa a desejar. Por exemplo, não havia alho. Deitamos a mão à massa com o todo o vigor. O João passou uma eternidade a cortar pedaços de tarde enquanto o André tratava do resto. E assim se passou uma animada manhã na cozinha. Toda a gente lá ia espreitar e o peso da responsabilidade caía cada vez mais sobre nós. Mas pronto, modéstia à parte, foi um SUCESSO. Tal como no ano passado em Gabriel de Castilla, até nós ficamos surpreendidos. Estava excelente. Depois seguiram-se os aplausos, os parabéns e os pedidos de receita. Estávamos orgulhosíssimos.Parece que quando cozinhamos na Antártida é sempre um sucesso. A mousse de ananás estava muito boa também e a mousse de chocolate saborosíssima embora com a consistência das pastilhas gorila. E assim foi o domingo. Como ainda tivemos de lavar a loiça e arrumar a cozinha estávamos de rastos e não fizemos mais nada. 27/01/2013 E assim chegou o penúltimo dia de campanha. O tempo passou num ápice. Depois de peneirar as ultimas amostras de sedimento, empacotámos todas as restantes amostras e fechámos a mala juntamente com todo o nosso material de trabalho. Apesar das dificuldades surgidas pelo mau tempo, conseguimos alcançar os objectivos e levamos para Portugal cerca de 170 amostras cuja análise será feita nos próximos meses. Ao fim do dia, fomos dar um passeio pela praia da baía de Fildes, fizemos as últimas despedidas da ilha de King George e aproveitámos para tirar mais umas fotos dos pinguins que descansavam na praia. 28/01/2013 Lourenço bandeira a fazer o levantamento com o DGPS, acompanhado de um moleiro Ontem foi batido o recorde da velocidade instantânea do vento na base de King Sejong desde a sua inauguração em 1988. Durante a tarde foram registados 45 m/s. Eu cheguei a dar uns passeios curtos à volta da base e posso dizer-vos que cada passo tinha que ser pensado. Uma vez que não tinhamos condições para ir para o campo ficámos a processar os dados recolhidos nos últimos dias. Hoje é o último dia que temos o DGPS disponível porque amanhã vai ser tranferido para a equipa do projecto PERMACHANGE B. Por isso tivemos que fazer valer o dia apesar dos ventos fortes. Passámos o dia todo fora a marcar pontos GPS para as novas zonas de voos e como algumas eram demasiado longe dos marcos conhecidos tivemos que transladar a referência três vezes, o que implica carregar com o tripé, assim como o restante equipamento, monte acima e monte abaixo várias vezes. No final do dia, já de regresso à base, o Sol resolveu sair por detrás das nuvens por uns instantes e os sentimentos eram marcados pelo cansaço acumulado, pela satisfação de um trabalho bem feito e pela tristeza de saber que alguém parte. Foi um dia intenso, cansativo mas feliz, que marcou o fim desta campanha a dois. Amanhã o Pedro Pina inicia o regresso a Portugal mas eu fico por mais uma semana. Lourenço Bandeira, 28 de Janeiro de 2013 O final de um longo dia de campo. Pedro Pina na figura da direita e Lourenço Bandeira na da esquerda.
Tal como ir para a Antártica, na Nova Zelândia estou também no outro lado do planeta a 12 horas de diferença da Europa...e devido a isso, acontecem coisas super engraçadas! Tudo o que nos liga à Europa está literalmente de pernas para o ar. Imaginem acordarem cedo (8 da manhã da Nova Zelândia), ligarem a rádio (na internet) e estarem a ouvir ao vivo o relato do Benfica/Sporting/Porto/Académica/..., com todos os comentários, com aquele entusiasmo tipico dos relatos de futebol de Sábado à noite....mas em direto. Estranho na minha primeira vez! Tomo o pequeno almoço com as noticias da noite do Telejornal antes de descer a “ montanha” onde vivo para o instituto. Assim que chego ao escritório, são dezenas de emails vossos para responder como o meu mundo tivesse parado. Isto deve-se ao vosso dia a trabalhar enquanto eu dormia. Devem dizer o mesmo de mim, quando recebem todos os meus emails no vossa manhã seguinte. E se decido telefonar, isso é uma carga de trabalhos, pois se decido telefonar ao meio dia, já estou em risco de vos acordar (isto se estiverem a dormir à meia-noite;). Mas nos dias de hoje, já não é relevante onde resides quando falamos de telecomunicações. Hoje tive uma reunião por skype às 6 da manhã da Nova Zelândia, com colegas dos USA, Canada, Portugal, Belgica e Itália, tudo na maior das naturalidades (nos USA e Canadá era 11 da manhã e na europa era fim de tarde). Resolveu-se tudo, trabalhou-se bem...impensável há 3 decadas atrás! E com estas networks a operar cada vez mais (aliás este blog já possui mais de 50 000 visitas!), realmente deveremos estar a convergir para uma sociedade semelhante...mas ainda não estamos lá . Um exemplo? Ontem uma colega Nova Zelandesa chega ao pé de mim e diz “Qual é a hora?” com um sotaque estranho como a tentar falar Português. Eu respondo em português com um sorriso como a lhe agradeçer pelo esforço “10 da manhã!!!”. Ela olha para mim supreendida e repete : “Kia ora!”. Pergunto-lhe o que me está a querer dizer. “Estava a dizer BOM DIA na lingua Maori!”