O nosso equipamento começa a estar todo pronto para ser utilizado no campo, só que não pára de nevar desde que chegámos aqui a Barton no dia 6 de Fevereiro. Durante toda a noite de 7 para 8, caiu um forte nevão, a neve chegou nalgumas partes a ter mais de 50 cm de altura, e com ventos a rondar os 60-70 km/h, uma verdadeira tempestade mesmo. Não é pois possível sair para a rua nem fazer o trabalho de campo planeado nestas condições. E mesmo depois de parar de nevar será preciso esperar mais algum tempo para que a neve comece a fundir e a mostrar os solos e a vegetação que queremos analisar e captar remotamente em imagens.
No domingo dia 9, à tarde, decidimos fazer a primeira saída de campo. Estava a nevar, mas sem vento, e as previsões apontavam para bom tempo. E em bom tempo o fizemos, sempre junto à costa, com a neve a chegar até à beirinha do mar fizemos o reconhecimento parcial do caminho que pretendemos fazer nos próximos dias para se chegar às regiões da península de Barton com maior biodiversidade e onde iremos fazer os primeiros voos com o hexacóptero, e que não visitámos na campanha do ano passado. Não chegámos ao fim porque a neve acumulada nalgumas vertentes a meio do percurso era tanta que não permitia a sua passagem em condições de segurança. Mas foi excelente sairmos para a rua e aproveitarmos também as fantásticas paisagens desta península que, por causa dos fortes nevões dos últimos dias, estão praticamente todas brancas. E no regresso à base o sol deu um ar de sua graça e, pela primeira vez desde de que aqui chegámos, não ficou escondido atrás das nuvens, ficando as vistas ainda mais fantásticas e os cartões das máquinas fotográficas ainda mais cheios. Pedro Pina, Base de King Sejong, Península de Barton Os comentários estão fechados.
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