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A CAMPANHA
PROPOLAR ​​2018-2019​

REIMUNE_#20: Últimas semanas

7/3/2019

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Até já Portugal!!!

02-03-2019, Ilha Antártica de King George, Base Chinesa de Great Wall
​Hoje inicia-se a nossa viagem de regresso a Portugal e, vamos ter 2 dias em Punta Arenas (Chile), onde é sempre aconselhado marcar uns dias, pois os voos da Antártida têm sempre grandes condicionantes e nunca é certo que efetivamente se possa voar no dia em que está previsto. Após a estadia em Punta Arenas, só vamos estar de passagem noutras cidades como Santiago (Chile), Londres (Inglaterra) e Lisboa (Portugal) até chegar ao nosso destino final – Faro (Portugal). Até já Portugal e esperemos que também seja um até já Antártida !!!

Desmontagem e Inventário

​27-02-2019, Ilha Antártica de King George, Base Chinesa de Great Wall
​Já conseguimos terminar todas as experiências e agora é o processo de desmontagem do sistema no contentor, arrumar todo o material nele existente, bem como o material e equipamento presente no laboratório. Para todo o material e equipamento tem de se fazer o inventário para sabermos o que cá vai ficar para anos posteriores e o que vai ser transportado para Portugal. Costuma-se dizer que desmontar é sempre mais fácil que montar mas, não sei se concordo, pois todo este processo é moroso e bastante minucioso. O material que esteve no contentor, tem de ser todo lavado em água doce para se poder guardar e aqui o acesso a água doce é condicionado. Então, a tarefa não é fácil, principalmente quando o cansaço já se começa a manifestar!! Mas, o dever de objetivos cumpridos é bastante satisfatório e compensatório!!!

Ensaios laboratoriais

​24-02-2019, Ilha Antártica de King George, Base Chinesa de Great Wall
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Ensaios enzimáticos em plasma
​Os dias têm sido bastantes extensos e cansativos, após as amostragens do principal plano experimental, também decidimos fazer umas pequenas experiências que complementam o que foi feito anteriormente. Então os dias têm sido passados entre imensas amostragens, ensaios laboratoriais de amostras de plasma e filtração de água. Os nossos dias começam por volta das 5h da manhã e terminam à meia-noite, quando não é mais tarde.

34th Anniversary – CHINARE

​20-02-2019, Ilha Antártica de King George, Base Chinesa de Great Wall
​O dia de hoje foi de comemoração, pois a base faz 34 anos de expedições antárticas. Algumas pessoas representantes das bases de outros países também foram convidados e representaram o Chile, Uruguai, Argentina, Coreia do Sul, Rússia, República Checa e Portugal. Esta comemoração começou com uma breve história das expedições antárticas chinesas bem como da própria base – Great Wall, feito pela chefe responsável. De seguida, o embaixador chinês no Chile também discursou e depois o hino foi tocado enquanto içavam a bandeira chinesa.  E assim se passou o dia, com muita variedade de comida e muita gente de diferentes nacionalidades!!

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REIMUNE_#19: Ufa, c´est fini!

15/2/2019

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Cármen Sousa, 15 FEV 2019, Ilha Antártica de King George
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Figura 33. O regresso à base chinesa, já com os peixes.
10-02-2019

​A manhã de pesca foi produtiva e, finalmente conseguimos obter o número de peixes que faltava para iniciar a última etapa da experiência, que se vai realizar de 13 a 15 (figura 33).

Agora temos de medir, pesar e marcar o opérculo dos peixes para sabermos identificar e distinguir cada indivíduo na experiência. O passo seguinte é dividi-los por grupos de modo a obtermos uma média de pesos e tamanhos semelhantes, para ser posteriormente comparável.

