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A CAMPANHA
PROPOLAR ​​2012-2013

Novembro de 2012 a Março de 2013

Campanhas e projetos de investigação do PROgrama POLAR Português

FISHWARM: GOODBYE ARCTOWSKI, HELLO PUNTA ARENAS

28/3/2013

 
Adeus Antártica. Eis-nos finalmente em Punta Arenas. Mais uma vez o clima mostrou quem manda e que os melhores planos devem obedecer aos seus caprichos. O avião que nos devia recolher em Fildes a 26, um Hercules C-130 da Força Aérea Brasileira, esteve lá, mas o tecto de nuvens baixas impediu que pudesse aterrar em segurança e teve de voltar a Punta Arenas. Assim acabámos por ter de passar a noite no Ary Rongel, que apesar de lotado com os militares, técnicos e cientistas que estiveram nos últimos meses em Ferraz, ainda nos permitiu a todos uma noite confortável após um corropio de reajustamento da ocupação dos camarotes. No dia seguinte o céu abriu e a aterragem do Hércules pode finalmente acontecer. Aí foram as condicionantes humanas a impedir a viagem imediata. No voo viajou uma comitiva de altas patentes da marinha que tinha por destino uma “cimeira” em Ferraz e que deveria voltar no mesmo avião. Por isso a partida esteve sempre em aberto.
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Às 11, depois de um almoço antecipado a bordo, o Cmdt. Seabra decidiu levar carga e passageiros para terra. Em Frei, a base da força aérea chilena que dá apoio ao aerodromo, encontrámos os passageiros que estavam no navio Almirante Maximiliano, o outro navio oceanográfico do Brasil que faz investigação na Antartica. Todos à espera de partir, todos sem certezas do que iria acontecer. Finalmente foi-nos dito que o voo seria para depois das 16. Este intervalo de tempo permitiu que esticássemos as pernas num passeio pelas áreas das bases Escudero, chilena, e Bellinghausen, russa, com a sua igreja ortodoxa. O nevoeiro intensificou-se mas partir das 15 começaram lentamente os movimentos em direcção ao avião, onde a refeição de voo foi servida... em terra!
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Mais algum tempo de espera até que a confirmação chegou: os helicópteros não conseguem trazer a comitiva e o aeródromo fecha dentro de uma hora. Vamos partir e são 19.00.
A bordo, cada um utiliza o seu proprio sistema de entretenimento. O portatil, o tablet ou o smartphone, mas também para os menos tecnológicos, os livros de passatempos ou a conversa com o parceiro do
lado, dificultada pelo ruido dentro do avião. Todos estão cansados e alguns dormem. O Hércules não é propriamente luxuoso, praticamente sem janelas, com quatro filas de bancos dispostas longitudinalmente, alguns sem almofada, e com carga pelo meio, mas com excepção do frio, a viagem foi tranquila e confortavel, e às 21.40 aterrámos suavemente em Punta Arenas e agradecemos ao Programa Antártico Brasileiro.
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Tínhamos sido recolhidos em Arctowski ao meio-dia de 26. Ao fim de dois meses, em que partilhamos todas as refeições, muitos serões e algumas preocupações,  já aprendemos a conhecer e a gostar dos membros da base. A responsabilidade do cozinheiro nos quilitos extra, as fãs do trash metal e nossas interlocutoras previlegiadas, o viciado em Nutela e super animador social, as conversas de sabado à noite em polaco com veterano de vinte e cinco anos de Antartica, os “Kurwa!!!” do chefe quando algo corria menos bem, as neuras do mecanico e a falta de tabaco, etc, etc. Por isso as despedidas são difíceis, sobretudo quando sabemos que a probabilidade de os voltarmos a ver é remota. Para eles, a nossa partida marca também o fim da época de investigação, e não esperam mais “hóspedes” até à sua rendição em finais de Outubro. Dentro de dias serão apenas sete e isto aumenta a carga emocional. Após o último pequeno almoço e uma foto de “família” agradecemos a todos a hospitalidade e colaboração. Os membros da 37ª expedição polaca foram excepcionais conosco e fizeram-nos sentir parte da equipa.  Dzienkuje Bardzo!! Muito obrigado Agata, Ewa, Jacek, Kazik, Marek, Piotr and Piotr, Radek, Sylwia, Waldek and Wlodek.
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Amanhã ainda tentaremos encontrar alguns dos membros da equipa de Copacabana que fazem uma curta escala em Punta Arenas e à tarde saímos para Santiago. Depois São Paulo. A seguir Lisboa e finalmente Faro, onde se não houver imprevistos terminaremos a “expedição” FISHWARM 2013 às 10.30 do dia 31. Domingo de Páscoa. Preparem as amêndoas, os folares e os chocolates.

FISHWARM: LONGA SE TORNA A ESPERA...

