A CAMPANHA
PROPOLAR 2012-2013
Novembro de 2012 a Março de 2013
PROPOLAR 2012-2013
Novembro de 2012 a Março de 2013
A rotina de ir amostrar o rio que corre junto às estações Russa e chilenas foi cumprida de manhã. Quando chegámos à base tratámos as amostras e preparámo-nos para ir à ilha de Ardley. Esta ilha, situa-se muito próxima da península de Fildes, e contém uma curiosidade interessante: durante a maré baixa, o mar deixa a descoberto uma língua de sedimento marinho que permite passagens por terra entre a península de Fildes e a “ilha” de Ardley. Assim, partimos logo a seguir ao almoço a fazer pontaria com a maré baixa. Ao chegar ao local de passagem entre as duas ilhas, acontece que a passadeira de areia até Ardley não deu todo o ar da sua graça (ver foto). Isto porque as marés baixas durante esta semana, afinal, não são assim tão baixas. São, digamos, marés médias. Estivemos por isso de voltar para a base e tentar ir de zodiac. Havia duas opções a escolher: ir pela estrada, um caminho mais longo, mas mais seguro e definido; ou fazer corta mato, neste caso corta neve, através da costa e atravessando os desfiladeiros do cabo da baía de Fildes. A opção escolhida foi a segunda (íamos com outros investigadores), o que permitiu, sem dúvida, as melhores fotos. Quando regressámos à base, partimos de imediato de Zodiac (barco semi-rígido) para a ilha de Ardley. Fomos recebidos por colónias de pinguins a perder de vista. Uns andavam pela ilha, outros estavam no ninho a aconchegar as crias com a barriga, outros estavam simplesmente nas rochas a curtir o ar fresco da Antártida. Era um cenário deslumbrante, e sentimo-nos uns felizardos por podermos observar, ainda que por momentos, a vida daquelas aves fascinantes. Equipa Contantarc 2, 17 Janeiro 2013, Ilha King George, Antártica Os comentários estão fechados.
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