Vários turistas chineses têm passado por aqui nos últimos dias, vindos de cruzeiros. Após efetuarmos o nosso trabalho, fomos convidados para conhecer um desses navios “Le Soleal”. A bordo tiveram a amabilidade de nos fazer uma pequena tour para conhecermos este luxuoso e encantador navio e serviram-nos chocolate quente, que é sempre bem-vindo, principalmente neste ambiente gelado (Figura 34, 35 e 36)!
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15-02-2019

​Após estes últimos 3 dias frenéticos de amostragens findamos a última etapa do nosso plano experimental. No entanto, é necessário ainda recolher e filtrar água dos pontos de pesca, fazer alguns ensaios laboratoriais em amostras de sangue, organizar todas as amostras para serem transportadas para Portugal, fazer o inventário de todo o material usado e o que sobrou e, depois, empacotar tudo, desmontar o sistema, etc. O cansaço já começa a ser visível, mas, o alívio e a sensação de dever quase cumprido supera tudo!
​
Hoje, o Adelino Canário, viaja de regresso para Portugal. Enquanto que nós cá ficamos, até 2 de Março, para finalizar o que ainda falta terminar!! Eu e o Pedro Guerreiro fomos ao aeroporto para nos despedirmos dos que vão e para dar as boas-vindas aos portugueses que acabam de chegar (figura 37).
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Figura 37. Equipa portuguesa do Propolar.
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REIMUNE_#18: Onde andas N. rossii?

8/2/2019

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Cármen Sousa, 08 FEV 2019, Ilha Antártica de King George
Mais um dia de pesca mas, desta vez, não foi muito gratificante.
O número de peixes não é suficiente para a nossa terceira e última etapa do plano experimental. Conclusão, vamos ter de ir novamente à pesca mas, não sabemos bem quando. Tudo vai depender do tempo e disponibilidade da equipa chinesa da base Great Wall que nos dá apoio logístico.

Efetuar experiências ou outro tipo de trabalho de investigação na Antártida requer bastante logística e, uma das maiores aprendizagens de quando se está cá, é que poucas coisas conseguimos controlar, porque aqui o cenário pode mudar rapidamente. Posso mencionar alguns exemplos: para transportar equipamento de investigação, normalmente necessitamos do apoio de um navio para que tudo cá chegue, e que as condições permitam que possa ser descarregado; relativamente à nossa experiência, precisamos de um contentor que é disponibilizado pelo programa polar Chinês (CAA), e disponibilidade para colocar junto ao cais, por ser o local mais perto do mar; para pescar, é necessário um barco que também é disponibilizado pela base Great Wall. Só um ou 2 elementos da equipa técnica de Great Wall estão autorizados a conduzir este barco, por isso também dependemos da disponibilidade do condutor que, normalmente, é o que está habilitado a conduzir a maquinaria da base chinesa. E mesmo que tudo o que acabei de enumerar esteja pronto, precisamos que o tempo esteja favorável e, mesmo assim, podemos não conseguir pescar o número suficiente de peixes (foi o que nos aconteceu hoje). Então aí voltamos ao início, ver o dia disponível, condições do tempo, etc.

​Várias pessoas já me questionaram o porquê de não fazer as experiências em Portugal  ou outro país e, para quem não saiba e, de acordo com o acordo da Antártida, assinado por vários países, é proibido levar animais vivos e amostras que não sejam do nosso objeto de estudo (não podemos levar uma pedra, por exemplo). Ou seja, no nosso caso em particular, só podemos levar as amostras dos peixes, mas, as experiências têm de ser feitas cá. Este lugar é perfeito para se constatar e “sentir na pele” que todos precisamos e dependemos uns dos outros, direta ou indiretamente e que quando trabalhamos em comunidade e em prole de algo que acreditamos e preservamos, tudo se torna mais fácil, acessível e possível. É importante salientar que é um privilégio trabalhar neste continente e, poder viver e presenciar a capacidade de adaptação dos seres vivos que habitam este local inóspito, bem como dos humanos que por aqui passam (eu, inclusive)
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REIMUNE_#17: Dia de amostragem