26/3/2013

 
Último dia em Arctowski. Esperamos a qualquer momento, de malas a postos, a confirmação de quando seremos recolhidos pelo Ary Rongel, o navio de investigação antártica do Brasil que tem estado todo o verão na Baía, em apoio à reconstrução da estação Comandante Ferraz. Dependendo do estado do tempo, que continua muito ventoso e variável, a saída poderá ser esta tarde, noite ou mesmo apenas amanhã de madrugada. Vamos com eles de boleia até à pista de aviação e depois para Punta Arenas num Hercules C-130 da Força Aérea do Brasil. Também a chegada e partida deste voo é incerta devido ao vento e nuvens baixas sobre a peninsula de Fildes.
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Ontem terminámos a última experiência e voltámos a encaixotar todo o material. O que segue connosco e o que vai no Polar Pioneer, o navio que presta apoio à estação polaca. Nele seguem elementos da equipa polaca que estavam cá desde finais de Outubro. Alguns saem em Ushuaia mas outros continuam até à Polónia numa viagem de mais de quarenta dias atravessando o Atlântico de sul a norte. Na estação ficam os sete invernantes, este ano com alguma companhia dos militares brasileiros que vão também invernar nos módulos provisórios de Ferraz. Em antecipação, tivemos um rancho melhorado no sábado, com direito a bolo de despedida e regado com algum vodka.
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O fim do verão levou também alguma da animação das redondezas e os “intercâmbios sociais” com outras bases cessaram, e quase temos saudades dos chamamentos constantes do rádio no canal 16. O último evento fora de portas foi um passeio de barco e caminhada pela baía de Ezcura há quase duas semanas, umas vistas fantásticas, e desde então temos estado confinados à zona da base. Os dias anteriores passaram-se entre experiências de aclimatação, canulações e amostragens. No total pudemos fazer seis experiências diferentes, e temos material para muitas horas de laboratório. Hoje acondicionamos e preparamos também as nossas amostras para o transporte no Polar Pioneer.  São mais de 2000 tubos com plasma, urina e diferentes tecidos para avaliar electrólitos, expressão génica, actividade enzimática, morfologia e tipo celular.

E por agora terminamos aqui... se tudo correr como planeado as próximas noticias saírão de outras paragens. Arctowski over and out. Back to one six. 

Pedro M Guerreiro e Bruno Louro
Ilha do Rei Jorge, 25 Março 2013

FISHWARM: LAVAR, ASPIRAR, PESCAR?

13/3/2013

 
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Ao fim de onze dias calha-nos outro dia de faxina. Queríamos sair a pescar mas entre os afazeres domésticos, o tempo frio e queda de neve, e o facto de todo o pessoal da base estar ocupado na instalação de uma nova antena de telecomunicações, hoje parece que ficamos em terra. É aborrecido porque poderíamos estar já a começar a última ronda de ensaios planeada para esta campanha.

Desde o dia 6, em que terminámos a amostragem da experiência anterior, só podémos ir pescar uma vez. O fim do verão aproxima-se e parece que os animais tentam obter toda a energia que podem. Na última vez que pescamos conseguíamos por vezes ver os peixes a seguir o isco quase até ao barco, e mesmo os pinguins não resitiram a vir dar umas bicadas nos peixes presos no anzol. Infelizmente, nesse dia, apesar das boas condições, não foi possível  obter o número de peixes, e com o tamanho certo, necessário.

Entretanto no congelador as amostras acumulam-se e o material que trouxemos para as recolher começa a escassear. Arrumamos tudo. Começamos a rotular os tubos e a contabilizar soluções. Vai ser à justa mas chega. Já os fármacos necessitam de uma bem estudada ginástica para que as quantidades existentes permitam tratar os animais com doses efectivas. É que os peixes têm em média meio quilo, e conseguir obter um número grande de individuos mais pequenos implica demasiado tempo de pesca e em locais mais distantes da base.

No sábado o tempo não ajudou, com neve e um vento fraco mas gelado. Ontem esteve estável todo o dia, só que quando quisemos aproveitar a maré-cheia  das  7 da manhã  um problema com a bomba impediu que pudessemos renovar a água dos tanques para colocar os novos peixes. Após toda a manhã a tentar repará-la, foi com uma mega-bomba emprestada pelo chefe da base que finalmente às 16.00 pudemos deixar tudo pronto para pescar... Enquanto isto uns pinguins bricalhões faziam de um mini-iceberg o seu parque aquático privado, saltando, subindo, escorregando, mergulhando e voltando a subir. Voltámos a preparar canas, linhas e anzóis, oleámos carretos, cortámos o isco. E amanhã, a não ser que o vento seja demasiado forte, teremos de ir! Mesmo depois do Bruno passar uma noite em branco de sentinela ao gerador!