. Fiquei a rir comigo mesmo enquanto reconhecia que felizmente cada país, cada cultura, cada grupo de pessoas possui o seu cunho pessoal das suas raízes. “BOM DIA!” digo-lhe eu em bom português, exclarecendo toda a história! . O trabalho no laboratório continua bastante intenso com resultados muito interessantes (que ficaram para um artigo neste blog para breve). Mas avanço desde já que é deveras interessante notar que as 2 espécies de albatrozes, Diomedea antipodensis e D. gibsoni, possuem dietas muito diferentes, que se alimentam de lulas diferentes (e abundâncias diferentes), o que me sugere que devem explorar o meio ambiente Antárctico de um modo MUITO diferente. Em termos de preservação é muito importante, pois diz-nos em que massas de água estes animais vivem e podem estar mais, ou menos, em risco (em contato com poluição, barcos de pesca, etc). Na próxima semana já tenho uma reunião com o meu colega, que trabalha com eles e já possui os últimos resultados de onde estas aves vão. Super interessante!!! Novidades para breve...Kia ora!!! 30/01/2013 Jose Xavier Such like going to the Antarctic, in New Zealand (NZ) I am on the other side of the planet, 12 hours difference from Europe...and therefore, a lots of funny things happen regularly! Everything that connect us to home (i.e. Portugal/UK), is literally upside down. Imagine waking up at 8am, turning on the radio (via the web) and you are listening the football matches of Man. U., Chelsea or Southampton LIVE! So strange on my first time! I have my breakfast with the night news...so funny. When I get to my office, I have loads of emails waiting for me, as I have been away for a long time. This is logically because Europe has been working while I have been sleeping. Surely they think the same about me when they get my emails on the morning. And if I decide to do a phone call, I have to be very careful not to wake up people. At mid-day is already midnight in Portugal/UK!!!! So calling in late afternoon in NZ time is a big NO. But today, it is not really important to where you live as communications are so good. Today I had a skype call at 6am NZ time, with colleagues from USA, Canada, Portugal, Belgium and Italy, and worked perfectly fine (in USA was 11 in the morning and late afternoon in Europe)...something unthinkable 3 decades ago! As these networks get stronger (indeed my blog reached 50 000 views), we are truly converging to a cosmopolitan society where a lot of things are the same...but not all. One example? Yesterday a NZ colleague here came by me and told me “Qual é a hora?” with a strange accent. I thought she was trying her best shot to her Portuguese trying to say “what time is it?”....I responded in Portuguese with a smile like thanking her for her effort “it´s 10am!”. She looks at me surprised and say it again: “Kia ora!”. I ask here what she was trying to tell me. “I was tell you GOOD MORNING in Maori language!”. I laughed inside as I was recognizing that it is so nice that, despite we have all these networks, each country, each culture, each group of people have their own roots that they want to keep, making our planet much more diverse. “BOM DIA! “ (Good morning in Portuguese) I tell her in Portuguese, explaining all my story...
In terms of work, it is going pretty well, with loads of samples already analyzed (the results will be on the this blog soon). But I can tell you that it has been truly interesting noticing that the 2 species of albatrosses have different diets, which suggest that they explore the marine environment differently. This is particularly interesting from a conservation point of view, as albatrosses, by foraging in particular areas of the ocean, might be more at risk (from pollution, fisheries,...). Next week I will have a meeting with a colleague that works of these albatross species and will be able to tell me the latest results on where these albatrosses go. Very interesting!!!! More news soon...Kia ora!!! 30/01/2013 Jose Xavier Nuvens baixas, queda de neve e algum vento impedem a aterragem do avião da DAP no aeródromo Teniente Rodolfo Marsh Martin, da Força Aérea Chilena, na Península Fildes, em King George Island.
Devíamos ter saído às 9.00 e chegar por volta das 12.00 a Fildes onde o navio oceanográfico Hespérides, da marinha espanhola, nos espera para levar à base polaca de Henryk Arctowski, na Baía do Almirantado, onde contávamos chegar para jantar. Ao invés, estamos de prontidão à espera de uma aberta que permita o voo. A ordem é para nos mantermos juntos no mesmo local e capazes de estar prontos em uma hora após a chamada. Esta é uma situação relativamente comum numa região onde as condições climáticas mudam rapidamente e várias vezes num intervalo de 24 horas, permitindo apenas previsões de curto alcance e com fiabilidade reduzida. Além disso a precipitação e a temperatura na Antártica Maritima têm sido esta época mais agrestes que em anos anteriores, e mesmo no pico do verão austral ainda podemos ver grande cobertura de neve junto à pista do aerodoro de Fildes (http://www.aipchile.gob.cl/camara_ubicacion/show/designador/SCRM). Assim este primeiro dia do projecto Fishwarm 2013 pode redundar numa longa espera sentados no Hostal El Calafate, a base logística não oficial do Programa Polar, onde o Gonçalo Vieira e a Ana Salomé, também à espera para seguirem com destino à base búlgara em Livingston Island, se multiplicam em contactos com a companhia aérea, o Instituto de Investigações Antárticas do Chile, a empresa de transporte de equipamento e todos os demais investigadores de várias nacionalidades que irão como passageiros neste voo fretado pelo Propolar, e aqueles que o esperam para regressar da Antártica após o término das suas missões. Enquanto isso eu, o Bruno e o António Correia, que também irá para Livingston, entretemo-nos com os computadores e, por agora, esperamos. Alerta geral. Informação de última hora: todos no aeroporto às 15.30 para poder sair às 17.00... mas sem qualquer garantia de voo. Façamos figas. Pedro M Guerreiro e Bruno Louro |
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