7/2/2019

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Cármen Sousa, 07 FEV 2019, Ilha Antártica de King George
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Figura 30. Entrada (figura ao lado) e interior do contentor, onde se está a efetuar as experiências
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Figura 31. Recolha de amostras de peixes antárticos
A segunda etapa do plano experimental começou ontem e termina hoje. As experiências têm corrido bem, como era expectável. O dia está meio tempestuoso, com muita neve e vento forte, o que torna mais árduo o nosso trabalho no contentor (figura 30 e 31) e, ainda por cima hoje é um dia de amostragem. Isto significa que temos de passar mais horas cá fora e no cais da base chinesa. A maré tem estado alta e no início da experiência, a água, com a força do vento, praticamente “batia” à entrada do contentor. Mas, há que ver o lado positivo: há neve e gelo por todo o lado, sendo que não é preciso nenhuma máquina de gelo ou algum tipo de refrigeração para manipular e transportar as nossas amostras!!
​

E, para alegrar ainda mais a paisagem, tivemos a visita de dois leões-marinhos (figura 32)
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Figura 32. Leões-marinhos em Great Wall
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REIMUNE_#16: Happy Chinese New Year!

4/2/2019

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Cármen Sousa, 04 FEV 2019, Ilha Antártica de King George
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Hoje, 4 Janeiro 2019, é a passagem do ano chinês, também conhecido como “Spring Festival”, como mencionei anteriormente. O dia foi atarefado para os chineses pois estiveram a mudar a decoração para receber o novo ano. Após o almoço tocou-se o sino (figura 25) para dar as boas entradas ao ano novo, com muita sorte e felicidade e depois houve uma série de jogos tais como quizz (figura 26) e karaoke (figura 27), acompanhada de amendoins, batatas fritas, cerveja, sumo e bolachas. Toda a gente tinha de participar de alguma forma, então cantamos no karaoke. Definitivamente, a ciência é a nossa área!!!
​

O jantar foi de comemoração, com muita comida e bebida tipicamente chinesa como o licor de arroz, que se prolongou até o final do dia, com muita alegria (figura 28). E, para nossa surpresa, o ajudante do cozinheiro fez bolo!!!! O bolo era ligeiramente doce, tipo pão-de-ló com cobertura de chocolate (Adorei!!!) (figura 29).
Segundo o horóscopo chinês, entramos no ano do porco!! Gambé (brinde em chinês) ao ano do porco!!
Zhù dà jià xin nían kuài lè (desejo-vos um feliz ano novo)!!
O jantar foi de comemoração, com muita comida e bebida tipicamente chinesa como o licor de arroz, que se prolongou até o final do dia, com muita alegria (figura 28). E, para nossa surpresa, o ajudante do cozinheiro fez bolo!!!! O bolo era ligeiramente doce, tipo pão-de-ló com cobertura de chocolate (Adorei!!!) (figura 29).

Segundo o horóscopo chinês, entramos no ano do porco!! Gambé (brinde em chinês) ao ano do porco!!
Zhù dà jià xin nían kuài lè (desejo-vos um feliz ano novo)!!
Figuras 28. Jantar em comemoração ao ano do porco.
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Figura 29. Ajudante do cozinheiro a finalizar o bolo
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REIMUNE_#15: Há Peixe!

3/2/2019

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Cármen Sousa, 03 FEV 2019, Ilha Antártica de King George
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31.JAN.2019
Após alguns dias de espera, o chefe da base autorizou-nos a pescar! Nestes últimos dias tem nevado e o vento tem sido considerável, mas, hoje o “S. Pedro” está, também, do nosso lado!


O material de laboratório e reagentes já estão preparados para todo o plano experimental, tais como identificação de tubos, soluções, etc. A nossa experiência vai ser dividida em 3 etapas/amostragens pois, o espaço a nível de tanques bem como a mão-de-obra é limitante. A pesca de hoje permitiu que consigamos fazer a primeira etapa da experiência, no entanto vai ser necessário, pelo menos mais 1 dia de pesca até concluir o nosso objetivo (figura 24). Resumidamente, o objetivo principal é estimular o sistema imunitário destes peixes, com agentes patogénicos e, após um curto período sacrificá-los e retirar amostras biológicas ligadas à resposta imune, para analisar posteriormente no Centro de Ciências Marinhas do Mar e do Ambiente (CCMAR), localizado no Algarve (Portugal). 

