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Realizada no dia 5 de Novembro de 2019, no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, a reunião de preparação da campanha PROPOLAR 2019-2020 teve como objetivo preparar as equipas de investigação portuguesas para as missões às regiões do Ártico e da Antártida, previstas para iniciar em Janeiro de 2020. Na qualidade de Vice-Presidente do IGOT e de Coordenador PROPOLAR, Eduarda Marques da Costa e Gonçalo Teles Vieira, respectivamente, deram aos boas vindas aos participantes.
Durante esta 9ª campanha, a equipa do PROPOLAR empenha-se para apoiar as missões ao terreno de 14 projetos de investigação, em diferentes áreas científicas, 9 na região da Antártida e 5 na região do Ártico. Sem logística própria nestas regiões polares, mas com equipas de investigação a desenvolver ciência de excelência, Portugal conta com diferentes parcerias e colaborações de programas polares de outros países. Na Antártida, o PROPOLAR usufruirá do apoio de Espanha, do Chile, da Coreia do Sul, da Bulgária e de Inglaterra. Na região do Ártico, os projetos decorrerão na Islândia e no Ártico Canadiano. A qualidade profissional das equipas é um fator de seleção determinante, mas a consciência para os riscos destas missões é uma responsabilidade de todos nós e a preparação e formação individual, é o elemento fundamental para o sucesso das nossas missões. É por isso que o PROPOLAR se empenha fortemente na consciencialização, na informação e na formação dos seus investigadores. A preparação das equipas PROPOLAR 2019-2020 beneficiou do apoio da Escola de Tecnologias Navais da Marinha e do brigada de montanha do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da Guarda Nacional Republicana, os quais transmitiram técnicas e conceitos fundamentais para a segurança individual e coletiva em ambientes marítimos e terrestres, respetivamente. Durante a tarde, com o Centro de Medicina Desportiva do Instituto Português do Desporto e Juventude e o Clube de _Reanimação Cárdio Respiratória, os investigadores praticaram activamente manobras de Suporte Básico de Vida e treinaram a utilização do desfibrilador externo automático, obtendo uma certificação do European Resuscitation Council (ERC). A apreensão destas técnicas e a consciência de que com elas se pode salvar uma vida, são fundamentais não só em regiões remotamente isoladas, onde o acesso aos hospitais mais próximos pode estar a centenas ou mesmo milhares de quilómetros, mas também no nosso dia a dia, com um amigo, um familiar ou qualquer outra pessoa ao nosso lado. Agradecemos a todos, pelo apoio, pela colaboração e pelo forte empenho! |
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Setembro 2024
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