PROPOLAR
  • SOBRE
    • MISSÃO
    • HISTORIA
    • ORGANIZACAO E EQUIPA
    • FINANCIAMENTO
    • COLABORACOES
    • O VOO PROPOLAR
    • CONTACTOS
    • FAQ
  • ATIVIDADES
    • PROPOLAR 2022-23
    • NOTÍCIAS PROPOLAR
    • COMUNICADOS DE IMPRENSA
  • ARQUIVO
    • CAMPANHAS E PROJETOS FINALIZADOS
    • CONFERÊNCIAS POLARES
    • CONVOCATÓRIA A PROJETOS
  • MATERIAIS E DOCUMENTAÇÃO
    • DOCUMENTAÇÃO DAS CAMPANHAS >
      • DOCUMENTOS DAS CAMPANHAS
      • Tratado Antártica & Protocolo Madrid
    • INFOTECA POLAR
    • PUBLICAÇÕES >
      • RESULTADOS CIENTIFICOS
      • RELATÓRIOS PROPOLAR
    • RELATÓRIOS INTERNACIONAIS
    • NORMATIVAS POLARES
    • MULTIMÉDIA
    • EXPOSIÇÕES >
      • EXPOSIÇÃO CARTOGRÁFICA
      • EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
      • FICHAS EDUCATIVAS
  • SOBRE
    • MISSÃO
    • HISTORIA
    • ORGANIZACAO E EQUIPA
    • FINANCIAMENTO
    • COLABORACOES
    • O VOO PROPOLAR
    • CONTACTOS
    • FAQ
  • ATIVIDADES
    • PROPOLAR 2022-23
    • NOTÍCIAS PROPOLAR
    • COMUNICADOS DE IMPRENSA
  • ARQUIVO
    • CAMPANHAS E PROJETOS FINALIZADOS
    • CONFERÊNCIAS POLARES
    • CONVOCATÓRIA A PROJETOS
  • MATERIAIS E DOCUMENTAÇÃO
    • DOCUMENTAÇÃO DAS CAMPANHAS >
      • DOCUMENTOS DAS CAMPANHAS
      • Tratado Antártica & Protocolo Madrid
    • INFOTECA POLAR
    • PUBLICAÇÕES >
      • RESULTADOS CIENTIFICOS
      • RELATÓRIOS PROPOLAR
    • RELATÓRIOS INTERNACIONAIS
    • NORMATIVAS POLARES
    • MULTIMÉDIA
    • EXPOSIÇÕES >
      • EXPOSIÇÃO CARTOGRÁFICA
      • EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
      • FICHAS EDUCATIVAS

DIÁRIOS DE CAMPANHA
DOS PROJETOS PROPOLAR ​2016-17

A CAMPANHA PROPOLAR 2016-2017 ◄

​projetos e atividades
CAMPANHAS PROPOLAR

Desde 2011 a promover a investigação nacional para as regiões polares
DIÁRIOS DAS ATIVIDADES DE CAMPO DOS PROJETOS DURANTE A CAMPANHA PROPOLAR 2016-2017

​​SHRUBIFLY#02 - O primeiro dia do projeto Shrubifly em BGR (Umiujak)

7/9/2017

0 Comentários

 
Pedro Freitas, Kuujjuarapik, Canadá, 31 Agosto 2017
Imagem
​Este foi o primeiro dia de uma grande aventura, que começou, na verdade, desde a descolagem de Lisboa, onde fazendo escala em Frankfurt, aterrámos em Montreal. A diversidade cultural que nos esperava em Kuujjuarapik, desde cedo se fez sentir. No aeroporto de Montreal deparámo-nos com balcões de check-in de duas companhias aéreas, sendo uma da tribo Cree (AirCreebec) e outra Inuit (Air Inuit). Kuujjuarapik faz a transição entre estas duas etnias, sendo os Cree a tribo da floresta, presente mais a Sul de Nunavik, e os Inuit, os esquimós presentes a Norte. Desde cedo fiquei ansioso para conhecer algumas das expressões destas divergências no território, ligando os diversos saberes da Geografia.

Em Kuujjuarapik, mal chegámos à Estação de Investigação do Centro de Estudos Nórdicos (CEN), tivemos apenas tempo de almoçar, organizar os instrumentos para o trabalho de campo e voar rumo a BGR, um local de estudo perto de Umiujaq. Num planeamento inicial, esta era uma área de trabalho onde sabíamos ter poucas possibilidades de aceder para o lançamento do drone “Suzanne Daeveau” (UAV eBee), dada à distância que apresentava de Kuujjuarapik e o pouco tempo que tínhamos para a realização da campanha. Mas os trabalhos nessa área foram possíveis dado o excelente apoio e boa vontade dos colegas do CEN, que permitiram que lá fossemos, logo no primeiro dia.