Pedro M Guerreiro e Bruno Louro, Arctowski  11/03/2013.

FISHWARM: 감사합니다 - KAMSAMNIDA KOREA

13/3/2013

 
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Ontem, sexta-feira, dia 8, fomos numa comitiva polaca até à base sul-coreana King Sejong. Às 17.00 fomos recolhidos em Arctoweski por dois semi-rígidos da base argentina Carlini...  os zodiacos de Arctowski não estão equipados para mar aberto e a distancia ainda é alguma, mas os 300 cavalos das lanchas fizeram com que lá chegássemos numa hora, não sem os dedos quase congelados apesar das luvas e o nariz e bochechas martirizados pelo granizo. Havia já vários anos que não existia qualquer intercâmbio entre Arctowski  e as bases da zona oeste da Ilha do Rei Jorge, e fomos recebidos efusivamente, e com a famosa hospitalidade asiática.   

Mas antes de por pé em terra firme, houve que transpor um obstáculo comum nestas paragens. Chegar com o barco ao pequeno porto da base foi uma demonstração de perícia e capacidade tecnológica. É que num raio de cerca de cem metros em redor da base o mar estava coberto de blocos de gelo. Aí coube ao piloto e marinheiros argentinos conseguir ziguezaguear entre aqueles para nos fazer chegar o mais perto possível até que a 20 metros de distancia o gelo quase compacto parecia impedir o acesso à base... foi então que os coreanos trouxeram uma enorme escavadora que com o braço articulado e balde removeu o gelo mais próximo e criou uma corrente e uma passagem que nos permitiu chegar finalmente a King Sejong, e cumprimentar Mink Yu Park e Donnie Young, o primeiro e segundo comandantes da 27ª expedição sul-coreana.

A base é das maiores e mais modernas da Ilha, e como ficou claro, cheia de maquinaria pesada. O barbecue que preparam teve lugar num hangar monstruoso, onde normalmente guardam camiões e gruas. Parrillada argentina, churrasco e sopa coreana, vinho chileno e vodka polaco. Infelizmente não temos nada portugues para partilhar, a não ser boa disposição, e isso é suficiente para um alegre convivio entre nacionalidades, seguido de uma animada sessão de karaoke... os coreanos dominam e os argentinos desafinam... e nós... enfim... é melhor nem contar. Ficamos a dormir na base. Neste momento já todos os cientistas partiram e restam apenas os dezoito membros da equipa invernante, pelo que os cerca de trinta quartos duplos das camaratas estão diponíveis. E hoje, pelas 7 da manhã saímos. Mais uma travessia do gelo, uma primeira paragem em Carlini para deixar os argentinos e mais uma hora no Estreito de Bransfield. No meio de algum nevoeiro vemos grupos de leões-marinhos e alguns icebergs “habitados” por pinguins. A lancha não pode aportar em Arctowski e o transbordo é feito com o zodíaco. Às 9 e 30 da manhã estamos de volta, molhados, ensonados mas contentes. 

Pedro M Guerreiro e Bruno Louro, Arctowski  09/03/2013.

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FISHWARM: TÁ CÁ UMA BESARANHA!!!

13/3/2013

 
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Hoje iniciámos uma nova experiencia destinada a verificar o papel do eixo endócrino de resposta ao stress na aclimatação à subida de temperatura. Para isso injectámos os peixes a serem submetidos a temperaturas elevadas com substancias que inibem a libertação de hormonas como o cortisol, ou bloqueam a sua acção nos receptores dos tecidos alvo. A ideia é perceber se este eixo hormonal medeia as respostas que vimos em peixes não tratados. 

Como veículo destes compostos pouco insoluveis utilizamos uma mistura caseira de etanol, óleo de cozinha e margarina vegetal. Esta receita solidifica no interior do peixe e permite uma libertação lenta e a um efeito mais prolongado do tratamento... mas requer ser aquecida para poder ser injectada... nada que um banho maria improvisado não resolva.

Enquanto trabalhavamos no laboratório, em estilo estufa de vidro, o vento tornou-se cada vez mais forte e a meio da tarde soprava com rajadas que ultrapassavam os 80 nós, qualquer coisa como 150 km/k, que atiravam com pequenos seixos da praia contra os vidros e criavam mini-trombas de água no mar em frente. Saímos para verificar que todos os equipamentos que mantemos no exterior estavam bem presos e quase éramos nós a ser levantados do chão.  

Mas como depois da tempestade vem a bonança, S.Pedro brindou-nos com um arco-iris sobre Artowski. Estragos a declarar -  as bandeiras polaca e portuguesa que ficaram no mastro ficaram feitas em farrapos, alguns materiais ficaram espalhados pela área da estação, as parabólicas tremeram e a comunicação com o exterior levou algum tempo a ser restabelecida. Afinal está tudo bem.