É com satisfação que podemos afirmar que a próxima semana já está planeada e vai ser bem ocupada!!! ​
..........
03.FEV.2019
O mês de fevereiro já começou e a primeira etapa do plano experimental terminou! Yupiii!!!
Amanhã é a passagem do ano chinês e, por isso já sabemos que não vai ser produtivo, devido a todos os preparos para a festa. Esta festa denominada “Spring festival” é o evento mais importante para o povo chinês, época para conviver com a família, tal como a época natalícia para nós. Logo, escrevo mais pormenores do dia que se avizinha. Mas, uma coisa é certa, vamos ter de cantar karaoke!!!!
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REIMUNE_#14: Greenhouse

31/1/2019

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Cármen Sousa, 31 JAN 2019, Ilha Antártica de King George
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Figura 22.O interior da estufa (greenhouse).
Há um cantinho verdejante, onde crescem tomates “cherry”, cebolinho e outras especiarias, denominado estufa ou greenhouse (figura 22). Nesta pequena estufa em forma de casa, a temperatura e humidade estão elevadas, contrastando com as temperaturas baixas lá fora. Aqui se cultivam plantas e fruta, em pequena quantidade, em ambiente controlado. Quando começa a escurecer, já perto das 21h, as luzes de tom rosa e amarelo no seu interior contrastam com a paisagem exterior branca e, ao mesmo tempo escura (figura 23). Simplesmente espetacular!!!
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Figura 23. O exterior da estufa (greenhouse).
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REIMUNE_#13: À mesa com a comida chinesa!

30/1/2019

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Cármen Sousa, 28 JAN 2019, Ilha Antártica de King George
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Figura 18. Local para lavar e guardar o “kit” para refeição.
A rotina, bem como as regras diárias, fui descrevendo anteriormente. Mas, hoje decidi elucidar-vos quanto à alimentação diária. Foi-nos dado 2 taças, 1 copo e pauzinhos para as nossas refeições e no fim de cada uma, cada um tem de lavar e guardar o seu “kit” de refeição (figura 18). 

Quase todos nós já fomos a um restaurante chinês. No entanto, as comidas a que temos acesso no nosso país e noutros são mais ocidentalizadas, ou seja, mais adaptadas aos nossos gostos. A comida aqui também considero boa, mas, diferente do que vulgarmente se encontra nos restaurantes chineses. Normalmente ao pequeno-almoço (figura 19) servem tipos de pão chinês, com alguns recheios de ovo, carne ou legumes, noodles, por vezes uns pequenos pães de massa folhada, também com recheio de carne, legumes ou pasta de feijão e ovo. A sopa que costumam servir é de arroz e mais consistente, no qual se se quiser, pode-se adicionar cereais. Pontualmente, o cozinheiro coloca ovos cozidos com casca (é engraçado porque todos descascam o seu ovo), salsichas fritas e houve uma vez que fez um bolo tipo pão-de-ló e um panike com recheio de chocolate. Muito bom e aprovadíssimo!!! Há leite de vaca simples para quem quiser beber, chá em saquetas e café solúvel. O café solúvel, só nós os 3 é que praticamente consumimos. 

No almoço (figura 20) e jantar (figura 21), o que nunca falta é arroz branco e por vezes noodles para acompanhar, variando entre tofu, pato, borrego, frango, carne de porco e de vaca, camarão e peixe. A comida é, principalmente, guisada e frita, no qual juntam molho de soja, anis, gengibre, pimenta preta, malagueta, sementes de sésamo e óleo e talvez outra(s) especiaria(s) que me possa estar a falhar no paladar. Por vezes temos o tofu, carnes vermelhas e frango laminado salteados com pimentos, cogumelos, cebolinho e/ou bambu. As coxinhas e asinhas de frango costumam ser panadas ou fritas; o camarão é sempre com ovos mexidos e o peixe é servido com legumes. A sopa está sempre presente e também varia, apesar de ter alguma dificuldade em conseguir descrever a sua composição, mas são mais líquidas que as sopas que conhecemos. A que mais gosto, é uma sopa com tomate aos cubos, cebola e ovos mexidos e algumas levam bolas de carne ou tofu, cenoura e afins. Quanto a bebidas, varia de acordo com a disponibilidade: Coca-Cola, Sprite, sumo de pêssego, sumo de laranja. e água.

