O nosso estado de espírito varia de acordo com a qualidade dos voos e do tempo. Tal como o Lourenço contou, ontem da parte da manhã, fizemos três voos, da parte da tarde, depois do update de software propusemo-nos a cobrir mais uma área com fotografia aérea. Como estava a ficar com nuvens baixas para o lado do monte Sejong, procurámos um local mais próximo daqui.
Escolhemos um local alto mais aplanado com um tapete de líquenes e musgos como área de aterragem. No final do voo, quando o ebee vinha para aterrar vimos e eBee desaparecer abaixo da área onde nós estávamos e como se diz em aviação borregámos imediatamente. Na segunda aproximação o comportamento foi o mesmo e tornámos a borregar por precaução. Acontece que a área da aproximação final incluía uma vertente sobre um vale, que tinha alguma neve, o que confunde um pouco os sensores do eBee na medição da aproximação ao solo. Nos próximos voos ainda teremos que ser mais criteriosos na escolha do local de aterragem. A opção para aterrar foi desviar a zona de aterragem para uns vinte metros ao lado e dessa vez lá conseguiu aterrar direito. Essa área não tinha vegetação mas sim, calhaus centimétricos, que vimos, depois, serem de arestas mais vivas. O drone aterrou bem, mas fez uma mossa o que implicou mais um dia de “hangar” para reparações. Bendita cola! É pena, porque hoje estava um dia perfeito para voar, sem vento e com uma visibilidade e tecto de nuvens raro na Antárctida marítima, além de uns balsâmicos 4ºC. Amanhã, permita o tempo, esperamos voar; hoje vamos para o campo para mais levantamentos DGPS. João Branco, Base King Sejong, Península de Barton, Ilhas Shetland do Sul, Antárctida Os comentários estão fechados.
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