Pedro M Guerreiro e Bruno Louro, Arctowski 03/03/2013.


Permachange-B - Balanço de fim de campanha

4/3/2013

 
3 de Março de 2013, Lisboa

Depois de 1 semana de viagem desde que saímos da ilha Deception, chegámos hoje de manhã, finalmente, a Lisboa. Viagem longa e cansativa, com os sucessivos percalços e atrasos do costume numa campanha antártica. Este ano, optámos para as contribuições para o blogue da nossa equipa do Permachange, serem feitas pela Ana Salomé David. Foi a sua primeira campanha de investigação e quem vê as coisas pela primeira vez, conta-as de uma maneira especial. Foi uma campanha muito intensiva, com trabalho de campo quase diário e quase sem momentos de descanso. Foi possível levar a cabo com sucesso quase todas as atividades a que nos propusemos, tendo apenas sido na ilha Deception, que não conseguimos fazer tudo o previsto. Isso deveu-se a um atraso no transporte desde Livingston, que nos reduziu a nossa curta estadia em 3 dias, com implicações na campanha de prospeção geofísica e na cartografia geomorfológica de pormenor. Mas fazendo um balanço global, foi uma campanha muito bem sucedida, com mais de 90% das tarefas concluídas! 

Tocou-me fazer o balanço final da campanha, mas como estou ainda muito cansado, optei por escolher algumas fotografias, para as quais criei breves legendas. Contam, num curto espaço, a história da nossa mais recente campanha de estudo do permafrost, realizada entre 26 de Janeiro e 3 de Março de 2013. 

Um abraço!