Em dias de festa, seja para dar as boas-vindas, despedidas, aniversários, etc., há uma panóplia de comida e normalmente são colocados em pratos individuais, em cada mesa e, depois cada um vai-se servindo na própria mesa. Fora essas alturas, é disponibilizados para todos em modo self-service e, de seguida, cada um se senta onde houver disponibilidade. Para a maior parte dos portugueses e eu incluída, os chocolatinhos, bolachinhas, rebuçados, bolinhos ou outro tipo de doces ou sobremesas não existem aqui, o que por vezes nos deixa com a sensação de que falta algo!! Claro que é tudo uma questão de hábitos e culturas, a cultura chinesa não é muito apologista de doces, ao contrário de nós, pelo que ficamos pela fruta!
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REIMUNE_#12: Xuelong

27/1/2019

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Cármen Sousa, 27 JAN 2019, Ilha Antártica de King George
O navio chinês “Xuelong”, que visitamos na Campanha Antárctica de 2017, embateu num iceberg e uma parte caiu na proa, ao que nos foi transmitido houve alguns feridos, mas não com gravidade e, o governo chinês ordenou o seu regresso à China, como segurança (figura 16 e 17). Entretanto a tripulação do navio veio para aqui, base chinesa e, vão ficar alguns dias. A maior parte deles vai regressar de avião e tem de aguardar…. Por cá a lotação está acima do aconselhado, com pessoas a dormir em colchões improvisados no chão dos pavilhões do edifício do refeitório e laboratório. Até os horários para as refeições agora são por turnos, para evitar demasiada confusão.
​
Entretanto, já conseguimos terminar as primeiras amostragens e, agora precisamos de pescar novamente para iniciar a experiência principal desta Campanha Antárctica. Infelizmente, com a chegada da tripulação e com esta pequena confusão instaurada, a equipa da base tem andado ocupada e, ao que tudo indica, nos próximos 3 dias não haverá saída para pescar. Voltaremos a aguardar por dias mais proveitosos!!
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REIMUNE_#11: Base Chilena “Escudero”

25/1/2019

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Cármen Sousa, 24 JAN 2019, Ilha Antártica de King George
O material e equipamento, que vinha a bordo do navio espanhol “Hesperides”, já foi descarregado, embora com uma alteração de planos, que condiciona algumas experiências que estão a decorrer com o Pedro Guerreiro, relacionadas com stress (o que é irónico!!), bem como a que ainda temos para iniciar, relacionada com o sistema imunitário. Apesar de já termos peixes para podermos dar início, falta-nos material essencial, como o material de dissecação para ser possível recolher amostras biológicas.
Bem, entre a decisão e o plano de como vamos ter acesso ao nosso material, fomos convidados pela equipa da base Chilena “Escudero” para um seminário. Assistimos a algumas apresentações e, também participamos, onde apresentamos (os três) alguns dos trabalhos que têm vindo a ser feitos aqui na Antártida (figura 11). A base chilena fica relativamente perto de onde estamos, a cerca de 30 minutos, a pé.
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Figura 13. Nós e alguns amigos chilenos, com quem colaboramos e, os “cachorros” no prato (que curiosamente, são bem tradicionais no Chile).

HABEMOS Material!!

​Yey!!! O tempo de espera terminou!!! Graças à ajuda da equipa chilena da base de Escudero foi possível termos o nosso material o mais atempadamente possível.
Assim, já conseguimos iniciar parte do plano experimental. Os próximos dias prometem ser bem ocupados com amostragens (figura 15)!!!
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Figura 15. Bancada improvisada para amostragem.
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    Os relatos ilustrados que publicamos nesta secção, são enviados pelos investigadores, quer durante a preparação das equipas para as missões, quer durante as atividades em campo ou em laboratório, quer fazendo um balanço dos resultados após finalizada a missão.

    A Campanha PROPOLAR 2018-2019, apoio as missões de 14 projetos nacionais, para realização de actividades de investigação na região do Ártico, da Antártida e em Laboratórios situados noutros países, com condições ainda não acessíveis em Portugal, para análise de amostras recolhidas nas regiões polares.

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