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PERMANTAR_#03: A travessia do Drake 

11/2/2017

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João Ferreira (IPMA), 11 de Fevereiro de 2017
A minha primeira experiência Antártica tem sido muito enriquecedora tanto a nível pessoal como profissional. É um enorme privilégio para mim poder participar nesta missão, formando equipa com Gonçalo Vieira, um “veterano” nestas aventuras, que possui um enorme conhecimento teórico e pratico destes assuntos e que ao longo destes últimos dias me tem sabido transmitir alguma da sua experiência. Agradeço a sua paciência comigo, porque a assimilação de determinados pormenores não é fácil para quem vem pela primeira vez para estas latitudes. O stress é elevado de início, mas vai diminuindo ao longo do tempo.

​Apos uma longa viagem desde Lisboa, chegámos a Punta Arenas no Chile, onde vi pela primeira vez o navio Hespérides que nos havia de transportar desde as terras de Magalhães ao Continente gelado atravessando o Estreito de Drake. Ao ver o Hespérides fiquei um pouco mais tranquilo, porque me pareceu um bom navio e um dos meus maiores receios era a travessia do famoso Drake. As minhas experiencias mais radicais de navegação marítima eram, ate então, a travessia do Mediterrâneo entre Algeciras e Ceuta e muita experiencia de cacilheiro. Uma travessia com uma duração de 3 dias e com ondas que poderiam ultrapassar os 9 metros, era, para mim, um autentico Adamastor.
Imagem
Iniciei a viagem num mar de cristal ao longo do estreito de Magalhães em direção a oeste, o que deu algum tempo para o meu organismo se começar a adaptar. Ao entrar no Oceano Pacifico tive o meu primeiro contacto com ondulação e percebi que tinha que me agarrar aos corrimões do navio de vez em quando.  No entanto, pouco depois entramos no canal Beagle rumo a leste e a calmaria voltou. Nessa noite descansei bem.

Na manha seguinte quando acordei, tínhamos passado Ushuaia na Argentina, a cidade mais ao Sul do mundo e a estibordo via-se Porto Williams no Chile, a pequena localidade com população permanente mais ao sul do mundo. Pensar isso aumentou os meus níveis de adrenalina pois sabia que a partir dai ficaria muito mais exposto as forcas da natureza e muito mais dependente de terceiros. Mas, paradoxalmente, também me induziu uma estranha sensação de liberdade.

E nesse dia entramos no Drake… Antecipadamente tinha consultado a previsão do estado do mar que apontava para ondas com 5 metros de altura significativa, o que para os entendidos e habituados ‘lobos do mar’ equivale a um Drake ‘quase chão’. À hora de almoço, o meu estomago começou a achar que precisava de ajuda e de forma polida e profilática pediu-me 2 comprimidos contra o enjoo que foram suficientes para o resto da viagem.
​
Se o estomago não protestou mais, as 2 noites seguintes foram complicadas para conseguir dormir, devido aos constantes abanões laterais que este navio sofre em mar aberto. Mas curiosamente, embora com poucas horas de sono, nunca me senti muito cansado.

O mito do Drake foi ultrapassado de uma forma relativamente fácil, mas tenho a noção que a prova não foi suficientemente dura… Ondas de 9 metros devem ser muito assustadoras neste navio com calado reduzido face a altura das superestruturas (parte do navio acima da linha de agua). Neste ultimo comentário devem ter percebido que os 3 dias de Drake serviram para aprender alguma coisa de construção naval…
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