Gonçalo Vieira

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A Campanha dia-a-dia

26/01 - Saída de Lisboa pelas 16:30 rumo a Madrid
27/01 - Voo Madrid - Santiago do Chile - Punta Arenas. Chegada a Punta Arenas pelas 17h locais
28/01 - Reunião na DAP para acerto de detalhes relativos ao voo português do dia seguinte. Compra de coisas de última hora para levar para a campanha. Essencialmente artigos pessoais e barras de cereais...
29/01 - Dia de espera devido a más condições meteorológicas na Antártida. Voo para a Antártida ao fim da tarde. Embarque no navio espanhol Hespérides
30/01 - Chegada à Base Antártica Búlgara St Kliment Ohridski ao início da noite.
31/01 - Recolha de data loggers. Tempestade de neve e vento durante toda a tarde e noite obrigou-nos a ficar na base.
01/02 - Amanhece dia de sol. Recolha de dados dos data loggers e da máquina fotográfica automática. Preparação da geofísica no Alto do Papagal.
02/02 - Monitorização da deformação do terreno no observatório CALM, slope, Punta Hespérides. Geofísica em Papagal.
03/02 - Glaciar rochoso de Hurd, na Baía Falsa. Monitorização de deformação, cartografia da vegetação e prospeção geofísica.
04/02 - Verificação e análise dos dados recolhidos. Instalação do equipamento de geofísica.
05/02 - Levantamento GPS em Papagal. Manutenção data loggers.
06/02 - Levantamento GPS da vegetação em Salisbury Point. Manutenção de loggers.
07/02 - Programação de loggers. Instalação de loggers em furos e termometros para o ar.  
Geofísica.
08/02 - Conclusão da instalação de sensores nos furos. Loggers de solo e ar. Manutenção da estação meteorológica. Testes com a máquina fotográfica automática. Geofísica.
09/02 - Organização de dados. Instalação dos nivometros. Testes com a máquina fotográfica automática.
10/02 - Organização dos dados dos dias anteriores. Almoço-festa na base espanhola.
11/02 - Papagal - Cartografia geomorfológica de pormenor e levantamento da cobertura de Usnea antartica. Geofísica.
12/02 - Viagem a Hannah Point. Geofísica Papagal.
13/02 - Monitorização da deformação no Monte Reina Sofia. Instalação da máquina fotográfica automática no novo local. Arrumação do material para levar para Deception.
14/02 - Conclusão da programação da máquina fotográfica. Organização dos dados.
15/02 - Espera pelo navio que nos irá levar à ilha Deception. Esta seria a data prevista para nos recolherem.
16/02 - Continua a espera. Navio atrasado 1 semana. Ao final do dia, foi conseguido novo navio para nos transportar, mas só no dia 17. Trabalhamos na preparação de artigos e análise de dados.
17/02 - A espera continua, com mau tempo. O navio chega ao fim da manhã. Tempo péssimo, com muito vento. As ondas tornam impossível que nos recolham de zodiac na praia da base búlgara. Depois de vários contactos com a base espanhol e com o risco de não podermos vir a ser transportados para Deception, decidimos que iremos pelo glaciar de moto de neve até à base espanhola. Deixamos para trás metade do equipamento, pois é impossível de carregar às costas entre o sítio onde as motos de neve ficam e a base espanhola. O tempo mantem-se mau. Muito vento e impossível largar as zodiacs. Ficamos na base espanhola à espera. Se o tempo melhorar, sairemos no dia seguinte pelas 6h da manhã. O barco não pode esperar muito mais ao largo. A espera continua...
18/02 - Navio ao largo. Tempo melhor e às 9h30, acabamos por embarcar. Chegamos a Deception a meio da tarde. Passamos o resto do dia a organizar o equipamento e a planear os dias, contando que perdemos 3 dias com os atrasos.
19/02 - Saímos de zodiac para o setor das crateras de 1970 para fazer tomografias elétricas. Todo o dia no campo. Tempo excepcional.
20/02 - Mais um dia completo nas crateras de 1970 a fazer geofísica. Tempo fantástico.
21/02 - Último dia a fazer geofísica nas crateras de 1970. Meteorologia começa a piorar.
22/02 - Gonçalo fica todo o dia de serviço de limpeza na base. António e Ana aproveitam para organizar dados, descansar e dar uma ajuda. A festa de encerramento da base junta 39 pessoas na base, incluindo convidados da vizinha base argentina. À 1h da manhã, Gonçalo ainda lavava pratos na cozinha. Catástrofe!
23/02 - Manutenção de dataloggers na vizinhança da base argentina. Tudo corre mal no download dos dados. Vamos ter que verificar todos os loggers e voltar no último dia, para instalar novos. Ao final da tarde, download de dados do resistivímetro de Crater Lake. Chegamos ao fim do dia exaustos.
24/02 - Último dia antes do encerramento da base. António e Ana ficam de serviço de limpeza. Gonçalo reprograma os loggers do dia anterior. De manhã, num intervalo das limpezas, Gonçalo e Ana voltam à vizinhança da base argentina, para instalar os loggers e encerrar a campanha. Resto do dia passado na base nas limpezas e a ajudar nas tarefas de encerramento.
25/02 - Tarefas de encerramento da base da parte da manhã. Espera. Embarque no navio Hespérides às 17h. 
26/02 - Hespérides em Livingston. Encerra-se a base bulgara. O embarque dos búlgaros e do material foi épico. Uma zodiac inundada e furada, outra zodiac com motor danificado e teve que sair um barco de apoio especial. Depois de 3h, bulgaros chegam ensopados, mesmo com os fatos secos. O mesmo se passou com o equipamento. Felizmente o equipamento mais sensível não ficou debaixo de água. Passamos a manhã a secar material no navio. À tarde, empacotamos de novo o equipamento que virá no Hespérides para Cartagena (Espanha) e que deverá chegar a Lisboa em Maio.
27/02 - Voo previsto para esta manhã em Frei, ilha de Rei Jorge. Voo atrasado para a tarde devido ao mau tempo. O Hesperides não pode esperar. desembarcamos na base uruguaia Artigas, onde vamos esperar juntamente com cerca de 20 colegas espanhois. Voo possível no dia seguinte às 6h da manhã, se o tempo melhorar.
28/02 - Contínua o nevoeiro. Vou atrasado, em princípio para as 18h. Finalmente, pelas 19h, o voo levanta de Rei Jorge. Chegamos a Punta Arenas às 21h00.
01/03 - Dia de descanso em Punta Arenas.
02/03 - Voo Punta Arenas - Santiago do Chile às 5h20 da manhã! 
03/03 - Chegamos a Lisboa às 9h00 da manhã. Ufff!!!
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Base Antártica Búlgara. Piso inferior do módulo onde dormiamos. Usávamos este espaço como escritório, onde trabalhávamos nos momentos em que estávamos na base. Preparávamos dataloggers, analisávamos os dados e secávamos a roupa molhada do dia de trabalho de campo.
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António e Ana, lá em baixo, junto à perfuração de Papagal, na ilha Livingston. Esta é uma das nossas áreas de estudo de pormenor, usada para compreender como se distribui o permafrost num setor em que se passa do solo congelado descontínuo, para o contínuo, à medida que a altitude aumenta. Aqui fizemos vários perfis de tomografias elétrica do solo, bem como mantemos vários furos onde monitorizamos continuamente as temperaturas do solo, já desde há 4 anos. A Ana está a usar esta área, como área amostra para o estudo da distribuição espacial da Usnea antartica, um liquen que usamos como bioindicador.
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Ana a fazer levantamento topográfico com sistema DGPS na ilha Livingston.
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Glaciar rochoso de Hurd, em False Bay. Nesta grande massa de blocos, com gelo intersticial, estamos a estudar a deformação do terreno. Em 2009 instalámos várias estacas que anualmente monitorizamos com DGPS. Atualmente, temos também um projeto de deteção remota da deformação usando interferometria.
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Na base búlgara não tínhamos acesso ao email. Para resolver o problema, andávamos cerca de 30 minutos até um monte próximo, de onde, por vezes, conseguiamos captar a rede wifi da vizinha base espanhola Juan Carlos I. Com uma ligação lentíssima, temperaturas em torno a 0ºC e vento, depois de cerca de 1 hora de espera, quase sempre conseguiamos enviar 1 email para a família :)
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Raro fim de tarde de calma e bom tempo, em que aproveitámos para subir ao glaciar Hurd e fazer um pouco de esqui e gozar a vista.
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No glaciar, deslocavamo-nos normalmente com motos de neve. Aqui, no dia em que subimos ao Pico Reina Sofia, onde mantemos com a Universidade de Alcalá, uma das perfurações mais importantes da Península Antártica, mas que este ano está com problemas e teve uma falha grave no registo dos dados.
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No regresso do Pico Reina Sofia, bela vista para False Bay.
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Incansáveis, o Jordan e o Mishu, da base búlgara, construiram um novo suporte para a máquina fotográfica automática que temos instalada junto à base búlgara.
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Equipa Permachange B no momento da saída da base búlgara para a base espanhola, com motos de neve.
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Já na ilha Deception, o António Correia, a fazer prospeção geofísica. Os perfis efetuados num dos cones vulcânicos das erupções de 1970 irão permitir saber se houve formação de novo permafrost naquela área e qual a sua espessura aproximada.
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Crateras das erupções de 1970, na ilha Deception.
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António e Ana em Pendulum Cove, onde os solos são aquecidos devido à atividade vulcânica. Um dos nossos objetivos em Deception é estudar o modo como a atividade vulcânica influencia a distribuição espacial do permafrost.
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Ana e António no observatório de permafrost da rede GTN-P que mantemos em Crater Lake.
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Com a Ana, celebrando a manutenção do último data logger na ilha Deception, numa manhã de muito vento e frio.

