DIÁRIOS DE CAMPANHA
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DIÁRIOS DAS ATIVIDADES DE CAMPO DOS PROJETOS DURANTE A CAMPANHA PROPOLAR 2016-2017
24 de Fevereiro de 2017, No próximo dia 28 de Fevereiro, inicia-se a Campanha Ártica Portuguesa 2016-17, que levará 9 investigadores portugueses a várias regiões do sub-Ártico e Ártico, Umiujaq e Kuujjuarapik no Canadá, Svalbard e Andenes na Noruega, Gronelândia e Islândia. A campanha permitirá o desenvolvimento de 6 projetos em áreas científicas variadas, em que a questão das alterações climáticas é subjacente a quase todos. A Campanha Ártica Portuguesa 2016-17 que se desenrolará até Agosto de 2017, é financiada pelo Programa Polar Português (PROPOLAR), através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES). Estes projetos nacionais na região do Ártico são coordenados por 6 universidades e centros de investigação públicos, principalmente nas áreas das ciências da atmosfera, biológicas, da química, do ambiente e da Terra. Os projetos apoiam-se em colaborações estabelecidas pelos investigadores com instituições de investigação internacionais, como o South Iceland Research Centre, o Norwegian Polar Institute for Climate Change Studies in the Arctic, o Greenland Institute of Natural Resources, o Centre d'Études Nordiques, Environment and Climate Change Canada e o Andøya Space Center. Os projetos são os seguintes: PERMACHEM II - Biogeoquímica do carbono, enxofre e contaminantes em lagos de termocarso em condições de inverno, Coordenador: João Canário (Centro de Química Estrutural, Instituto Superior Técnico – CQE/IST-ULisboa); GEOWHIMBREL II - Efeitos de migração de longa distância no fitness dos indivíduos, Coordenador: José Alves (Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, Universidade de Aveiro - CESAM-UAveiro); NITRONICE - Biogeoquímica do Azoto no Oceano Ártico: Processos e Comunidades, Coordenador: Catarina Magalhães (Interdisciplinary Centre of Marine and Environmental Research, Universidade do Porto - CIIMAR-UPorto; NORTHGRASS - Metabolismo do carbono e do azoto da erva marinha Zostera marina no limite norte da sua distribuição (Gronelândia), Coordenador: Ana Isabel Alexandre (Centre for Marine Sciences, Universidade do Algarve - CCMAR-UAlg); POLARUBI 2017 - Análise individual de partículas aerossóis atmosféricas a norte do Círculo Polar Ártico, Coordenador: Sandra Mogo (Universidade da Beira Interior – UBI); SHRUBIFLY - Análise através de deteção remota de mudanças no terreno e na vegetação em bacias de lagos de termocarso (Whapmagoostui - Kuujjuarapik, Hudson Bay, subártico canadiano), Coordenador: Gonçalo Vieira (Centro de Estudos Geográficos, Instituto de Geografia e Ordenamento do território, Universidade de Lisboa - CEG/IGOT-ULISBOA); Portugal beneficia assim das excelentes condições das regiões polares como pontos de vantagem para o desenvolvimento da ciência portuguesa, da investigação e de tecnologias de ponta, em áreas e temas científicos que permitem realizar ciência de excelência, num contexto de colaboração internacional.
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