Kim foi o piloto que tornou possível a minha primeira viagem de helicóptero, da floresta boreal à tundra. A viagem foi longa, sendo que demorámos sensivelmente uma hora até chegarmos a BGR, mas passou num instante, dada a qualidade do vôo e a diversidade de formas de relevo, ocupações do solo, zonas costeiras, ilhas, cursos de água e lagoas avistadas. Kim, espelhando a sua experiência, avistou ao longe um conjunto de Belugas perto da costa. Eram provavelmente mais de 200. Ficámos absolutamente maravilhados com tal surpresa. Mediante aproximação do helicóptero à área de trabalho (BGR), facilmente avistámos os lagos termocársicos, que apresentavam cores distintas, diferentes formas e inclusivamente, algumas palsas e litalsas contendo permafrost. Esta área estava ainda repleta de arbustos médios a altos e "solos falsos", onde os musgos e as gramíneas quase flutuavam num solo completamente alagado, em alguns locais exalando um odor forte a metano, como espelho dos processos físicos e químicos associados a um feedback positivo por parte do nosso Planeta.

O meu orientador, professor Gonçalo Vieira, selecionou o melhor sítio para aterrar o helicóptero e claro, também para depois aterrar o drone. Ao mesmo tempo que montávamos as peças do drone, e fazíamos a calibração do mesmo e da sua nova câmera multiespectral, discutimos o plano de vôo, que seria cruzado de forma a melhorar a qualidade das fotografias aéreas e apresentaria uma aterragem em forma de cone dada a disponibilidade de espaço. Os arbustos eram de tal maneira altos que não permitiram a observação do solo de mais de 90% dos lagos termocársicos presentes na área de trabalho. Este era um território impenetrável para os humanos e para muitos outros seres vivos, evidenciando a importância destas tecnologias no que tem que ver com a obtenção de informação à distância para as estudar, e, por conseguinte, da deteção remota, área científica fulcral para a realização da minha tese de mestrado.
Imagem
​O drone teve de aterrar várias vezes para a troca de bateria, sendo que durante o seu vôo fiquei atento à sua trajetória, à aproximação de aves, eventuais helicópteros, e também, de ursos, que a qualquer momento poderiam aparecer e nos deixar numa situação mais vulnerável. Felizmente, nada nos impediu na realização deste trabalho e tudo correu como previsto, sob condições meteorológicas favoráveis. Realizámos ainda ground truthing da vegetação, recorrendo à utilização de um GPS de mão para a marcação de pontos de controlo, onde verificámos a existência de musgos e gramíneas em solos mais saturados de água, bem como líquenes na proximidade a pequenos afloramentos rochosos, Betula glandulosa ao nível dos arbustos, algumas espécies do género Salix e coníferas como a Picea mariana e a Picea glauca. Os pontos de controlo, nestas áreas são difíceis de se obter, considerando as particularidades do desenvolvimento deste tipo de ambientes essencialmente anaeróbicos, onde a vegetação pode facilmente dar lugar a um lago profundo.
​
A utilização do DGPS também ficou limitada a esta realidade, impossibilitando, muitas vezes, a sua utilização para a georreferenciação de pormenor dos ortofotomapas da área de trabalho. Cientes destes factos, os esforços no decorrer deste dia foram bastantes, mas sem dúvida gratificantes, para mim e para o meu orientador. Acredito seriamente que as dificuldades só nos tornam mais fortes. São nas quedas que os rios ganham energia. Voltei à estação do CEN, ao lado do piloto Kim. Mesmo à minha frente, uma vista 180° que nunca tinha experienciado na minha vida. Inesquecível.
Imagem
0 Comentários

O seu comentário será publicado depois de ser aprovado.


Deixe uma resposta.

    ​DIÁRIOS DA CAMPANHA
    PROPOLAR ​2016-17


    HISTÓRICO DE PUBLICAÇÕES

    consulta por histórico mensal 

    Setembro 2017
    Agosto 2017
    Julho 2017
    Junho 2017
    Maio 2017
    Abril 2017
    Março 2017
    Fevereiro 2017
    Janeiro 2017
    Novembro 2016


    consulta de publicações por projeto

    Tudo
    » 0 PROPOLAR 2016 2017
    » JOVENS INVESTIGADORES
    » Proj. ANTIMUNE
    » Proj. ARCTISED
    » Proj. CEPH 2017
    » Proj. CIRCLAR
    » Proj. CRONOBYERS
    » Proj. GEOPERM III
    » Proj. GEOWHIMBREL
    » Proj. Hg PLANKTARCTIC
    » Proj. NITROEXTREM
    » Proj. PERMACHEM II
    » Proj. PERMANTAR 2016 17
    » Proj. POLARUBI II
    » Proj. SHRUBIFLY


    Feed RSS

    SAIBA MAIS SOBRE
    ​

    ​​►  CAMPANHA PROPOLAR 2016-2017
    ​
    19 PROJETOS;

    ​​10 JOVENS investigadores;​ ​
    e
    1 VOO de ida e volta para a Antártida.
Com tecnologia Crie um website único com modelos personalizáveis.