ANATOCU: Wrapping it up and farewell to Ushuaia

4/3/2013

 
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We spent the last days “harvesting” Antarctic tourists who returned to Ushuaia after their trips to the White Continent and who we had contacted before their departure. In what amounted often quite literally to coffeehouse anthropology, we talked through their trips, experiences and memories and got stuffed with cake, hot chocolate (called submarino) and beagle negra. 
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We learnt a lot about how tourists perceive their journey to and through Antarctica – for most simultaneously an initiation rite, a transformative learning experience and a quest for a personal “inner South Pole”.  Through our many interviews with stakeholders, we also learnt how much geopolitical, scientific and touristic logics are intertwined, and how tourism is variably mobilized to feed these logics. 
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Lots of new challenging questions arose thus making this research stay not only a great scientific experience in itself, but also opening possibilities for future research, collaborations and partnerships. Our deep-hearted thanks go to the entire team of CADIC who were great hosts and partners, the tour operators, expedition team members and lecturers who talked to us and the many, many tourists who shared their stories and private photo albums. 
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Terra del Fuego says Good Bye with two beautiful Austral summer days and a whale, a fox, sea lions, penguins, albatross, a mink, beavers and butterflies joining us for our farewell hike… 

David and Dennis (and Catarina, our unofficial project biologist who joined us for some days)

FISHWARM: Eu gosto é do Verão... Antárctico!!

4/3/2013

 
Hoje algum frio e vento, muito vento... mas ontem tivemos o melhor dia desde que chegámos. Um dia sem vento, sem nuvens, muito sol e até calor... quase 5ºC.  Dedicámos todo o dia à pesca, pois o verão antárctico é instável e nunca sabemos quando teremos nova oportunidade. De manhã andamos na enseada junto à base...onde temos o nosso “hot spot”. Não correu mal, e juntámos aos nosso stock mais alguns exemplares de Notothenia rossii, mas as grandes cabeçudas, Notothenia coriiceps, que pescámos partiram linhas e anzóis e até a ponta de uma das cana não resistiu. 
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À tarde fomos experimentar pescar nas águas mais salobras à frente do glaciar de Baranovski, onde o Matt viu um leão-marinho  comer uma Notothenia sp. Este é um aspecto interessante para o nosso trabalho, perceber se estes peixes podem viver em zonas de escorrência de água doce como as lagoas dos glaciares. E, como forma de retribuirmos as lições de trabalho de campo, de caminho passámos por Copa para levar os americanos à pesca... e não se saíram mal... ajudaram-nos a juntar mais cerca de vinte indivíduos, o suficiente para a nova ronda de ensaios. Curiosamente apanhámos algumas cabeçudas juvenis que ainda não tínhamos visto junto a Arctowski. A base de Copacabana fecha na próxima semana e assim quando os deixámos de volta encheram-nos o barco com caixas e sacos de comida... carne e legumes congelados, batatas fritas, etc, etc... Chegámos a Arctowski como se tivéssemos ido ao supermercado.  Ainda bem, porque o Piotr, o cozinheiro, continua a engordar-nos.

