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Geoperm: cartografia Geológica da Meseta Norte da Peninsula de Fildes, King George Island

5/3/2015

 
Imagem
Área de trabalho – Meseta Norte - no topo da elevação.
ImagemContacto entre duas das principais formações aflorantes na Meseta Norte- os “aglomerados vulcânicos”, de aspecto granular, com vários clastos e de cor avermelhada, a que se sobrepõem os andesitos (rocha vulcânica maciça de grão fino).
A expedição científica que estamos a realizar na Ilha King George, uma ilha pertencente ao arquipélago das Shetland do Sul, Antarctica, tem dois objectivos principais:

O primeiro é a realização de um mapa geológico/litológico de pormenor (a uma escala 1/5000) numa região norte da Península de Fildes que tem a designação de Meseta Norte.

O segundo objectivo é recolha de um conjunto de amostras de rocha (temos um número máximo limite definido para 40 amostras, por questões logísticas, mas o número total de amostras a recolher irá ser fundamentalmente controlado pela variabilidade do tipo de rochas que iremos encontrar.

Este trabalho de campo irá contribuir para o desenvolvimento da investigação do permafrost. Dados científicos actualmente disponíveis indicam que o seu desenvolvimento está fortemente dependente das alterações climáticas, ou seja aquecimento global => fusão do permafrost. Este projecto do estudo do permafrost já está a decorrer sendo liderado pelo Gonçalo Vieira, do IGOT (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território) da Universidade de Lisboa, mas envolvendo cientistas brasileiros. Desde 2013 vários sectores, dentro da região que iremos estudar, que têm estado a ser monitorizados (através de perfurações superficiais do permafrost de modo a obter-se valores para as temperaturas dos solos e se estes solos degelam ou não nos períodos do verão). As características das rochas que iremos estudar (estamos numa zona totalmente formada por rochas ígneas do tipo vulcânicas, e assim interessa saber o tipo de rocha, se é uma rocha lávica (vulcanismo do tipo efusivo) ou ou rocha piroclástica (vulcanismo do tipo explosivo), o tamanho do grão das rochas vulcânicas piroclásticas, o grau de alteração e fracturação das rochas, etc… que no geral constituem as características físicas das rochas e que poderão controlar a evolução do permafrost. Os dados das características físicas das rochas  irão ser usados para estabelecer mapas de difusividade térmica de alta resolução (difusividade - capacidade que um material tem em transmitir uma variação de temperatura) que irão ser usados na modelação da distribuição do permafrost.

A campanha de amostragem das rochas vulcânicas aflorantes na Península de Fildes permitirá, posteriormente, a caracterização química e isotópica das mesmas. Paralelamente as rochas irão ser estudadas através do microscópio petrográfico para identificação das texturas e seus minerais constituintes que serão, posteriormente, analisados quimicamente através de uma técnica instrumental designada por Microssonda Electrónica. Esta caracterização geoquímica global das rochas e seus minerais constituintes permitirá caracterizar o tipo de vulcanismo ocorrente nesta região. O tipo de vulcanismo e a composição química dos magmas que dão origem às rochas vulcânicas estão intimamente relacionadas com o tipo de fronteira de placas onde ocorrem. Os magmas formados, por exemplo nas cristas médias oceânicas, que permitem a expansão dos oceanos e sua crusta oceânica, têm uma composição química e isotópica distinta dos magmas formados nas designadas zonas de subducção, onde ocorre o afundamento de uma placa sob outra (destruição das placas). A região das Ilhas Shetland do Sul onde se encontra incluída a ilha do Rei Jorge, que estamos a estudar, encontra-se numa situação em que ocorrem ambos os tipos de fronteiras de placa. Pretendemos, assim, estudar a contribuição dos diferentes processos do manto terrestre ocorrentes em cada fronteira de placas na geração das lavas destas ilhas antárcticas contribuindo, assim, para o conhecimento da evolução e diferenciação química e isotópica do manto terrestre.

Neste momento, a progressão dos trabalhos de campo é fortemente condicionada pelas condições atmosféricas. Mas, apesar disto, a cartografia geológica da Meseta está praticamente terminada. Após definição das distintas litologias aflorantes, resta-nos cartografar a região envolvente à Meseta e realizar a campanha de amostragem dos diferentes litotipos.

Pedro Ferreira,
Ilha de King George.


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