Pedro M Guerreiro e Bruno Louro

FISHWARM: Bom dia Arctowski, Dzien Dobre Henryk!!

4/3/2013

 
O senhor Henryk Arctowski todos os dias nos vê tomar o pequeno-almoço. O retrato deste famoso explorador polar polaco, um dos primeiros a invernar na Antárctida ocupa lugar de destaque na sala de refeições e já viu passar muitas equipas do pessoal da base. Esta é  37ª expedição desde a abertura da base em Fevereiro de 1977. Os preparativos da festa de aniversário já começaram e foram enviados convites às bases e navios fundeados nas redondezas.

Terminámos a segunda ronda de experiencias, em que testámos a resposta a alterações abruptas de salinidade, e que complementam os dados do ano anterior. Comecamos a ficar com um grande conjunto de amostras, o congelador quase cheio e os dedos doídos de rotular tubos. Entretanto limpamos os circuitos, voltamos a bombear água e a repor as condições originais.

Hoje é novamente dia de faxina. Calha-nos ajudar o cozinheiro, pôr e levantar a mesa, lavar a loica, aspirar e limpar as zonas comuns. E logo no dia em que toda a gente decidiu visitar a base. Ontem ao final do dia chegaram 5 investigadores chilenos que estudam a flora antartica
e vêm monitorizar as mini-estufas que instalaram há cerca de seis semanas... não vão ter uma boa supresa pois o vento destruiu algumas nas zonas mais altas. E hoje de manhã chegaram 4 investigadores do Centro de Astrobiologia de Madrid, 3 espanhóis e uma argentina, acompanhados por uma grande comitiva do navio oceanográfico argentino que os trouxe, o Puerto Deseado. Para completar, dois botes com pessoal peruano da base Machu Pichu e do navio oceanográfico Humbolt também chegaram à praia. Até o helicóptero da Força Aérea Chilena passou por cá. Casa cheia e uma amostra do que poderá ser a festa de aniversário. Cinco bandeiras hasteadas no mastro. E para nós, muitos copos para lavar, voltar a aspirar e limpar...
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A base agora está com lotação esgotada. Partilhamos o laboratório com os chilenos e espanhóis, mas parece que por pouco tempo. Rapidamente estarão de abalada - os chilenos vão sair no Domingo e os espanhóis na Terça-feira, ficando somente outra vez a bandeira Portuguesa hasteada ao lado da bandeira Polaca.

Bruno Louro e Pedro M Guerreiro

CEPH2013: Voar | Flying

4/3/2013

 
O tempo voa quando estamos a....trabalhar! E quando se gosta que se faz, o tempo voa... Esta viagem de trabalho à Nova Zelândia tem sido muito intensiva cientificamente. Desde reuniões com os responsáveis do programa científico Neozelandês, à aulas na Universidade de Christchurch e às numerosas semanas passadas no laboratório do instituto NIWA, tudo tem sido sempre a uma velocidade assustadoramente rápida. Wellington, tal como a Antártica em anos anteriores, foi um local perfeito para desenvolver projetos, recolher e analisar amostras, e  estabelecer colaborações.
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O que se aprendeu nesta “expedição” à Nova Zelândia:

-   Lição número 1. Cientificamente, os resultados (ainda estou a terminar as análises das últimas amostras) foram super interessantes. Com os “meus” albatrozes a cobrir diferentes áreas do oceano Pacifico, desde a Antárctica a águas tropicais, e alimentam-se muito de cefalópodes (lulas, potas e polvos), não sabia o que esperar. Será que se vão alimentar de espécies diferentes?  Na verdade ambas se alimentam das mesmas 40-50 espécies de lulas, mas em quantidades totalmente diferentes. Analisou-se 132 amostras e 21 641 bicos de cefalópodes dos últimos 10 anos. O albatroz Diomedea exulans antipodensis, que se reproduz na Ilhas Antipodas (a sul da Nova Zelândia) vão à procura de comida em todo o Pacifico Sul, entre a Nova Zelândia e o Chile, e alimentaram-se mais de uma espécie de águas frias (por exemplo, Moroteuthis knipovitchi) do que nos outros locais. O albatroz Diomedea exulans gibsoni, que se reproduz nas Ilhas Aukland (particularmente nas ilha Adams), explora a outra parte da Nova Zelândia até à Austrália, alimentam-se de espécies de águas mais quentes (Moroteuthis ingens). Ambas as espécies continuam a alimentar-se abundantemente de espécies de águas intermédias (Histioteuthis atlantica, Taonius sp. B (Voss)). Muito interessante pois isso releva o papel das lulas, não só na dieta destes albatrozes mas também a sua importância nas cadeias alimentares dos Oceanos.

-  Lição número 2.  A Nova Zelândia é lindíssima. As pessoas, as cidades, o seu modo alegre e feliz de viver no meio da Natureza, é cativante. Possuem uma linda história, e o povo Maori está bem integrado. Sente-se que estamos numa ilha. Pode estar sol de manhã e à tarde pode estar a chover torrencialmente. Gostei de notar a resiliência das pessoas em Christchurch em continuar a voltar a pôr a cidade de pé (no dia 22 de Fevereiro faz 2 anos que o terramoto destruiu literalmente a cidade).  As pessoas são educadas, humildes e trabalhadoras, similar a todos os países de pequena dimensão mas de alma grande. A Nova Zelândia tem uma ligação forte com a Austrália e com o Reino Unido (nota-se pelos programas da televisão) e o râguebi  o cricket e surpreendentemente o nosso futebol, imperam . A última notícia mais alarmante, além do possível tsunami e o terramoto nas ilhas Salomão, foi o ataque fatal de um tubarão branco a norte de Auckland (já não ocorria assim desde 1976). Logicamente que quando dei o meu último mergulho, após o jogo de futebol das Terças-feiras ao almoço com a equipa do instituto, não nadei para muito longe. E subir a “montanha” todos os dias de bicicleta foi o meu ir às colónias de pinguins...

-  Lição número 3.  O desafio pessoal existe sempre. Além da ciência, do muito trabalho e de conhecer um novo país, é importante evidenciar os desafios pessoais destas “expedições”. Estar longe mais 2 meses da nossa família, dos nossos amigos e das pessoas que nos são queridas é sempre duro. As longas horas no laboratório, ou no campo, fazem-nos estar super focados no trabalho e sempre atarefados. A equipa que me recebeu foi sempre muito profissional e facilitou ao máximo o meu trabalho.  Quanto as coisas correm bem, tudo parece mais fácil...e percebe-se quando estamos perante uma boa equipa. Tudo é aparentemente fácil. Só depende de ti para teres bons resultados. E isso é fantástico.
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A paciência de todos dos que nos são queridos é surpreendente... e como estou agradecido a todos vocês por isso. São 12 ou 13 horas de diferença. Engraçado ouvir o futebol às 9 ou 10 da manhã, receber telefonemas no meio da noite, ou abrir a minha caixa do correio electrónico e ter 40-50 emails como eu tivesse estado parado no tempo (na verdade são os emails dos colegas que trabalham na Europa)...e vale a pena todo este trabalho? Espero que sim....

Felizmente o tempo voa...
Flying
Time flies when you are having fun....in this case working! And when you have the privilege to do what you enjoy doing, time really flies. This trip to New Zealand was pretty intensive. From meetings, to lectures, to many hours in the laboratory of NIWA, everything has been taking place in a fast pace. Wellington, such like in other years in the Antarctic, it was the perfect location to develop research projects, collecting and analyzing samples and establishing collaborations. What has been learned in this “scientific expedition” to New Zealand? Lesson number 1. Scientifically, the results are pretty interesting. “My” albatrosses cover huge areas of the Pacific ocean, and fed on more than 40 species of squid. I analyzed a total of 132 samples, 21 641 cephalopod beaks from both albatross species (Diomedea exulans gibsoni and D. e. antipodensis) from the last 10 years. The one that spends most of their time in eastern Pacific waters (D. e. antipodensis), from New Zealand to South America, they fed most on Histioteuthis atlantica but my mass Moroteuthis knipovitchi was surely pretty relevant. The other albatross (D. e. gibsoni) that forage mostly in western waters, between New Zealand and Australia, they also feed mostly on Histioteuthis atlantica but with Moroteuthis ingens boosting their importance by mass. Very fascinating!!!! Lesson number 2. New Zealand is beautiful. The people, the cities, the life style of living within nature, ís truly great to see. New Zealand also has a beautiful history, with the Maori people well integrated and keeping their culture well alive. The only alarming news was the fatal white shark attack north of Auckland (nothing happened nothing similar since 1976). Logically, on my last swim after the football match with the NIWA team, I did not swim very far...Lesson number 3: The personal challenge continues. Beyond science and the lot of work with it, it is truly important to acknowledge those personal challenges you face during these “expeditions”. Being away for another 2 months from family, friends and those more close to us, is always tough. The team that welcomed me in New Zealand made it much easier, by making everything feel like home. Even the sun stayed most of the weeks....I thank everyone!!! Was worth all this effort? I hope so....thank God, time flies....
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